quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"QUANDO?"

"O que fazes com o teu tempo disponível?
       Quantos minutos ociosos te sobram, a cada dia?
       Não os preenchas com inutilidades.
       Nem simules ocupações estéreis, adiando o que, há muito, te espera o concurso das mãos.
       Liberta-te da teia do comodismo que te enreda o espírito.
       Não refaças o que já fizeste um sem-número de vezes, fugindo de fazer o que te espera o inusitado esforço no bem que nunca fizeste.
       Há quanto vens adiando a leitura da obra que adquiriste?
       Que desculpa articularás hoje para não visitares o amigo acamado?
       Com que te envolverás para, mais uma vez, afastar da cabeça a ideia de promover a doação do que te é supérfluo?   
       Quando te decidirás a atravessar a rua e conhecer a instituição assistencial que se segue defronte à tua casa?
       Quando responderás aquela carta de um familiar que solicita notícias tuas?
       Já te olhaste no espelho e viste quanto o tempo tem passado por ti?"
(“Dias melhores”, Irmão José/ Carlos A. Baccelli)


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