"Indispensável não esquecer que podes auxiliar a ti mesmo, através do amparo que dispenses aos outros.
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Ocasiões aparecem, nas quais um simples grito ou uma queixa velada podem ser os dispositivos abertos a tumultos e sofrimentos sem conta.
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Se a nossa agressividade é suscetível de exageros, aprendamos a corrigi-la para que não venhamos a desencadear explosões de azedume ou de cólera naqueles que amamos.
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Se consegues suportar a moléstia que te aflige, não lhe dramatizes os sintomas para que a paz não se perca no ambiente em que vives.
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Todo estado mental é contagioso, através da palavra em que se expressa.
Comunicamos o que sentimos tanto quanto nos é possível doar do que somos e temos.
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Muitas vezes, a criatura na Terra implora o Socorro Divino, derrubando os apoios humanos que a Divina Providência lhe ergueu no caminho para que lhe sirvam de escora em momentos justos.
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Auxilia a ti mesmo para que os outros te possam auxiliar.
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Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.
Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos alegria e esperança onde estivermos.
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Quantos te estimem a presença, compartilham-te o modo de ser.
Falam do que dizes, conduzem para a frente os sentimentos que nutres e reagem aos teus impulsos, conforme as tuas próprias ações.
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Quando pedires a Deus determinado tipo de amparo, não te esqueças de que Deus se manifestará por aqueles com os quais te cercou as trilhas da existência.
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Conservas os corações amigos por bênçãos do Céu, seguindo-te os passos.
Não lhes cries problemas para que não se perturbem, nem lhes imponhas inquietações capazes de induzi-los ao desespero.
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“Ajuda-te e Deus te ajudará” — ensina a antiga sabedoria, mas, na maioria de nossas petições e requerimentos, é imperioso ajudar aos outros, em nome de Deus, para que, em nome de Deus, também os outros nos possam auxiliar."
(“Inspiração”, Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)
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