“O
Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Cap. XIII – Item
11.
"Auxilie a quem lhe procure a
presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece a
distância.
-o-
Transfira a cooperação alheia aos
lares menos aquinhoados, porém, não se desobrigue de contribuir com a sua quota
de ajuda pessoal.
-o-
Distribua o que lhe sobre à mesa,
tanto quanto no guarda-roupa e na bolsa; contudo, siga além, doando a quem sofre
os recursos positivos de seu sentimento.
-o-
Empreste, com justiça, o que lhe
peçam; no entanto, não menospreze transformar os seus empréstimos em dádivas
fraternais.
-o-
Colabore indiscriminadamente para o
bem de todos aqueles que lhe estejam próximos; todavia, esforce-se por aprimorar
os métodos da sua colaboração para ajudar melhor.
-o-
Organize a sua vida em disciplina
rigorosa no dever cumprido, ainda assim, faça o tempo de persistir no trabalho
de assistência aos irmãos em luta maior.
-o-
Atenda ao estômago faminto e o
corpo enfermo do companheiro em provação; entretanto, não recuse favorecê-lo com
a palavra consoladora e com o livro nobre.
-o-
Seja o intermediário entre
distribuidores generosos e corações menos felizes, porém, não deixe de convidar,
aos que se beneficiam materialmente, a se beneficiarem, do ponto de vista moral,
nas visitas de socorro evangélico e solidariedade humana.
-o-
Dê o máximo de suas possibilidades
no amparo aos semelhantes, mas não se satisfaça com os resultados obtidos,
buscando enriquecer os seus dotes de eficiência no plantio da
caridade.
-o-
Exemplifique a beneficência, tanto
quanto lhe seja possível, em todas as circunstâncias; contudo, prefira a
naturalidade e a discrição para revestir as suas mínimas atitudes.
-o-
Lembre-se que, na tarefa de ajudar,
o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, à espera da nossa
disposição."
(André Luiz, na obra “O
ESPÍRITO DA VERDADE”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – Autores
diversos)
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