"Tóxico imobilizador, o
desânimo se insinua suavemente, dominando as reservas da coragem e submetendo o
combatente à sua ação perturbadora.
Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo e
mal-estar, que se agrava, qual invasor que conquista passo a passo os espaços
abandonados à sua frente.
O
desânimo é inimigo covarde que ceifa mais vidas do que o câncer, pelos
resultados que logra na economia do comportamento
humano.
-x-
Quando sentires a insinuação do desânimo, ciciando-te
falsos motivos para que abandones a peleja, ou a postergues, ou a desconsideres,
tem cuidado.
Usa a
razão e expulsa-o da casa mental.
Às
vezes, se te apresenta na condição de mágoa defluente de qualquer incompreensão
sofrida e, noutras ocasiões, em forma de exaustão de forças, que deves superar,
mediante mudança de atitude mental e de atividade
física.
-x-
A
marcha do tempo é inexorável.
De
qualquer forma, as horas se sucedem.
Utiliza-as de maneira condigna, mesmo que a peso de
sacrifícios.
Quando transpuseres a barreira da dificuldade,
constatarás a vantagem de haver perseverado, descobrindo-te rico de paz, face
aos tesouros de amor e realização que adquiriste.
Motivo algum deve servir de apoio para o
desânimo.
Tudo,
na vida, constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e
na glória do bem."
(“EPISÓDIOS DIÁRIOS”, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
Sem comentários:
Enviar um comentário