“Escrevi-te
confiando na tua obediência, sabendo
que ainda
farás mais do que te digo”.
Paulo
(Filemon, 1:21)
"Escrevendo ao companheiro, Paulo não afirma confiar na
inteligência que pode envaidecer-se e desgovernar-se.
Nem
na força que induz à mentira.
Nem
no entusiasmo suscetível de enganar a si próprio.
Nem
no desassombro que, muita vez, é simples temeridade.
Nem
no poder capaz de iludir-se.
Nem
na superioridade que costuma desmandar-se no orgulho.
O
apóstolo confia na obediência.
Não
na passividade-cegueira que alimenta a discórdia e o fanatismo, mas na
compreensão que se subordina ao trabalho por devotamento ao bem de todos,
enxergando na felicidade alheia a felicidade que lhe é
própria.
Para
que atinjas a comunhão com o Senhor não é necessário te consagres ao incenso da
adoração, admirando-o ou defendendo-o.
Obedece-lhe. Seguindo-lhe as recomendações aperfeiçoarás
a ti mesmo pela cultura e pelo sentimento e terás contigo o amor e a lealdade, a
harmonia e o discernimento, a energia e a brandura que garantem a eficiência do
serviço a que foste chamado.
Saibamos, pois, obedecer ao Senhor em nosso mundo íntimo
e aprenderemos a fazer mais pela vida do que a vida espera de
nós."
(“SEGUE-ME!...”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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