sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"HUMANIDADE REAL"


                         “...Eis o Homem!”- Pilatos. (João, 19:5.)

          "Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre...
          Nem banquete, nem púrpura.
          Nem aplauso, nem flores.
          Jesus achava-se diante da morte.
          Terminava uma semana de terríveis flagelações.
          Traído, não se rebelara.
          Preso, exercera a paciência.
          Humilhado, não se entregou a revides.
          Esquecido, não se confiou à revolta.
          Escarnecido, desculpara.
          Açoitado, olvidou a ofensa.
          Injustiçado, não se defendeu.
          Sentenciado ao martírio, soube perdoar.
          Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança.
          Mas, exibindo-o, diante do povo Pilatos não afirma: - Eis o condenado, eis a vítima!
          Diz simplesmente: - “Eis o Homem!”
          Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana.
          Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas  morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real."

(“Fonte Viva”,  Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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