"Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem
provocar alarido ou perturbações. O templo é local previamente escolhido para
encontro com as Forças Superiores.
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Dedicar a melhor atenção aos
doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido
o justo respeito ao lar da oração. Os atos da criatura revelam-lhe os
propósitos.
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Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de
interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e
desequilíbrios vários. O silêncio favorece a ordem.
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Com
espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para
visitantes e pessoas fisicamente menos capazes. O exemplo do bem começa nos
gestos pequeninos.
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Coibir-se de evocar a presença de determinada
entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera
Superior no que tange ao bem geral. A harmonia dos pensamentos condiciona a paz
e o progresso de todos.
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Acostumar-se a não confundir preguiça ou
timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e
valor. A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.
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Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos
que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos
meios religiosos. Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as
civilizações terrenas.
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Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas
conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se,
inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados
espíritas. Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.
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Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas,
peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que presentam, de
vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada
a todo o custo."
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“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu
no meio deles.”
Jesus. (Mateus, 18:21.)
("Conduta Espírita", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
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