"Estendei vosso braço às filhas dos pais anônimos, ou dos lares desprotegidos da fortuna!... Abracemo-nos com os miseráveis, repartamos nosso pão para mitigar a fome alheia! Trabalhemos pelos pobres e pelos desgraçados, pois a caridade material, tão fácil de ser praticada, nos levará ao conhecimento da caridade moral que nos transformará em verdadeiros discípulos do Cordeiro. Amemos muito!... Todos os apóstolos do Senhor são unânimes em declarar que o bem cobre a multidão de nossos pecados! Toda vez que nos desprendemos dos bens deste mundo, adquirimos tesouros do Alto, inacessíveis ao egoísmo e à ambição que devoram as energias terrestres. Convertei o supérfluo de vossas possibilidades financeiras em pão para os desgraçados. Vesti os nus, protegei os òrfãozinhos! Todo o bem que fizermos ao desamparado constitui moeda de luz que o Senhor da Seara entesoura para nossa alma. Um dia nos reuniremos na verdadeira pátria espiritual, onde as primaveras do amor são infindáveis. Lá, ninguém nos perguntará pelo que fomos no mundo, mas seremos inquiridos sobre as lágrimas que enxugamos e as boas ou más ações que praticamos na estância terrena."
(“50 anos depois”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier, Cap. VI)
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