"Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo e girando em torno do Sol, podemos comparar as classes sociais que o habitam a grandes vagões de categorias diversas.
De quando em quando, permutamos lugar com os nossos vizinhos e companheiros.
Quem viaja em instalações de luxo volta a conhecer os bancos humildes em carros de condição inferior.
Quem segue nas acomodações singelas, ergue-se, depois, a situações invejáveis, alterando as experiências que lhe dizem respeito.
Temos aí o símbolo das reencarnações.
De corpo em corpo, como quem se utiliza de variadas vestiduras, peregrina o Espírito de existência em existência, buscando aquisições novas para o tesouro de amor e sabedoria que lhe constituirá divina garantia no campo da eternidade.
Podemos, ainda, filosoficamente, classificar o Planeta, com mais propriedade, tomando-o por nossa escola multimilenária.
Há muitos aprendizes que lhe ocupam as instalações, na expectativa inoperante, mas o tempo lhes cobra caro a ociosidade, separando-os, por fim, de paisagens e criaturas amadas ou relegando-os à paralisia ou à cristalização, em largos despenhadeiros de sombra.
Outros alunos indagam, dia e noite...e, com as perquirições viciosas, perdem os valores do tempo.
Imaginemos um educandário, em cuja intimidade comparecessem os discípulos de primária iniciação, exigindo retribuições e homenagens, antes de se confiarem ao estudo das primeiras lições.
O menino bisonho não poderia reclamar esclarecimentos, quanto à congregação que dirige a casa de ensino onde está recebendo as primeiras letras.
E, ante a grandeza infinita da vida que nos cerca, não passamos de crianças no conhecimento superior.
Vacilamos, tateamos e experimentamos, a fim de aprender e amealhar os recursos do Espírito.
Compete-nos, assim, tão-somente, um direito: - o direito de trabalhar e servir, obedecendo às disciplinas edificantes que a Sabedoria Perfeita nos oferece, através das variadas circunstâncias em que a nossa vida se movimenta.
Ninguém se engane, julgando mistificar a Natureza.
O trabalho é divina lei.
Pesquisar indefinidamente, na maioria das vezes é disfarçar a preguiça intelectual.
A vida, porém, é ciosa dos seus segredos e somente responde com segurança aos que lhe batem à porta com o esforço incessante do trabalho que deseja para si a coroa resplandecente do apostolado no serviço."
("Roteiro", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
"ANTES DO BERÇO"
"Antes do berço, quase
sempre, conhece a alma humana, plenamente desperta, grande parte dos débitos que
lhe induzem o coração a mergulhar nas forças do Plano Físico.
Muitas
vezes, como o auxílio dos benfeitores que lhe endossam as novas experiências,
contempla o quadro de provações em que testemunhará humildade e
renúncia.
Muitos
candidatos ao recomeço aprendizagem na Terra, em semelhantes visões do limiar,
tremem e choram, debatendo-se em clamoroso receio, acovardados à última hora,
quando já não podem recuar nas decisões assumidas.
É então
que o afeto dos pais lhes confere doce refúgio.
No
clima nutriente do lar, aquietam as próprias ânsias, refazendo-se à luz do
entendimento e da prece, para combate consigo mesmo na estrada
redentora.
Entretanto, se pais e mães, nessa hora, surgem moralmente inabilitados, entre a
indiferença e a discórdia, desajustes e enfermidades poderão sobrevir na grande
passagem, porquanto o aborto e o desequilíbrio aparecerão, aflitivos,
sobrecarregando o nascituro de pesados gravames que, em muitas ocasiões, só a
morte inesperada conseguirá reprimir.
Pais
amigos, guardai convosco, ante o berço terrestre, a oração e o carinho, a
caridade e a paz, porque sois responsáveis, na luz da reencarnação, por aquele
que volta, em nome do Senhor, a rogar-vos abrigo, a fim de burilar-se e servir,
ofertando-vos ao mesmo tempo, as mais nobre oportunidades de
salvação!..."
(Emmanuel, na obra “Família”, Autores Diversos/ Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
"O MESTRE DIALOGA"
"As
ansiedades permaneciam nos corações após os comentários do
Mestre.
Um
estudante da Verdade, ainda emocionado o inqueriu com
respeito:
—
Como poderei conceber a pureza de tal forma que reflita a luz divina em meu
coração? Vivendo em um planeta sombrio e de dificuldades, onde predomina o mal
com o seu séquito de misérias, isto será possível?
O
Amigo relanceou o olhar em volta, e notando o desejo de aprender que a indagação
despertara em todos, respondeu:
“— O
carvão é negro e de aspecto desagradável. A luz solar que o fere, nele não se
reflete, embora o penetre. Silenciosamente, no entanto, ele se vai
transformando, mudando a constituição até que se converte em um diamante estelar
que se deixa atravessar pelo raio luminoso em todas as direções e o devolve
iridescente num incêndio fulgurante.
O
homem é o Espírito que no seu corpo habita. Lentamente, etapa a etapa
reencarnacionista, abandona o limo da terra e se purifica, logrando a
transparência para a captação e irradiação do divino
pensamento.”
— E a
santificação — indagou outro aprendiz interessado — como consegui-la, se a cada
instante se cai e o desânimo toma posse da intenção
superior?
“— O
santo — esclareceu o Sábio — é o combatente que cresceu no solo do erro,
libertando-se da escravidão do vício, sem nunca permitir-se desanimar. Quem erra
e cai, mas não se dá por vencido, avançando sempre, embora devagar, conquista-se
e alcança a vitória total.
Toda
marcha resulta dos incontáveis passos que são dados. Ninguém pretenda as alturas
sem o esforço da ascensão paulatina.”
— E o
paraíso — indagou, ansiosa, uma observadora — é um lugar especial ou não passa
de quimera?
“— O
paraíso — aclarou o Guru, sem enfado — começa na consciência tranquila,
cujos atos estão de acordo com o pensamento reto. Ensejando paz interior
irradia-se como bênção e conduz o triunfador a regiões espirituais, nas quais a
felicidade é total, e a mente gera, para sua própria sublimação, tudo quanto
deseja. Ali não há sombra, nem morte, nem sofrimento, nem ansiedade; só
harmonia.”
—
Como explicar — adiu, respeitável ancião — a vitória dos maus e o fracasso dos
bons, as dores que sofrem os justos e os júbilos que fruem os
impiedosos?
O
Educador compreendeu a extensão da mágoa que feria o interrogante e explicou,
bondosamente:
“Não
há efeito sem causa. O homem, nobre e justo de hoje, é o criminoso arrependido
de ontem que se recupera. Enquanto o frívolo e pervertido de agora, é o semeador
do seu amanhã. A roda das encarnações sempre traz de volta o infrator ao
campo da reabilitação, da mesma forma que o faz com o justo que se liberta das
suas injunções.”
Um
grande silêncio pairou em derredor e a noite desceu sem preâmbulos sobre a
multidão."
(“A um passo da imortalidade”, Eros/Divaldo P. Franco)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
“Bem-aventurado o homem que vive no temor de Deus, mas o
que endurece o seu coração cairá no mal”. Prov.
28:14.
-o-
"Quem obedece a Suprema Justiça com humildade está sempre
com o coração no ritmo do universo; a harmonia invade o seu íntimo, assim
como as vibrações se encadeiam no infinito.
-o-
Procura disciplinar-te sempre e sempre, no que diz
respeito à perfeição, porque os nossos caminhos não poderão ser
outros.
-o-
Devemos ser dependentes de Deus em todos os aspectos do
nosso entendimento.
Quem respeita as leis divinas, nunca procura caminhos
para Deus, por Ele estar dentro de si.
-o-
Sê submisso somente ao Bem, e companheiro seguro dos
bons, para que o mundo, no amanhã, se torne um paraíso.
-o-
A resignação é fonte de entendimento espiritual, desde
que aceitemos o Amor como norma de vida permanente.
-o-
Ceda, meu filho, à influência do trabalho honesto,
porque todo labor digno nos traz paz à consciência.
-o-
Quem endurece o coração ante o convite do Evangelho,
cede às influências da discórdia, da prepotência, do orgulho e do egoísmo,
vivendo nas trevas criadas por si mesmo.
-o-
Acata ao chamado da caridade, sente alegria no bem
alheio e sê obediente à benevolência; nesse clima, as dores e problemas mudarão
de curso, na transformação das trevas para a luz.
-o-
A felicidade do espírito é conhecer a sua procedência e
acatar as determinações da sua consciência em Cristo, pelo amor de onde
veio."
(“Gotas de Alegria”, Carlos/João Nunes Maia)
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
"CANÇÃO DO TEMPO"
"Ouve a esperança que te fala ao peito: – “Hoje é o dia de lavrar o
coração e plantar a alegria.”
No relógio da Terra, o tempo é curto...
Estende, agora, as mãos, enquanto é cedo.
Estende, agora, as mãos, enquanto é cedo.
Sê mais feliz, fazendo almas felizes,
Sem repouso e sem medo.Assevera o minuto: “faze logo.”
Sem repouso e sem medo.Assevera o minuto: “faze logo.”
Diz a vida : “não temas.” À plena luta, a chave da bondade. É solução
em todos os problemas.
Não mostres rosto triste. Toda mágoa entorpece... Conserva no
semblante o riso que há no sol.
É o louvor que há na prece.
É o louvor que há na prece.
Se podes trabalhar, reflete na semente que, lançada no solo,
É o pão de tanta gente!...
É o pão de tanta gente!...
Procura no perdão a paz de novo,
Não te abandones à ilusão da ira.
Desculpa, de alma limpa, tantas vezes
Não te abandones à ilusão da ira.
Desculpa, de alma limpa, tantas vezes
Quantas vezes alguém te bata ou fira, não te prendas a dores de
passagem nem a posses terrenas... Demoras-te no mundo por instantes apenas.
Todo mal que pratiques é sombra a segregar-te em cativeiro; mas todo
bem que faças é amor vibrando no Universo inteiro...
Hoje é o dia de ajudar e abençoar, de entender e construir, segundo a
fé que, em ti, refulge e arde.
Amanhã, outro dia talvez diga: "Não prossigas além, que é muito
tarde...”
(Francisca Clotilde Barbosa Lima, na obra "Antologia
dos Imortais", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 26 de janeiro de 2014
"IMAGENS"
"Não é somente o homem que escreve, a pessoa capaz
de trazer monstruosas criações ao pensamento do povo, assim como não apenas o
tribuno pode formar na mente alheia estados alarmantes de ansiedade e
loucura.
*
Quantas vezes, nas tarefas cotidianas, traçamos nos
outros destrutivas impressões de revolta e indiferença, com os nossos gestos
impensados?
Quantas vezes nossa cólera terá gerado naqueles que nos
cercam, o desânimo e a frustração?
Em
quantos pequeninos lances da luta diária, damos passo à calúnia e à
maledicência, pasmando ideias que, hoje vagas e imprecisas, podem ser amanhã,
decisivos fatores de perturbação e delinquência?
Longe
de ponderar as responsabilidades que nos enriquecem o espírito, frequentemente
descemos a questiúnculas e bagatelas infelizes, sugerindo a maldade e
disseminando a aflição, agravando, assim, nossos débitos, consolidando as forças
da ignorância e da crueldade, em desfavor de nós
mesmos.
*
No
altar de nossa fé e no campo da caridade que o Senhor nos deu para lavrar,
recorda que responderemos pelas imagens que os nossos pensamentos, palavras e
atos estabelecem na alma dos outros, tanto os arquitetos se incumbem das
construções que lhes obedecem aos planos.
E
acordando para a luz que nos cabe acender na viagem da vida, não te esqueças da
claridade de paz e bom ânimo, confiança e alegria que nos compete estender, na
proteção aos que nos cercam, a fim de que possamos avançar livremente ao
encontro da harmonia e do progresso, porque todas as nossas criações de
pessimismos e indisciplina, desalento e amargura, em seus golpes de retorno,
significarão para nós mesmos, penúria e dificuldade, infortúnio e
provação."
(“Mãos marcadas”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 25 de janeiro de 2014
"EM NOSSOS CAMINHOS"
"Revisando a parábola do samaritano,
lembramo-nos de que hoje milhares de irmãos nossos sobem do passado em direção
do futuro pelos caminhos do presente, desfalecendo, muitas vezes, sob
dificuldades e provações que os deixam semi mortos:
- os que não contavam com as tempestades
de renovação da atualidade e se marginalizaram em desequilíbrio;
- os que forjaram algemas para o amor
transformando-o, logo após, no fogo passional em que se atiraram na
delinquência;
- os que desertaram do trabalho e tombaram
em penúria;
- os que converteram a inteligência em
antena das trevas e se horizontalizaram, por dentro de si mesmos, nas depressões
da culpa;
- os que abusaram da misericórdia dos
medicamentos pacificadores e, tentando fugir das próprias responsabilidades, se
precipitaram em despenhadeiros de alucinação e loucura;
- os que perderam a fé em meio das
experiências necessárias à evolução e estiraram-se no desânimo, à beira do
suicídio;
- os que não suportaram a transformação
dos seres amados e se acomodaram, revoltados, sobre pedras da
angústia;
- e aqueles outros que tateiam a lousa,
nos parques da saudade, perguntando pelos entes queridos que a morte lhes
arredou da convivência, a carregarem o coração encharcado de lágrimas.
À frente de quantos surpreendas na
estrada, caídos em sofrimentos, interrompe-te para compreender e servir.
Determina a caridade nos situemos no lugar
daqueles que necessitam de amparo, doando-lhes o melhor de nós, com a certeza de
que provavelmente amanhã serão eles, os socorridos de agora, nossos próprios
benfeitores.
Entre os companheiros de Humanidade que
conhecem o campo de trabalho e passam, de longe, com receio de serem
incomodados, e aqueles que foram espoliados na coragem de caminhar e na alegria
de viver, recordemos o samaritano que se deteve na marcha dos próprios
interesses e auxiliou espontaneamente ao próximo sem nada perguntar e, conforme
a lição do Cristo, façamos nós o mesmo.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
"Medita nas calamidades afetivas..."
"Medita nas calamidades
afetivas provocadas pela deserção daqueles que não quiseram ou não souberam
honrar os próprios compromissos e pede aos Céus a força precisa para esquecer a
tentação e o medo, a omissão e a discórdia, porque é indispensável conservar
muita força espiritual para manter, a benefício dos outros, a coragem de ser
fiel às Leis de Deus."
(“Neste instante”,
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"COMPANHEIROS DISTANCIADOS"
"Quando esse ou aquele companheiro se nos distancia, deixando-nos a sós na Seara
do Bem, habitualmente a nossa reação inicial é de choque e
desagrado.
Recordamos para logo os votos em comum, as atividades partilhadas, as esperanças
e os sonhos das horas primeiras...
Entretanto, embora devamos resguardar intacto o amor por eles, , não é o
sentimento negativo de amargor ou censura que a vida espera de nós outros,
nessas circunstâncias.
É
preciso entendê-los e acatá-los, antes de tudo. Lembrá-los no bem que nos
fizeram, nas luzes que acenderam. E, ante a ausência, considerar as possíveis
razões que a ditaram.
*
Esse se
viu defrontado por obstáculos que não logrou vencer; aquele entrou a
experimentar enfermidade complexa; outro não achou em si a força necessária para
garantir a própria esperança, e outro ainda passou imperceptivelmente a faixas
de obsessão oculta. E se integramos determinada equipe de trabalho, como
condenar os companheiros doentes ou acidentados em serviço?
Claro
que, em se verificando isso, nos cabe o dever de entregá-los a organizações
capazes de restaurá-los, e continuar trabalhando, substituindo-os, quanto nos
seja possível, na empresa em andamento.
*
Diante
dos amigos que nos deixam nas frentes da luta edificante procuremos honrá-los e
abençoá-los com os nossos melhores pensamentos de carinho e de gratidão. E
reconhecendo, acima de tudo, que nos achamos todos submetidos à Sabedoria e à
Misericórdia do Senhor, compete-nos a obrigação de compreender-nos e
auxiliar-nos, uns aos outros, em quaisquer circunstâncias, na certeza de que, o
Senhor nos permite a mudança de atividade quando assim desejamos — e já nos
achamos credenciados para colaborar com ele, nas construções do Evangelho —,
isso se verifica a fim de que aprendamos, na escola da experiência, a servi-lo
na Obra de Redenção e Aperfeiçoamento do Mundo, sempre mais, e
melhor."
(“Rumo
Certo”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
"PARA SER FELIZ"
“E não nos cansemos de fazer
o
Bem, porque a seu tempo
ceifaremos,
se não houvermos desfalecido.”
PAULO
(Gálatas, 6:9)
"Confia em Deus.
Aceita no dever de cada dia a vontade do Senhor para as
horas de hoje.
Não
fujas da simplicidade.
Conserva a mente interessada no trabalho
edificante.
Detém-te no “lado bom” das pessoas, das situações e das
coisas.
Guarda o coração sem
ressentimento.
Cria
esperança e otimismo onde estiveres.
Reflete nas necessidades alheias, buscando suprimi-las
ou atenuá-las.
Faze
todo o bem que puderes, em favor dos outros sem pedir
remuneração.
Auxilia muito.
Espera pouco.
Serve
sempre.
Espalha a felicidade no caminho alheio, quanto seja
possível.
Experimentemos semelhantes conceitos na vida prática e
adquiriremos a luminosa ciência de ser feliz."
(Emmanuel, “Caminho Espírita”, Francisco Cândido Xavier –
Autores diversos)
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
"NOTA EM DESOBSESSÃO"
"O ingrato é doente da memória.
O indiferente é enfermo da atenção.
O orgulhoso é doente da idéia.
O fraco é enfermo da vontade.
O caluniador é doente da língua.
O delinqüente é enfermo da emoção.
O sovina é doente da sensibilidade.
O malicioso é doente da visão.
O imprudente é enfermo do impulso.
O desequilibrado é doente da razão.
Convençamo-nos de que há enfermidades específicas na alma, como existem doenças determinadas no corpo.
Consequentemente, é preciso lembrar que assinar recibos de ofensas será o mesmo que tratar um doente, adquirindo-lhe, impensadamente, a enfermidade.
Perante quaisquer agravos, desse modo, saibamos vacinar-nos contra o mal, usando a luz da compreensão e o amparo da benção."
("Paz e Renovação", Albino Teixeira/Francisco Cândido Xavier)
O indiferente é enfermo da atenção.
O orgulhoso é doente da idéia.
O fraco é enfermo da vontade.
O caluniador é doente da língua.
O delinqüente é enfermo da emoção.
O sovina é doente da sensibilidade.
O malicioso é doente da visão.
O imprudente é enfermo do impulso.
O desequilibrado é doente da razão.
Convençamo-nos de que há enfermidades específicas na alma, como existem doenças determinadas no corpo.
Consequentemente, é preciso lembrar que assinar recibos de ofensas será o mesmo que tratar um doente, adquirindo-lhe, impensadamente, a enfermidade.
Perante quaisquer agravos, desse modo, saibamos vacinar-nos contra o mal, usando a luz da compreensão e o amparo da benção."
("Paz e Renovação", Albino Teixeira/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
"LEVANTAI OS OLHOS"
"Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa." - Jesus. (JOÃO, 4:35.)
"O mundo está cheio de trabalhos ligados ao estômago.
A existência terrestre permanece transbordando emoções relativas ao sexo.
Ninguém contesta o fundamento sagrado de ambos, entretanto, não podemos estacionar numa ou noutra expressão.
Há que levantar os olhos e devassar zonas mais altas. É preciso cogitar da colheita de valores novos, atendendo ao nosso próprio celeiro.
Não se resume a vida a fenômenos de nutrição, nem simplesmente à continuidade da espécie.
Laborioso serviço de iluminação espiritual requisita o homem.
Valiosos conhecimentos reclamam-no a esferas superiores.
Verdades eternas proclamam que a felicidade não é um mito, que a vida não constitui apenas o curto período de manifestações carnais na Terra, que a paz é tesouro dos filhos de Deus, que a grandeza divina é a maravilhosa destinação das criaturas; no entanto, para receber tão altos dons é indispensável erguer os olhos, elevar o entendimento e santificar os raciocínios.
É imprescindível alçar a lâmpada sublime da fé, acima das sombras.
Irmão muito amado, que te conservas sob a divina árvore da vida, não te fixes tão somente nos frutos da oportunidade perdida que deixaste apodrecer, ao abandono... Não te encarceres no campo inferior, a contemplar tristezas, fracassos, desenganos!... Olha
para o alto! ... Repara as frondes imortais, balouçando-se ao sopro da Providência Divina!
Dá-te aos labores da ceifa e observa que, se as raízes ainda se demoram presas ao solo, os ramos viridentes, cheios de frutos substanciosos, avançam no Infinito, na direção dos Céus."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
"COM AMOR"
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vinculo da perfeição." - Paulo.
(COLOSSENSES, 3:14.)
"Todo discípulo do Evangelho precisará coragem para atacar os serviços da redenção de si mesmo.
Nenhum dispensará as armaduras da fé, a fim de marchar com desassombro sob tempestades.
O caminho de resgate e elevação permanece cheio de espinhos.
O trabalho constituir-se-á de lutas, de sofrimentos, de sacrifícios, de suor, de testemunhos.
Toda a preparação é necessária, no capitulo da resistência; entretanto, sobre tudo isto é indispensável revestir-se nossa alma de caridade, que é amor sublime.
A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
A disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, são flores e frutos na árvore da vida, todavia, o amor é a raiz eterna.
Mas, como amaremos no serviço diário?
Renovemo-nos no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes.
Auxiliemos em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade com a energia, e a fraternidade com a justiça.
Ouçamos a sugestão do amor, a cada passo, na senda evolutiva.
Quem ama, compreende; e quem compreende, trabalha pelo mundo melhor."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 19 de janeiro de 2014
"Em todas as circunstâncias..."
"Em todas as circunstâncias conserva o espírito sereno."
("Filósofo Herculano Pires e Poeta", Humberto Mariotti e Clóvis Ramos)
"NA HORA DA CRÍTICA"
"Salientamos a necessidade de
moderação e equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros; no entanto, ,
há ocasiões em que as baterias da crítica estão assentadas contra
nós.
Junto de amigos quanto de opositores, ouvimos
objurgatórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou
depressão.
Azedume e abatimento, porém, nada efetuam de
construtivo. Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem
situações ou complicam problemas.
Atingidos por acusação e censura, convém estabelecer
minucioso autoexame. Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a
fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma. Analisemos, sem a
mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos ditam a
orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as
advertências em lide, com rigorosa sinceridade. Se o foro íntimo nos aponta
falhas de nosso lado, tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja
solicitando desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos
de que sejamos causadores. Entanto, se nos identificamos atentos ao dever que a
vida nos atribui, se intenção e comportamento nos deixam seguros, quanto ao
caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo
proveito próprio, saibamos acomodarmos à paz e à conformidade. E, embora
reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho
que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do
conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da
consciência, no cumprimento de nossas obrigações."
(Emmanuel, na obra “Estude e Viva”, Francisco Cândido Xavier e Waldo
Vieira)
sábado, 18 de janeiro de 2014
"CURA E CARIDADE"
"Cada vez que reportamos aos serviços da cura, é
justo pensar nos enfermos, que transcendem o quadro da diagnose
comum.
-x-
Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando
medicação.
-x-
Há os
que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de alimentação
adequada.
-x-
Há os
que tremem desnudos, requisitando a vestimenta em roupa
conveniente.
-x-
Há os
que caem desalentados, a esperarem pela injeção do
bom-ânimo.
-x-
Há os
que se arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranquilizantes do
esquecimento.
-x-
Há os
que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem palavras de luz por drágeas de
amor.
-x-
Há os
que choram de saudade nos aposentos do coração, suplicando a bênção do
reconforto.
-x-
Há os
que foram mentalmente mutilados por desenganos terríveis, a suspirarem por
recursos de apoio.
-x-
E há, ainda, aqueles outros que se
envenenaram de egoísmo e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica
incessante da desculpa incondicional.
-x-
Auxilia, dessa forma, os doentes, mas não desprezes os
doentes da alma, que caminham na Terra aparentemente robustos, carregando
enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a
vida.
-x-
Todos
podemos ser instrumentos do Bem, uns para com os
outros.
-x-
Não
esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril para estender-lhe
esperança e remédio.
-x-
Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que
a verdadeira caridade, tanto quanto possível, é tratamento indolor da
necessidade humana.
Os Emissários do Cristo curam os nossos males em divino silêncio.
Diante dos outros, procedamos nós igualmente assim."
(“Levantar e seguir”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
"ESTRELA OCULTA"
"Quando a tempestade da cólera explode no ambiente, despedindo granizos dilacerantes, vêmo-la por antena de amor, isolando-lhes os raios, e se o temporal da revolta encharca os que tombam na estrada sob o visco da lama, ei-la que surge igualmente por força neutralizante, subtraindo o lodo e aclarando o caminho...
Remédio nas feridas profundas que se escondem na alma, ante os golpes da injúria, é bálsamo invisível, lenindo toda chaga.
Socorro nobre e justo, é a luz doce da ausência ajudando e servindo onde a leviandade arroja fogo e fel.
Filha da compaixão, auxilia sem paga impedindo a extensão da maldade infeliz...
Ante a sua presença, a queixa descabida interrompe-se e pára e o verbo contundente empalidece e morre.
Onde vibra, amparando, todo ódio contém-se, e o incêndio da impiedade apaga-se de chofre...
Acessível a todos, vêmo-la em toda parte, onde o homem cultive a caridade simples, debruçando-se, pura, à maneira de aroma envolvente e sublime, anulando o veneno em que a treva se nutre...
Guardemo-la conosco, onde formos chamados, sempre que o mal responde, delinqüente e sombrio, porque essa estrela oculta, ao alcance de todos, é a prece do silêncio em clima de perdão."
("Paz e Renovação", Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)
Remédio nas feridas profundas que se escondem na alma, ante os golpes da injúria, é bálsamo invisível, lenindo toda chaga.
Socorro nobre e justo, é a luz doce da ausência ajudando e servindo onde a leviandade arroja fogo e fel.
Filha da compaixão, auxilia sem paga impedindo a extensão da maldade infeliz...
Ante a sua presença, a queixa descabida interrompe-se e pára e o verbo contundente empalidece e morre.
Onde vibra, amparando, todo ódio contém-se, e o incêndio da impiedade apaga-se de chofre...
Acessível a todos, vêmo-la em toda parte, onde o homem cultive a caridade simples, debruçando-se, pura, à maneira de aroma envolvente e sublime, anulando o veneno em que a treva se nutre...
Guardemo-la conosco, onde formos chamados, sempre que o mal responde, delinqüente e sombrio, porque essa estrela oculta, ao alcance de todos, é a prece do silêncio em clima de perdão."
("Paz e Renovação", Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
"DESENVOLVENDO A BOA VONTADE"
"Lázaro, o Espírito autor da comunicação
intitulada A afabilidade e a doçura incluída por Kardec em O Evangelho
Segundo o Espiritismo, começa dizendo que a benevolência para com os
semelhantes é fruto do amor ao próximo, e que se manifesta na afabilidade e na
doçura, desde que sejam sinceras, nascidas no coração, e não pinceladas como uma
camada superficial de verniz.
Gostar das pessoas, aceitá-las e compreendê-las como são
deve ser um dos desafios mais difíceis neste nosso momento evolutivo.
Provavelmente por isso, pelo fato das pessoas serem como são e, não, como
desejaríamos, é que nos tornamos tão irritadiços, rudes, mal humorados em certos
momentos, vivendo o sentimento oposto àquele ao qual Lázaro nos
convida.
Uma
das causas frequentes de nossa falta de boa vontade com algumas pessoas,
inclusive muito próximas de nós, é o apego a ideias de como as coisas e as
pessoas deveriam ser. Temos um sonho a respeito de nossos pais, cônjuge ou
filhos ideais, sobre como nossos colegas deviam nos tratar, sobre o carro que
queríamos dirigir e a casa em que sonhamos morar. De modo que, quando o panorama
geral de nossas vidas contém muito pouco ou nada do que planejamos, sentimo-nos
praticamente no direito de sermos ruins, amargurados,
deprimidos.
Não é
raro que a vida esteja muito diferente do que programamos, mas não quer dizer
que a vida que temos não seja boa. Ninguém tem uma vida totalmente ruim, mesmo
sendo difícil. E mais facilmente identificaríamos as bênçãos se parássemos de
sofrer com nossos devaneios para encontrar a alegria da vida
real.
No
que se refere às pessoas, não existe um ser humano que não tenha uma qualidade.
Pode ser uma que não vemos, porque estamos procurando aquela que melhor nos
serviria, que mais se encaixaria no nosso sonho. Há pessoas que carregam pesados
fardos de revolta toda uma existência, porque seus pais não foram o seu ideal de
pais. E, ainda por cima, culpam esses pais por não terem sido como desejavam, o
que é uma atitude comum.
Culpar o outro por não ser do jeito que eu quero é um
absurdo, que nos faz descarregar nossas frustrações sobre ele e transformar a
vida dele (que nada tem a ver com nossos delírios) numa vida
horrorosa.
Seria
muito mais fácil desenvolver boa-vontade nos relacionamentos, se não tivéssemos
tantas projeções de paraísos ocupando nossa mente. Parar de criar fantasias,
viver a realidade das pessoas e situações como elas são, gera uma atitude íntima
de aceitação e benevolência, sem cobranças nem frustrações, que nos faria um
grande bem.
Raciocine comigo: que vida é a vida boa com que
sonhamos? Um dia ouvi o Gasparetto dizer que ela é apenas um delírio, feito
de fragmentos de vidas de pessoas que imagino que vivam bem, pessoas que parecem
felizes e completas nos momentos em que as observávamos. Mas o que sabemos de
fato sobre o todo, sobre o que acontece com elas nas vinte e quatro horas do
dia? Sobre seus pensamentos, vontades, desafios, família, saúde,
afetos?
O
mais provável é que a vida com que sonhamos nem exista. Em vista disso,
resta-nos a realidade. E quanto mais apagamos de nossas mentes a fantasia,
maiores as chances de descobrir elementos de prazer e alegria espalhados na vida
real. E haverá mais afabilidade e doçura em nossas palavras e gestos, tornando a
vida muitíssimo mais agradável."
(“Forma Interior”, Rita Foelker)
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
"A TORRE"
"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer
as contas dos gastos para ver se tem com que a acabar?” – Jesus – Lucas,
14:28.
"Constitui objeto de observação singular as
circunstâncias do Mestre se referir, à essa altura dos ensinamentos evangélicos,
à uma torre, quando deseja simbolizar o esforço de elevação espiritual por parte
da criatura.
-x-
A
torre e a casa são construções muito diversas entre si.
A
primeira é fortaleza, a segunda é habitação.
A casa
proporciona aconchego, a torre dilata a visão.
-x-
Um
homem de bem, integrado no conhecimento espiritual e praticando-lhe os
princípios sagrados está em sua casa, edificando a torre divina da iluminação,
ao mesmo tempo.
-x-
Em
regra vulgar, porém, o que se observa no mundo é o número espontâneo de pessoas
que nem cuidaram ainda da construção da casa interior e já falam calorosamente
sobre a torre, de que se acham distantes.
-x-
Não é
fácil o serviço profundo da elevação espiritual, nem é justo apenas pintar
projetos sem intenção séria de edificação própria.
-x-
É
indispensável refletir nas contas, nos dias ásperos de trabalho, de
autodisciplina.
-x-
Para
atingir o sublime desiderato, o homem precisará gastar o patrimônio das velhas
arbitrariedades e só realizará esses gastos com um desprendimento sincero da
vaidade humana e com excelente disposição para o trabalho da elevação de si
mesmo, a fim de chegar ao término, dignamente.
-x-
Queres
construir uma torre de luz divina?
É
justo. Mas não comeces o esforço, antes de haver edificado a própria casa
íntima."
(“Alma e
Luz”, Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
"Nem tudo..."
"Nem tudo o que é admirável é divino.
Nem tudo o que é grande é respeitável.
Nem tudo o que é belo é santo.
Nem tudo o que é agradável é útil.
O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"PARA VENCER AS TEMPESTADES DA VIDA"
"Se procuras ensejo para realizar-te, em matéria de paz e
felicidade, age e serve sempre.
No trabalho não somente surpreenderás o caminho do
aprimoramento próprio, mas igualmente a ginástica do espírito conferindo-te sustentação
e segurança.
*
Lembra as águas estagnadas, o arado ocioso sob a ferrugem, a
terra de qualidade quando entregue ao mato inculto e os móveis abandonados que a
poeira consome.
*
Mantém-te na melhor forma de auxiliar e socorrer, elevar e
construir.
*
No mundo, o inesperado vigia sempre.
*
Indispensável afiar os instrumentos da emoção para fazer os
imprevistos que apareçam quando as ocorrências sejam de molde a espaçar-te a
sensibilidade.
*
O trabalho é a única força capaz de adestrar-nos para vencer
nos encargos que a vida nos imponha.
*
Sem atividade que as dignifique, a própria riqueza amoedada
assemelha-se à múmia emparedada no cofre, tanto quanto a cultura que não ampara os
outros é uma luz escondida sem proveito para ninguém.
*
Não te iludas.
Por muito serenas se mostrem as águas em que navegamos, a
tempestade virá, um dia, testar-nos a resistência e a coragem, a criatividade e a
compreensão.
*
Necessário exercitar as próprias energias, aprender algo mais,
aperfeiçoar o que se sabe e caminhar adiante.
*
Seja qual for a estrada em que te encontres não marginalizes.
Age e serve.
*
Se dificuldades maiores te alvejam o espírito, não te detenhas
porque as circunstancias te hajam colocado num labirinto de problemas dos quais ainda
não conheces a estrutura.
*
Prossegue trabalhando e a mais difícil de todas as soluções te
surgirá."
(Emmanuel, na obra "Ação, Vida e Luz", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
"AGORA E SEMPRE"
"Senhor,
dá-nos forças para que não venhamos a esmorecer na jornada que
empreendemos ao Teu lado.
Ampara-nos a fim de que não desertemos dos nossos deveres de cada dia, mormente das tarefas que abraçamos na Doutrina que Te revive os ensinamentos para o mundo.
Inclina-nos à paciência, ensinando-nos a compreender e a perdoar os que ombreiam conosco nos diferentes caminhos da vida.
Disciplina-nos a palavra, para que não nos convertamos em instrumentos de pessimismo e desalento às almas invigilantes.
Guia-nos ao bem, de forma que as nossas mãos cultivem, em Teu nome, as sementes da esperança e da paz em todos os corações.
Senhor, faze-nos conhecer qual seja a Tua Vontade a nosso respeito e que possamos servir-Te com alegria, onde e como queiras, agora e sempre!..."
(Irmão José, na obra "Confia e Serve", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
dá-nos forças para que não venhamos a esmorecer na jornada que
empreendemos ao Teu lado.
Ampara-nos a fim de que não desertemos dos nossos deveres de cada dia, mormente das tarefas que abraçamos na Doutrina que Te revive os ensinamentos para o mundo.
Inclina-nos à paciência, ensinando-nos a compreender e a perdoar os que ombreiam conosco nos diferentes caminhos da vida.
Disciplina-nos a palavra, para que não nos convertamos em instrumentos de pessimismo e desalento às almas invigilantes.
Guia-nos ao bem, de forma que as nossas mãos cultivem, em Teu nome, as sementes da esperança e da paz em todos os corações.
Senhor, faze-nos conhecer qual seja a Tua Vontade a nosso respeito e que possamos servir-Te com alegria, onde e como queiras, agora e sempre!..."
(Irmão José, na obra "Confia e Serve", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 12 de janeiro de 2014
"CANAIS DA VIDA"
"A cólera é responsável por alta percentagem do obituário no mundo, como legítimo fator de enfermidade e portadora da morte.
Além disso, é também a raiz de grande parte dos males e perturbações que dilapidam na base a segurança dos serviços associativos na Terra.
Nos lares invigilantes, é o gênio obscuro da discórdia.
Nas instituições respeitáveis, é o fermento da separação.
Nas vias públicas, é a porta de acesso à crueldade.
Nos círculos da fé, exprime-se por brecha pela qual se infiltram as forças destrutivas da sombra.
Nos fracos, estabelece o abatimento imediato.
Nos expoentes da inveja e do despeito, engendra o desequilíbrio já que efetua a ligação da alma com as entidades representativas de regiões inferiores e conturbadas.
Nos corações desprevenidos, lança as teias da violência.
Nos irritadiços, espalha as sugestões da delinqüência.
Em toda parte, quando encontra guarida em algum coração impermeável ao bem, transforma-se em suporte de terríveis processos obsessivos que somente a Compaixão Divina associada à bondade humana conseguem reduzir ou sanar.
Recebemos a experiência, por mais difícil, com a luz da confiança no Senhor que, nos oferecendo a luta depuradora, nos possibilita a própria regeneração.
A passagem na Terra é aprendizado.
Revoltar-se o homem, à frente da vida, é recusar a oportunidade de elevar-se ante a luz da própria sublimação."
("Canais da Vida", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 11 de janeiro de 2014
"MODOS DE USAR"
"As doações abençoadas da
Misericórdia Divina constituem exatos medicamentos à nossas necessidades e pedem
modo particular de uso.
A inteligência exige burilamento constante no aprendizado construtivo.
A saúde, sem atividade no bem, cede lugar à moléstia.
A posse financeira não proporciona verdadeira alegria, quando vive a distância do socorro fraterno.
A autoridade humana não constrói segurança para ninguém, quando adota regime de intemperança de si própria.
O prestígio social reduz-se a simples aparência, se brilha sem base no esforço honesto.
O conhecimento elevado, sem trabalho digno, é acelerador do remorso.
O ninho familiar, sem o clima de concórdia, é via de acesso par o desequilíbrio geral.
Assim, o amparo da Espiritualidade Maior traz em si mesmo a sugestão para o necessário aproveitamento.
Observe, pois, a disciplina requerida na administração dos medicamentos espirituais que o Céu lhe envia, sabendo que os horários, doses e formas de emprego reclamam exatidão e persistência, boa-vontade e confiança para sanarem efetivamente os males que nos espoliam a vida íntima, de modo a que nos renovemos para mais altos destinos."
A inteligência exige burilamento constante no aprendizado construtivo.
A saúde, sem atividade no bem, cede lugar à moléstia.
A posse financeira não proporciona verdadeira alegria, quando vive a distância do socorro fraterno.
A autoridade humana não constrói segurança para ninguém, quando adota regime de intemperança de si própria.
O prestígio social reduz-se a simples aparência, se brilha sem base no esforço honesto.
O conhecimento elevado, sem trabalho digno, é acelerador do remorso.
O ninho familiar, sem o clima de concórdia, é via de acesso par o desequilíbrio geral.
Assim, o amparo da Espiritualidade Maior traz em si mesmo a sugestão para o necessário aproveitamento.
Observe, pois, a disciplina requerida na administração dos medicamentos espirituais que o Céu lhe envia, sabendo que os horários, doses e formas de emprego reclamam exatidão e persistência, boa-vontade e confiança para sanarem efetivamente os males que nos espoliam a vida íntima, de modo a que nos renovemos para mais altos destinos."
("Estude e Viva", André Luiz/Francisco Cândido Xavier e Waldo
Vieira)
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
"SAIBAMOS PENSAR"
"Se pretendes receber a luz dos anjos para viver em paz entre os homens, observa como pensas, a fim de que a sombra de ontem não te anule a esperança de hoje.
-x-
Cada dia é frente movimentada na luta silenciosa, em que nos cabe entronizar na consciência aquela vitória espiritual sobre nós mesmos, capaz de assegurar-nos a suspirada penetração na Vida Celeste.
-x-
Hora a hora, aprendamos pensar com o bem, pelo bem, junto do bem, através do bem e estendendo o bem, a fim de que venhamos a errar menos, diante das leis que nos regem.
-x-
Observando o irmão transviado, que a convenção apelida por malfeitor, mentaliza-lhe a recuperação que o integrará na comunidade das criaturas úteis e auxilia-o quanto possas.
-x-
Perante a irmã que se fez infeliz na conceituação dos outros, reflete no esforço que o seu valor feminino despendeu para ser nobre e digna e estende-lhe mãos fraternas.
-x-
Ante o delinquente que se transformou em réu da justiça, medita na batalha indefinível que o companheiro desventurado terá vivido em si próprio, antes de render-se à tentação e ampara-o com os recursos ao teu alcance.
-x-
Não cubras teus olhos com o crepe do pessimismo, nem envolvas teus braços no gelo da indiferença.
-x-
Aprende a pensar para o bem para que o bem te ensine ver e a servir.
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Onde o mundo situa o aviltamento e a corrupção, a falência e a queda, o pensamento reto descobre sonhos malogrados e aspirações desfeitas que a tempestade da ignorância e da penúria destruiu.
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Não te confies às sugestões da tristeza e do desânimo, da crueldade e da maldição.
-x-
Passa auxiliando e sentirás no irmão da estrada a continuação de ti mesmo.
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E, acendendo a luz da confiança e da bondade em torno dos próprios pés, guardarás a mente invulnerável à influência das trevas, convertendo o próprio espírito em vaso sagrado no qual o pensamento nobre, recolhido com limpidez e segurança, transformar-te-á a existência em estrela, brilhando na Terra em abençoada antecipação ao Reino de Deus."
(“Nós”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
"ESPÍRITAS NO EVANGELHO"
"Comenta o Evangelho, nas tarefas doutrinárias do Espiritismo, entretanto,
diligencia exumar as sementes divinas da verdade, encerradas no cárcere das
teologias humanas, para que produzam os frutos da vida eterna no solo da
alma.
Exalta a gloria de Cristo, mas elucida que ele não transitou, nos caminhos humanos, usufruindo facilidades e sim atendendo aos desígnios de Deus, nas disciplinas de humilde servidor. Refere-te, mas explica que o céu é o espaço infinito, em suja vastidão milhões de mudos obedecem às leis que lhes foram traçadas, a fim de que se erijam em lares e escolas das criaturas mergulhadas na evolução. Menciona os anjos, mas esclarece que eles não são inteligências privilegiadas no Universo e sem espíritos que adquiriram a sabedoria e a sublimação, à custa de suor e preço de lágrimas. Reporta-te à redenção, mas observa que a bondade não exclui a justiça e que o espírito culpado é constrangido ao resgate de si próprio, através da reencarnação, tantas vezes quantas sejam necessárias, porquanto, à frente da Lei, cada consciência deve a si mesma a sombra da derrota ou o clarão do triunfo. Cita profetas e profecias, fenômenos e influências, mas analisa os temas da mediunidade, auxiliando o entendimento comum, no intercâmbio entre encarnados e desencarnados, e ofertando adequados remédios aos problemas da obsessão. Salienta os benefícios da fé, mas demonstra que a oração sem as boas obras assemelha-se à dolosa atitude nos negócios da alma, de vez que se a prece nos clareia o lugar de trabalho, é preciso apagar o mal para que o mal nos esqueça e fazer o bem para que o bem nos procure. Define a excelência da virtude, mas informa que o crédito moral não é obtido em deserção da luta que nos cabe travar com as tentações acalentadas por nós mesmos, a fim de que a nossa confiança nas Esferas Superiores não seja pura ingenuidade, à distância da experiência. Expõe o Evangelho, mas não faças dele instrumento de hipnose destrutiva das energias espirituais daqueles que te escutem. Mostra que Jesus não lhe plasmou a grandeza operando sem amor e sem dor, e nem distraias a atenção dos semelhantes, encobrindo-lhes a responsabilidade de pensar e servir, que a Boa Nova nos traça a todos, de maneira indistinta. O Espiritismo te apóia o raciocínio para que lhe reveles a luz criadora e a alegria contagiante, auxiliando-te a despertar os ouvintes da verdade na compreensão do sofrimento e na felicidade do dever, nos tesouros do bem e nas vitórias da educação." |
("Opinião Espírita", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira |
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