"Enquanto alimentamos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estamos sob
os choques de retorno das nossas próprias criações, dentro da
vida.
*
As dores que recebemos são a
colheita dos espinhos que arremessamos.
*
Agora ou amanhã, recolheremos sempre
o fruto vivo de nossa sementeira.
Há plantas que nascem para o serviço
de um dia, quais os legumes que aparecem para o serviço da mesa, enquanto outras
surgem para as obras importantes do tempo, quais as grandes árvores, nutridas
pelos séculos, destinadas à solução dos nossos problemas de
moradia.
*
Assim também praticamos atos, cujos
reflexos nos atingem, de imediato, e mobilizamos outros, cujos efeitos nos
alcançarão, no campo do grande futuro.
*
Em razão disso, enquanto falhamos
para com as Leis que nos regem, estamos sujeitos ao tacão da
justiça.
*
Só o amor é bastante forte para
libertar-nos do cativeiro de nossos delitos.
*
A Justiça edifica a
penitenciária.
O amor levanta a
escola.
A justiça tece o
grilhão.
O amor traz a
bênção.
Quem fere a outrem encarcera-se nas
consequências lamentáveis da própria atitude.
Quem auxilia adquire o tesouro da
simpatia.
Quem perdoa
eleva-se.
Quem se vinga desce aos
despenhadeiros da sombra.
*
Tudo é fácil para aquele que cultiva
a verdadeira fraternidade, porque o amor pensa, fala e age, estabelecendo o
caminho em que se arrojará, livre e feliz, à alegria da Vida
Eterna.
*
Quem deseje, pois, avançar para a
Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o céu da liberdade ou o inferno
da condenação residem, na intimidade de nossa própria
consciência.
*
Por isso mesmo, o Mestre Divino
ensinou-nos a pedir na oração dominical: — Pai, perdoa as nossas dívidas, assim
como devemos perdoar aos nossos devedores.”
(“Indulgência”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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