"Disse o Cristo:- “Eu não vim destruir a
Lei”.
Também nós outros, os amigos desencarnados, não nos
encontramos entre os homens para guerrear-lhes a fé.
*
Muita gente aceita a luz da Nova Revelação,
conservando-a no vinagre da intemperança, como se a verdade fosse um raio
fulminativo para a ruína do mundo, e, usando a lente escura do pessimismo,
desfaz-se, cada hora, entre a queixa e o azedume, identificando, em toda parte,
males e nuvens, feridas e deserções.
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Hoje, o Cristianismo Redivivo é sol na alma,
auxiliando-nos a ver e a servir.
*
Entre nós, o princípio religioso não se confina à
profissão de fé, vazada na confissão labial pura e
simples.
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Além da palavra que exprime o pensamento, será
igualmente ação que reflete vida.
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É por isso que toda a nossa predicação deve começar em
nós mesmos, através do estudo edificante que nos amplie o horizonte mental e
através do serviço que nos propicie experiência.
*
Não vale situar a convicção nos conflitos
estéreis.
*
Muitas vezes, a ofensiva verbal, culta e brilhante, não
passa de frases belas e contundentes, à maneira de granizos, chovendo na
plantação promissora.
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Se já acordaste para a luz do Evangelho redivivo, não
olvides que o Céu te convida a entender e auxiliar.
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Purifica o verbo nas fontes vivas do amor que vertem no
coração para que a injustiça não te governe o roteiro.
*
Cristo insculpiu n’Ele próprio a luz da mensagem que
trazia, rendendo-se ao amor e à humildade, ao trabalho e ao
sacrifício.
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Também nós, guardando a nossa fé, em qualquer violência
para com os outros, busquemos estampá-la na luta de cada dia, conscientes de que
o próximo receber-nos-á o apelo renovador pela renovação que brilhe em nós
mesmos."
(“Confie e segue”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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