"As Leis que regem a Natureza são constante apelo ao homem
que sabe investigar e deseja progredir.
Qualquer transgressão em referência aos seus códigos soberanos
resulta em falta que se impõe como necessidade de reparação.
Ninguém se lhes escapa.
Cada criatura age conforme a sua própria natureza, os seus
atavismos espirituais, constituindo-lhe dever libertar-se dos negativos,os primitivos, os que o atam às expressões da sensualidade
de variada gama, iniciando outras experiências que se harmonizem
com a parte divina no imo adormecida.
Isto lhe ensejará a aquisição da sabedoria, emulando-o sempre
ao aprimoramento do caráter.
*
Um dos métodos eficientes para o desiderato é o do conhecimento
que liberta da ignorância, do medo, do egoísmo e da avareza.
O passo imediato é a ação, o cumprimento dos deveres que
enobrecem, embora se apresentem humildes e insignificantes, sem
avançar o passo para realizar os labores do próximo, porque projetam
a personalidade e promovem o orgulho, ou manter-se impassível
diante da vida.
*
É melhor que a desencarnação te alcance no cumprimento dos
deveres do que te encontre na ociosidade dourada, na existência
frívola e perfumada.
O hábito do serviço promoverá os teus valores morais, não
obstante, muitas vezes, faças o que não desejas e não consigas
realizar o que almejas.
Isto é natural, porque resulta dos acúmulos produzidos em outras
existências corporais, que criaram os condicionamentos cujo
impositivo tens que arrebentar.
A esta impulsão, o desrespeito à ordem, chamas de tentação,
qual nuvem que obscurece o Sol ou fumaça que se desprende da
labareda.
Certamente o Sol e o fogo sobrepõem-se aos aparentes impedimentos
pela força intrínseca de que se constituem.
Assim também o denodo e a intensidade das tuas aspirações
elevadas vencerão esses inimigos, abrindo-te campo de realizações
em programas mais felicitadores.
*
O Apóstolo Paulo, embora de elevada estirpe espiritual, sofreu
a injunção de ser tentado a fazer o que não queria, enquanto,
se esforçando, não conseguia fazer sempre o que desejava.
Perseverando e desafiando-se, porém, superou-se, de tal forma,
que deixou de ser ele próprio, para que o Cristo n’Ele vivesse."
("Momentos de Meditação", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
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