"E achado em forma como homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz." Paulo (Filipenses,
2:8)
"O Mestre desceu para servir.
Do esplendor a escuridão.
Da alvorada eterna a noite
plena.
Das estrelas a manjedoura...
Do infinito a limitação...
Da glória a carpintaria...
Da grandeza a abnegação...
Da divindade dos anjos a miséria dos
homens...
Da companhia de gênios sublimes a convivência
dos pecadores...
De governador do mundo a servo de
todos...
De credor magnânimo a
escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor a vítima do
ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das
sombras...
De celeste pastor a ovelha oprimida...De
poderoso trono a cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado
silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem
defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto dos
ladrões...
De doador da vida eterna a setenciado no vale
da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o
homem se eleve e brilhe para sempre.
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a
fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?"
( Emmanuel, na obra "Antologia Mediúnica do Natal", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
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