1ª. Parte, Cap. VII, item 17, de “O Céu e o Inferno”, de Allan
Kardec.
"Trazes hoje as vísceras doentes, compelindo-te aos aborrecimentos
de incessante medicação.
Elas, porém, se fizeram
assim, à força de suportarem ontem os teus próprios abusos nos venenos da mesa.
-x-
Trazes hoje o corpo mutilado,
obrigando-te a movimentos de sacrifício.
Tens, no entanto, o carro
físico desse modo por lhe haveres gasto, ontem, esse ou aquele recurso em
corridas e delinquências.
-x-
Trazes hoje o cérebro
hebetado, dificultando-te as expressões.
Mas isso acontece porque,
ontem, mergulhavas a própria cabeça em clima de trevas.
-x-
Trazes hoje a carência
material por sentinela de cada dia.
Contudo, ontem atolavas o
coração no supérfluo, articulado com o pranto dos infelizes.
-x-
Trazes hoje, na própria casa,
a presença de certos familiares que te acompanham à feição de verdugos.
Entretanto, são eles credores
de ontem, que surgem, no tempo, pedindo contas.
-x-
Todos somos capazes de fazer
o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje, podemos avaliar o ponto
de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado, clareando o
futuro.
Perfeição é a meta.
Reencarnação é o caminho.
E toda falha, na direção de
obra perfeita, exige naturalmente corrigenda a recomeço."
Sem comentários:
Enviar um comentário