"(...)— Regra da Laranja? Nunca escutei falar dela!
—Ora, meu amigo, claro que já escutou. É aquela que fala que uma laranja estragada no meio da caixa costuma acelerar o apodrecimento das demais.
Lembrando-se de que já conhecia, Magnus balançou a cabeça e deixou que o instrutor continuasse:
— Assim, graças à regra da laranja, a maioria dos membros da família que se vê na condição de possuir, entre seus integrantes, uma pessoa difícil, intransigente, faladeira, mentirosa, intrigueira, maledicente, xingadora, ao invés de manter a qualidade dos valores e virtudes elevadas, prefere resvalar para o mesmo padrão de insanidade e, assemelhando-se à laranja podre, começa a apodrecer igualmente, tornando mais escancarado o ambiente da casa aos invasores que poluem os pensamentos e sentimentos, instaurando o desajuste geral como lei de convivência.
Por isso é que o mundo espiritual não se cansa de aconselhar a oração em família, semanalmente, como fonte de reequilíbrio e de higienização das vibrações do ambiente, atividade esta que deve ser feita de maneira natural com aqueles que aceitem dela participar."
("Despedindo-se do Terra", Lucius/André Luiz Ruiz)
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