"Sabe você que intriga e queixa, no fundo, são resíduos de doenças da alma, comparáveis a certas culturas microbianas que decorrem de infecções no corpo.
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Lamentação e pessimismo podem alastrar-se através de contágio mental.
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Um alarme falso assemelha-se ao estopim curto que suscita a explosão da calamidade, capaz de ocasionar a morte e a dilapidação física de muitas pessoas; a frase cochichada em que se expressam a leviandade e a maledicência, ao arrastar-se, de casa em casa, é também suscetível de ser o veneno que arrase ou prejudique existências numerosas.
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Previna-se contra o risco, neutralizando no silêncio qualquer tóxico verbal que alguém lhe esteja administrando.
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Nesse trabalho de imunização, comece refletindo que todos somos espíritos imortais e que, um dia, todos nos reencontraremos uns com os outros.
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Aceite os agressores por irmãos enfermos necessitados de tratamento espiritual no pronto-socorro da oração.
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Compreenda que nós todos, os espíritos ainda vinculados à evolução terrestre, somos igualmente passíveis de erro.
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Desculpe qualquer ofensa, seja de quem for ou venha de onde vier.
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E continue trabalhando de consciência tranquila, reconhecendo o nosso dever de tolerar os comentários doentes, nas trilhas do cotidiano, com a certeza de que, no mundo, por enquanto, as conversações infelizes fazem parte do inevitável."
(André Luiz, na obra “Busca e acharás”, Emmanuel e André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
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