“E, quando estiverdes
orando,
perdoai...” — (MARCOS,
11:25)
"Como poderá alguém manter a própria
consciência tranquila sem intenções sinceras?
De igual modo, poderemos
indagar:
— Como sustentar o coração sereno
durante a prece, sem análise real de si mesmo?
A oração para surtir resultados
essenciais de conforto exige enfrentemos a consciência em todas as
circunstâncias.
Intenções estranhas e sentimentos
propositalmente viciados não se conciliam com o clima favorável à segurança de
espírito.
A coexistência do mal e do bem no
íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.
Sentimentos odiosos e vindicativos
impedem a floração da espiritualidade superior.
A Deus não se
ilude.
E a oração exterioriza a nossa emoção
real.
Dessa maneira, sem a luz da harmonia
e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas
necessidades.
A lei não se dobra às nossas
fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana,
competindo-nos o dever de adaptarmo-nos aos Excelsos Desígnios.
Atenta, pois, para as diretrizes que
imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável
em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na
direção de Deus."
(Emmanuel, na obra “Ideal Espírita”, Autores Diversos/Francisco
Cândido Xavier)
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