"Deixa que a justiça te clareie a visão para que o
egoísmo te não imponha a loucura e a cegueira.
*
Se formos justos, não nos inclinaremos à censura e à
reprovação, ante os erros dos semelhantes, porquanto, conheceremos, de sobra,
nossas próprias fraquezas.
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Se formos justos, esqueceremos a queixa e a reclamação,
porque, notaremos, ao nosso lado, aqueles que caminham no mundo, suportando
fardos mais agressivos e mais pesados que o nosso.
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Se formos justos, não exigiremos dos outros
demonstrações prematuras de bondade e compreensão, de vez que sabemos quanto nos
custa o próprio equilíbrio no escabroso acesso às conquistas
morais.
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Se formos justos, não nos confinaremos ao círculo
doméstico, cristalizando-nos nas vantagens particulares, porquanto aprenderemos
que as dores do vizinho são iguais às nossas, cultivando, por isso, a
fraternidade que nos aquinhoará de alegrias e bênçãos.
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Sejamos justos e entenderemos a riqueza dos bens que o
Senhor nos empresta, sabendo enxergar a indigência e o infortúnio que nos pedem
simpatia e socorro.
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Sejamos justos e perceberemos, enfim, que o trabalho
infatigável no bem comum é a única fórmula de paz, suscetível de garantir-nos a
felicidade e a segurança, porque os cultivadores da justiça, pelo serviço
incessante a todos, conhecem o supremo valor do tempo, convertendo o presente na
gloriosa preparação do futuro."
(Emmanuel, na obra“Passos da Vida”, Autores Diversos/ Francisco
Cândido Xavier)
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