"Se já pudeste receber o amparo do
Espiritismo, sustenta a obra espírita, a fim de que a obra espírita
continue auxiliar.
Não sonegues o ensino que entesouras, nem fujas do bem
que podes fazer.
Quantos esperam de alguém um aviso fraterno, uma palavra
de entendimento, um livro tonificante ou um gesto de apoio, para evitar a queda
iminente!...
Compadeces-te dos enfermos e dos famintos e repartes com
eles as migalhas do bolso e os recursos do prato. Pensa também nos necessitados
da alma, que caminham na Terra em penúria do coração!
Reflete nas aflições que se escondem sob os rituais da
etiqueta; nos calvários endinheirados; nas obsessões ardilosamente embutidas na
inteligência; no desânimo dos bons; nas dores bem trajadas; nos remorsos
enquistados na consciência; nos males ocultos; e no desespero dos que revolvem
as cinzas, procurando um sinal de sobrevivência dos entes amados que se
despediram na morte...
Muitos daqueles que julgas embriagados de alegria trazem
no peito um vaso de lágrimas e muitos daqueles outros que imaginas realizados,
tão-só porque os viste pelas lentes da fama, carregam dificuldades e provações,
mendigando socorro espiritual.
É que há sombras e sombras. Para repelir as que assaltam
os olhos basta o conhecimento da luz, mas para dissipar as que envolvem a alma
será preciso a luz do conhecimento.
Deixa, assim, que o Espiritismo — a refletir o sol do
Evangelho — ilumine a vida, através de ti.
Para isso, não te dês a qualquer
exigência.
Fala o conceito espírita em momento adequado; estende a
página espírita com a espontaneidade de quem alivia o sedento na fonte de água
pura; testemunha a convicção espírita, no regozijo ou no sofrimento; e oferece o
exemplo espírita na vivência dos princípios que amamos, em trabalho e paciência,
compreensão e humildade.
O apostolado de Allan Kardec é a restauração do
Cristianismo simples e claro, em que Jesus procura o povo e o povo encontra
Jesus.
Corações em prece e mãos em
serviço!...
Se já nos foi possível receber o concurso do
Espiritismo, apoiemos a obra espírita, a fim de que a obra espírita continue a
auxiliar."
(André Luiz, na obra “Estude e Viva”, Emmanuel e André Luiz /Francisco Cândido Xavier e Waldo
Vieira,
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