sexta-feira, 29 de maio de 2015

"ORAR E PERDOAR"

“E, quando estiverdes orando,
perdoai...” — (MARCOS, 11:25)

"Como poderá alguém manter a própria consciência tranquila sem intenções sinceras?
De igual modo, poderemos indagar:
— Como sustentar o coração sereno durante a prece, sem análise real de si mesmo?
A oração para surtir resultados essenciais de conforto exige enfrentemos a consciência em todas as circunstâncias.
Intenções estranhas e sentimentos propositalmente viciados não se conciliam com o clima favorável à segurança de espírito.
A coexistência do mal e do bem no íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.
Sentimentos odiosos e vindicativos impedem a floração da espiritualidade superior.
A Deus não se ilude.
E a oração exterioriza a nossa emoção real.
Dessa maneira, sem a luz da harmonia e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas necessidades.
A lei não se dobra às nossas fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana, competindo-nos o dever de adaptarmo-nos aos Excelsos Desígnios.
Atenta, pois, para as diretrizes que imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na direção de Deus."


(Emmanuel, na obra  “Ideal Espírita”, Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)

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