"Construíste palácios que assombram
a Terra; entretanto, se me largas ao relento, porque me faltem recursos para
pagar hospedagem, é possível que a noite me enregele de
frio.
*
Multiplicaste os celeiros de frutos e cereais,
garantindo os próprios tesouros; contudo, se me negas lugar à mesa, porque eu
não tenha dinheiro a fim de pagar o pão, receio morrer de
fome.
*
Levantaste universidades maravilhosas, mas, se me fechas
a porta da educação, porque eu não possua uma chave de ouro, temo abraçar o
crime sem perceber.
*
Criaste hospitais gigantescos; no entanto, se não me
defendes contra as garras da enfermidade, porque, eu não te apresente uma ficha
de crédito, descerei bem cedo ao torvelinho da morte.
*
Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não
tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje
cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do
caçador.
*
Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de
mim!...
Ajuda-me hoje para que eu te ajude
amanhã.
Não te peço o máximo que alguém talvez te venha a
solicitar em meu benefício...
Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu
possa viver e aprender."
(Meimei, na obra“Luz no Lar”, Espíritos Diversos/Francisco
Cândido Xavier)
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