quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"SABER"



“O coração do Sábio é mestre de sua boca, e aumenta a persuasão nos seus lábios”. Pv 16, v. 23.



            A sabedoria nos dá motivos para a felicidade; quando se trata de Deus, ela escapa aos nossos mais apurados sentidos; conhecer a Deus, somente o próprio Senhor.

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            A sabedoria, entre os homens, é grandeza. Conseguir atingir o ponto máximo ainda é problema para o futuro, no entanto, é nosso dever dar os primeiros passos, e é o que estamos empenhados em fazer.

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            O verdadeiro Sábio, também o é, dos sentimentos. Diz o provérbio que “O coração do Sábio é mestre de sua boca”. O Sábio não só conhece os fundamentos da vida, como vive as leis que asseguram a paz.

            Ele pensa na bondade, e fala com bondade; fala com bondade e é bom. Ele pensa na caridade, e fala da caridade; fala da caridade, e é caridoso; e pensa no amor, e fala de amor; fala de amor e ama.

            A inteligência com o Cristo ilumina, a ponto de aliar-se com o coração. E, nesta aliança, na indução de todos os sentimentos, esplende, na erudição maior.

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            Trabalhar na beneficência é alcançar o porquê dessa generosidade. É cultivar o perdão, é compreender os seus fundamentos.

            É aprimorar-se na justiça, é ser consciente dessa dignidade.

            Há muita diferença entre a alegria do Sábio e o prazer do bruto.

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            O raciocínio é conquista milenar nos arraiais da mente. Porém, sem a educação, e por vezes disciplina, deixa perceber agressividade. Os sentimentos são dons inerentes a todas as Almas; todavia, esquecendo a razão, nota-se, por todos os ângulos, o desleixo.

            Dividimos a vida em três estágios, dois extremos e um centro.

            Quem vive de um lado, com facilidade passa para o outro, e quem permanece no meio é porque já conhece os paralelos.

            Podes pensar em circuito fechado, para teres tempo de analisar o que vais falar aos outros. A persuasão da própria língua é exercício de fraternidade.

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            Já experimentaste falar aos que te ouvem, com um meio sorriso? Se não, pensa, pelo menos, na alegria, para que ela envolva a tua fala. O benefício que causa esse gesto te faz repetir; e a repetição te induz a utilizares de variados meios que o verbo te propicia, para melhor ajudar.

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            Quando em comunicação com alguém, deixa transparecer a tua humildade, porque ela é prenúncio de amor.

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            É muito bom saber, e, melhor, é saber como convém saber."

(“Tuas mãos”, Carlos/João Nunes Maia)

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