“Orando também juntamente por nós para que
Deus nos abra a porta da palavra...” — Paulo (Colossenses, 4:3.)
"A atualidade terrestre dispõe dos
mais avançados processos de comunicação entre os homens.
Num só dia, aviões sobrevoam nações
diversas.
O rádio e a televisão alteram o
antigo poder do espaço.
Quantos milhões de criaturas,
porém, se reconhecem profundamente isoladas dentro de si, ainda mesmo quando
parte integrante da multidão?
Quantos seres humanos varam largos
trechos da existência, expedindo apelos ao socorro espiritual de outros seres
humanos, sem qualquer resposta que lhes asserene o campo emotivo?
O que mais singulariza o problema é
que nem sempre vale a presença material de alguém para o auxílio de que outro
alguém se reconhece necessitado. Quem sofre a solidão à companhia daqueles que
lhes agravam o sofrimento.
Todos nós carecemos de alívio na
hora da angústia ou de apoio em momentos difíceis, e, para isso, contamos
receber daqueles que nos rodeiam a frase compreensiva e conveniente. Entanto,
nesse sentido, não bastará que os nossos benfeitores nos manejem corretamente o
idioma ou nos identifiquem o grau de cultura. É imperioso nos conheçam os
sentimentos e problemas, os ideais e realizações.
Meditemos, pois, na importância do
verbo e roguemos a Deus nos inspire, a fim de encontrarmos a porta adequada à
palavra certa e sermos úteis aos outros, tanto quanto esperamos que os outros
sejam úteis a nós."
(“Entre
irmãos de outras Terras”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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