sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"FÉ QUE TRANSFORMA"

"O cepticismo que grassa, dominador, de certo modo está presente no comportamento de muitas pessoas que se movimentam nos arraiais da fé.
       Disfarçado de “crítica construtiva”, leva inúmeras criaturas a arremeterem contra outras, destruindo com os camartelos da impiedade as construções que não compreendem.
       Nas Entidades a que se filiam, essas pessoas assumem uma postura formal, que os atos contradizem no dia-a-dia.
       Participam dos cultos religiosos com fervor, não raro, aparente, logo retornando aos comportamentos que negam a crença a que se vinculam.
       Em nome da religião prosseguem conquistando o mundo e se apresentam com uma crueldade inimaginável em relação aos que tomam como inimigos.
       É certo que, em todas as épocas, foi assim. No entanto, os esforços da cultura, da ética e da civilização poderiam haver logrado resultados mais positivos, o que, lamentavelmente, não aconteceu.
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       Os que se apoiam na razão, aceitando os postulados espirituais por experiência pessoal que a lógica afirma, têm o dever de superar essa conduta ambígua.
       É certo que o homem tem o direito de discorda e o dever de laborar em favor da verdade. Todavia, não lhe é lícito brandir a espada de combatente impiedoso, seguindo ao campo, para ferir e esmagar.
       Quando o indivíduo se desarmar da prepotência e se conscientizar, realmente, dos objetivos da vida, agirá com maior correção, coerente com os objetivos que busca alcançar.
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       As palavras eloquentes chamam a atenção e sensibilizam, mas os exemplos são os que conquistam e convencem.
       Por isso, a aquisição da fé espírita proporciona paz interior, enquanto liberta o homem das paixões de grei, de casta, de raça e de ideologias escravizadoras.
       Indispensável que cada um realize a avaliação periódica em torno do comportamento, para o prosseguimento correto das ações.
       Não foi por outra razão que o apóstolo Tiago afirmou: “Fé sem obras é estéril” e Allan Kardec acentuou que “a transformação moral do homem para melhor” é o atestado legítimo do seu valor e da sua fé."
(“Luz da Esperança”, Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)
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