segunda-feira, 6 de abril de 2015

"PEQUENINOS"

        “Em verdade vos digo que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança nele não entrará.” — JESUS —MARCOS, 10:15.
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          “A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como humildade.” — Cap. VIII, 3. ESE.

       "No mundo, resguardamos zelosamente livros e pergaminhos, empilhando compêndios e documentações, em largas bibliotecas, que são cofres fortes do pensamento.
       Preservamos tesouros artísticos de outras eras, em museus que e fazem riquezas de avaliação inapreciável.
       Perfeitamente compreensível que assim seja.
       A educação não prescinde da consulta ao passado.
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       Acautelamos a existência de rebanhos e plantações contra flagelos supervenientes, despendendo milhões para sustar ou diminuir a força destrutiva das inundações e das secas.
       Mobilizamos verbas astronômicas, no erguimento de recursos patrimoniais, devidos ao conforto da coletividade, tanto no sustento e defesa das instituições, quanto no equilíbrio e aprimoramento das relações humanas.
       Claramente normal que isso aconteça.
       Indispensável prover às exigências do presente com todos os elementos necessários à respeitabilidade da vida.
       Urge, entretanto, assegurar o porvir, a esboçar-se impreciso, no mundo ingênuo da infância.
       Abandonar pequeninos ao leu, na civilização magnificente da atualidade, é o mesmo que levantar soberbo palácio, farto de viandas, abarrotado de excessos e faiscante de luzes, relegando o futuro dono ao relaxamento e ao desespero, fora das portas.
       A criança de agora erigir-se-nos-á fatalmente em biografia e retrato depois. Além de tudo, é preciso observar que, segundo os princípios da reencarnação, os meninos de hoje desempenharão, amanhã, junto de nós, a função de pais e conselheiros, orientadores e chefes.
       Não nos cansemos, pois de repetir que todos os bens e todos os males que depositarmos no espírito da criança ser-nos-ão devolvidos."

(“Livro de Esperança”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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