"A
grandeza do amor repousa invariavelmente na conjugação do verbo servir.
-o-
Sem
atividade incessante no bem, não conseguiremos derramar os valores do coração.
A
própria natureza é um livro aberto nesse sentido.
Tudo,
em torno de nós, é um cântico de trabalho em doações da Eterna
Bondade que se evidencia no mundo, de mil modos diferentes em cada instante de
nossa vida...
Por
amar, em nome do Pai Misericordioso,
serve
o sol, sustentando todas as criaturas;
serve
o chão, nutrindo a sementeira;
serve
a nuvem, criando a chuva benéfica;
serve
o vento, a serviço de abençoadas fecundações;
serve
a árvore, para que o bem-estar do homem se consolide;
serve
a flor, preparando a colheita;
serve
a fonte, socorrendo a terra necessitada;
serve
a pedra, garantindo a segurança do lar;
serve
o pássaro, cooperando com o lavrador;
serve
o mar, serve o rio, serve o adubo, serve o fogo...
Forças
de Deus amparando a Humanidade ajudam em silêncio, sem retribuição e sem
queixa...
Tudo
porque o Divino Amor é devotamento, carinho, providência, abnegação...
-o-
Se
desejas partilhar o concerto das bênçãos divinas, ama e serve, sem cogitar de
ser amado e sem a expectação de ver-se servido...
-o-
Quem
ama realmente nada pede, nada reclama, nada exige e nada procura senão a
alegria do objeto amado, para que o amor se estenda, a multiplicar-se, soberano
e sem fim.
-o-
Enquanto
esperas o manto ilusório das considerações humanas, teu amor sofre a vizinhança
da vaidade.
Enquanto
aguardas a compreensão dos outros, o teu amor experimenta a inquietante
aproximação do egoísmo...
Ama
simplesmente.
Ajuda
sem paga.
Dá
sem reclamação.
Auxilia
sem exigência.
E,
servindo cada vez mais, serás um dia surpreendido, em pleno campo de trabalho,
pelo Divino Servidor que te converterá com a sua luz em nova luz para a Terra e
para os Céus."
(“Instrumentos do Tempo”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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