“Assim toda árvore boa produz bons frutos”.
–
Jesus.
(Mateus, 7:7)
“Venho, meus irmãos e meus amigos, trazer-vos o meu
óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente, pela senda do
aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela
união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a
regeneração”.
(ESE, Cap.
16, 14.)
"Muitas vezes, criticamos o dinheiro, malsinando-lhe a
existência, no entanto, é lícito observá-lo através da
justiça.
O
dinheiro não compra a harmonia, contudo, nas mãos da caridade, restaura o
equilíbrio do pai de família, onerado em dívidas
escabrosas.
Não compra o sol, mas nas mãos da caridade, obtém o
cobertor, destinado a aquecer o corpo enregelado dos que tremem de
frio.
Não compra a saúde, entretanto, nas mãos da caridade,
assegura proteção ao enfermo desamparado.
Não compra a visão, todavia, nas mãos da caridade,
oferece óculos aos olhos deficientes do trabalhador de parcos
recursos.
Não compra a euforia, contudo, nas mãos da caridade,
improvisa a refeição, devida aos companheiros que enlanguescem de
fome.
Não compra a luz espiritual, mas, nas mãos da caridade,
propaga a página edificante que reajusta o pensamento a tresmalhar-se nas
sombras.
Não compra a fé, entretanto, nas mãos da caridade,
ergue a esperança, junto de corações tombados em sofrimento e
penúria.
Não compra a alegria, no entanto, nas mãos da caridade,
garante a consolação para aqueles que choram, suspirando por migalha de
reconforto.
Dinheiro em si e por si é moeda seca ou papel
insensível que, nas garras da sovinice ou da crueldade é capaz de criar o
infortúnio ou acobertar o vício.
Mas o dinheiro do trabalho e da honestidade, da paz e
da beneficência, que pode ser creditado no banco da consciência tranquila, toda
vez que surja unido ao serviço e à caridade, será sempre bênção de Deus, fazendo
prodígios."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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