"A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos
mora a violência." Pv. 10, v. 11.
"A palavra é parcela de
energia oriunda da mente, que se acumula nas almas, por lei dos afins. E ela,
educada, realiza permuta entre os seres, que enriquecem a vida, por força do
amor.
O ser humano pensa, reflete e
fala. E a força espiritual disciplina o verbo, para que ele cresça; no
progresso, esplenda o Espírito em busca de outros dons.
A boca do homem evoluído e,
verdadeiramente, manancial de vida. Os sons articulados pela fala se harmonizam
com as leis de Deus, dando esperança, otimismo, alegria, saúde e paz a todos
que os ouvem. É música superior, senão orquestra divina, a fluir dos lábios.
As palavras também são
comparadas às armas perigosas; quando partem dos lábios de homens violentos,
são punhais que ferem, e corrosivos que destroem.
Quem já se entregou ao
aprimoramento da palavra é consciente do dever. E procura ser manso, justo,
honesto, caridoso, e sempre é dado ao cumprimento das leis, sintetizadas, pelo Cristo,
em apenas duas.
Lembra-te que a boca sempre
participou das grandes realizações dos homens, como, e certamente, das maiores
catástrofes da Terra. A palavra é como que uma cachoeira imensurável que,
sem roteiro delineado, causa grandes danos. Todavia, obedecendo à
disciplina, conforta, ilumina e, em toda a sua trajetória, irriga e aduba,
fazendo crescerem as plantas de Deus."
(“Gotas de Paz”, Carlos/João Nunes Maia)
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