"Em verdade, desde os primórdios da organização humana mobiliza o Senhor a multidão de seus cooperadores diretos, a nosso favor, mesmo porque suas mãos divinas enfeixam o poder administrativo da Terra, mas urge reconhecer que, no momento julgado essencial para o lançamento do Reino de Deus entre os homens, veio, Ele mesmo, à nossa esfera de sombras e conflitos.
Não enviou substitutos ou representantes. Assumiu a responsabilidade de seus ensinamentos e, sozinho, suportou a incompreensão e a cruz.
Inspiremonos no Cristo e atendamos pessoalmente ao dever que a vida nos confere.
Perante o Supremo Senhor, todos temos serviço intransferível."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
"Quem não auxilia a alguns..."
"Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos.
Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a benefício dos irmãos de tarefa ou de lar, debaldes se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece."
("Nós", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
"Senhor..."
"– Senhor, vossas palavras são sempre sábias; entretanto, de que necessitarei para afastar as entidades da sombra, quando o seu império se estabeleça nas almas?!...
– Voltamos, assim, ao início das nossas explicações – retrucou Jesus – pois, para isso, necessitas da edificação do reino no âmago do teu espírito, sendo este o objetivo de tua vida. Só a luz do amor divino é bastante forte para converter uma alma à verdade. Já viste algum contendor da Terra convencer-se sinceramente tão só pela farsa das palavras do mundo? As dissertações filosóficas não constituem toda a realização. Elas podem ser um recurso fácil da indiferença ou uma túnica brilhante, acobertando penosas necessidades. O reino de Deus, porém, é a edificação divina da luz. E a luz ilumina, dispensando os longos discursos. Capacita-te de que ninguém pode dar a outrem aquilo que ainda não possua no coração. Vai! Trabalha sem cessar pela tua grande vitória. Zela por ti e ama a teu próximo, sem olvidares que Deus cuida de todos."
("Boa Nova", Humberto de Campos/Francisco Cândido Xavier)
– Voltamos, assim, ao início das nossas explicações – retrucou Jesus – pois, para isso, necessitas da edificação do reino no âmago do teu espírito, sendo este o objetivo de tua vida. Só a luz do amor divino é bastante forte para converter uma alma à verdade. Já viste algum contendor da Terra convencer-se sinceramente tão só pela farsa das palavras do mundo? As dissertações filosóficas não constituem toda a realização. Elas podem ser um recurso fácil da indiferença ou uma túnica brilhante, acobertando penosas necessidades. O reino de Deus, porém, é a edificação divina da luz. E a luz ilumina, dispensando os longos discursos. Capacita-te de que ninguém pode dar a outrem aquilo que ainda não possua no coração. Vai! Trabalha sem cessar pela tua grande vitória. Zela por ti e ama a teu próximo, sem olvidares que Deus cuida de todos."
("Boa Nova", Humberto de Campos/Francisco Cândido Xavier)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
"PROGRAMA CRISTÃO"
"Aceitar a direção de Jesus.
Consagrar-se ao Evangelho Redentor.
Dominar a si mesmo.
Desenvolver os sentimentos superiores.
Acentuar as qualidades nobres.
Sublimar aspirações e desejos.
Combater as paixões desordenadas no campo íntimo.
Acrisolar a virtude.
Intensificar a cultura, melhorando conhecimentos e aprimorando aptidões.
Iluminar o raciocínio.
Fortalecer a fé.
Dilatar a esperança.
Cultivar o bem.
Semear a verdade.
Renovar o próprio caminho, pavimentando-o com o trabalho digno.
Renunciar ao menor esforço.
Apagar os pretextos que costumam adiar os serviços nobres.
Estender o espírito de serviço, secretariando as próprias edificações.
Realizar a bondade, antes de ensiná-la aos outros.
Concretizar os ideais elevados que norteiam a crença.
Esquecer do perigo no socorro aos semelhantes.
Colocar-se em esfera superior ao plano escuro da maledicência
Ganhar tempo, aproveitando as horas em atividade sadia.
Enfrentar corajosamente os problemas difíceis na experiência humana.
Amparar os ignorantes e os maus.
Auxiliar os doentes e os fracos.
Acender a lâmpada da boa vontade onde haja sombras e incompreensão.
Encontrar nos obstáculos os necessários recursos à superação de si próprio.
Perseverar no bem até o fim da luta.
Situar a reforma de si mesmo, em Jesus Cristo, acima de todas as exigências da
vida terrestre."
("Emmanuel, na obra "Taça de Luz", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
Consagrar-se ao Evangelho Redentor.
Dominar a si mesmo.
Desenvolver os sentimentos superiores.
Acentuar as qualidades nobres.
Sublimar aspirações e desejos.
Combater as paixões desordenadas no campo íntimo.
Acrisolar a virtude.
Intensificar a cultura, melhorando conhecimentos e aprimorando aptidões.
Iluminar o raciocínio.
Fortalecer a fé.
Dilatar a esperança.
Cultivar o bem.
Semear a verdade.
Renovar o próprio caminho, pavimentando-o com o trabalho digno.
Renunciar ao menor esforço.
Apagar os pretextos que costumam adiar os serviços nobres.
Estender o espírito de serviço, secretariando as próprias edificações.
Realizar a bondade, antes de ensiná-la aos outros.
Concretizar os ideais elevados que norteiam a crença.
Esquecer do perigo no socorro aos semelhantes.
Colocar-se em esfera superior ao plano escuro da maledicência
Ganhar tempo, aproveitando as horas em atividade sadia.
Enfrentar corajosamente os problemas difíceis na experiência humana.
Amparar os ignorantes e os maus.
Auxiliar os doentes e os fracos.
Acender a lâmpada da boa vontade onde haja sombras e incompreensão.
Encontrar nos obstáculos os necessários recursos à superação de si próprio.
Perseverar no bem até o fim da luta.
Situar a reforma de si mesmo, em Jesus Cristo, acima de todas as exigências da
vida terrestre."
("Emmanuel, na obra "Taça de Luz", Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
"VIGIAR PARA VENCER"
"Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho,
encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxilio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Dai nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho."
("Emmanuel", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"AOS ENFRAQUECIDOS NA LUTA"
"Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes,sentido sobre a fronte o sopro frio da adversidade, que tendes vertido muitos prantos nas jornadas difíceis em estradas de
sofrimentos rudes, buscai na fé, os vossos imperecíveis tesouros.
Bem sei a intensidade da vossa angústia e sei de vossa resistência ao desespero. Ânimo e coragem! No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos
amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos conquistados à custa de insano esforço e de penoso labor, tece a alma sua auréola de eternidade gloriosa; eis que os túmulos se quebram e da paz cheia de cinzas e sombras, dos jazigos, emergemas vozes comovedoras dos mortos. Escutai-as!... elas vos dizem da felicidade do dever cumprido, dos tormentos da consciência nos desvios das obrigações necessárias.
Orai, trabalhai e esperai. Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e serenidade. As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que
fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição, no tribunal augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e integro dos juízes. Sofrei e confiai, que o silêncio da morte é o ingresso para uma outra vida, onde todas as ações estão contadas e gravadas as menores expressões dos nossos pensamentos.
Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a única moeda que assegura a paz e a felicidade no Universo."
("Emmanuel", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES"
"3 .As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra
somente podem realizar-se na vida futura. Sem a certeza do futuro,
estes ensinamentos morais seriam um contra-senso, ou, bem mais do
que isso, seriam uma enganação. Mesmo com essa certeza, fica difícil
de se entender a utilidade do sofrimento para ser feliz. Diz-se que é
para ter mais mérito. Mas, então, surge a pergunta: Por que uns sofrem
mais do que outros? Por que uns nascem na miséria e outros na
riqueza, sem nada terem feito para justificar essa posição? Por que
para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir? E
o que ainda fica mais difícil de entender é ver os bens e os males
tão desigualmente divididos entre viciosos e virtuosos e ver os bons
sofrerem ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode
consolar e proporcionar paciência, mas não explica estas
desigualdades, que parecem desmentir a justiça de Deus.
Entretanto, desde que se admita a existência de Deus, só se
pode concebê-Lo em suas perfeições infinitas. Ele deve ser todo
poderoso, todo justiça, todo bondade, sem o que não seria Deus.
Se Deus é soberanamente bom e justo, não pode agir por capricho
nem com parcialidade. As contrariedades da vida têm, pois, uma
causa e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do
que cada um deve se convencer: Deus, pelos ensinamentos de
Jesus, colocou os homens no caminho da compreensão dessa
causa, e hoje considera-os suficientemente maduros para
compreendê-la. Eis porque a revela inteiramente pelo Espiritismo,
ou seja, pela voz dos Espíritos."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo V - "Bem-Aventurados os Aflitos")
sábado, 25 de fevereiro de 2012
"VONTADE DIVINA"
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – Paulo (Romanos, 12:2).
"Expressa-se a Vontade de Deus pelas circunstâncias de existência; todavia, devemos apreendê-la na essência e no rumo, o que nos será claramente possível...
Não só pelos avisos religiosos que nos auxiliam a procurá-la.
Nem pelos constrangimentos da Terra, que nos impelem a compromissos determinados.
Nem pelos preceitos sociais que nos resguardam em disciplina.
Nem pela voz dos amigos que nos apoiam a caminhada.
Nem pelos acicates da prova que nos corrigem os sentimentos.
A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em Espírito, largando a hera do conformismo que nos arraiga no íntimo, em repetidas experiências no plano material.
Recebamos o auxílio edificante que o mundo nos ofereça, mas fujamos de contemporizar com os enganos do mundo, diligenciando burilar-nos cada vez mais, porque educação conosco é clarão no âmago da própria alma e por muito brilhemos por fora, no jogo das ocorrências temporárias da estância física, nada entenderemos da luz de Deus que nos sustente a vida, sem luz em nós."
("Centelhas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"Somente aquele que se dispõe a fazer ..."
"Somente aquele que se dispõe a fazer as coisas pequeninas, que sabe e pode, virá a saber e a poder realizar grandes coisas.
Qualquer subida exige passos e degraus."
("Centelhas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Qualquer subida exige passos e degraus."
("Centelhas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"Nossa conversação..."
"Nossa conversação, sem que percebamos, age por nós em todos aqueles que nos escutam.
Nossas frases são agentes de propaganda dos sentimentos que nos caracterizam o modo de ser; se respeitáveis, traze-nos a atenção de criaturas respeitáveis; se menos dignas, carreiam em nossa direção o interesse dos que se fazem menos dignos; se indisciplinadas, sintonizam-nos com representantes da indisciplina; se azedas, afinam-nos de imediato, com os campeões do azedume.
Controlemos o verbo, para que não venhamos a libertar essa ou aquela palavra torpe.
Por muito esmerada nos seja a educação, a expressão repulsiva articulada por nossa língua é sempre uma brecha perigosa e infeliz, pela qual perigo e infelicidade nos ameaçam com desequilíbrio e perversão."
("Centelhas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Nossas frases são agentes de propaganda dos sentimentos que nos caracterizam o modo de ser; se respeitáveis, traze-nos a atenção de criaturas respeitáveis; se menos dignas, carreiam em nossa direção o interesse dos que se fazem menos dignos; se indisciplinadas, sintonizam-nos com representantes da indisciplina; se azedas, afinam-nos de imediato, com os campeões do azedume.
Controlemos o verbo, para que não venhamos a libertar essa ou aquela palavra torpe.
Por muito esmerada nos seja a educação, a expressão repulsiva articulada por nossa língua é sempre uma brecha perigosa e infeliz, pela qual perigo e infelicidade nos ameaçam com desequilíbrio e perversão."
("Centelhas", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"JUQUINHA"
"Noite alta... Por fora de um telheiro,
O pequeno Juquinha morre ao vento...
Enjeitado e sozinho... Está sedento,
Nas aflições do instante derradeiro.
Lembra os dias de humilde jornaleiro,
Pensa vender notícias ao relento,
Geme e delira, olhando o firmamento.
Nisso, aparece um jovem no terreiro...
Vem de manso e convida: — “Vem, Juquinha!...”
O pobre larga o corpo a que se aninha...
— “Quem é você?” — pergunta, ri-se e chora!...
— “Sou Jesus!...” — diz o moço, ao dar-lhe o braço...
E os dois sobem na luz do imenso espaço,
Numa estrada de lírios cor da aurora”...
(Cornélio Pires, na obra “POETAS REDIVIVOS”, Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
O pequeno Juquinha morre ao vento...
Enjeitado e sozinho... Está sedento,
Nas aflições do instante derradeiro.
Lembra os dias de humilde jornaleiro,
Pensa vender notícias ao relento,
Geme e delira, olhando o firmamento.
Nisso, aparece um jovem no terreiro...
Vem de manso e convida: — “Vem, Juquinha!...”
O pobre larga o corpo a que se aninha...
— “Quem é você?” — pergunta, ri-se e chora!...
— “Sou Jesus!...” — diz o moço, ao dar-lhe o braço...
E os dois sobem na luz do imenso espaço,
Numa estrada de lírios cor da aurora”...
(Cornélio Pires, na obra “POETAS REDIVIVOS”, Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
"Em todas as provações..."
"Em todas as provações, ora e segue adiante, rogando ao Senhor te auxilie a sustentar a consciência tranqüila, no desempenho dos deveres que te competem.
E, se pedradas e humilhações te constituem o prato descabido no momento que passa, ora e segue adiante, lembrando que a criança pode revolver hoje o pó da terra, em formas de fantasia e agitações de brinquedo, no entanto, de futuro, nos dias da madureza, há-de tratá-lo com responsabilidade e suor, se quiser obter agasalho e pão, que lhe garantam a vida. Isso porque Deus é a força do tempo, tanto quanto o tempo é a força de Deus."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
E, se pedradas e humilhações te constituem o prato descabido no momento que passa, ora e segue adiante, lembrando que a criança pode revolver hoje o pó da terra, em formas de fantasia e agitações de brinquedo, no entanto, de futuro, nos dias da madureza, há-de tratá-lo com responsabilidade e suor, se quiser obter agasalho e pão, que lhe garantam a vida. Isso porque Deus é a força do tempo, tanto quanto o tempo é a força de Deus."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
"NOSSAS CRUZES"
"(...)Assevera Jesus que se nos dispomos a encontrá-lo, é preciso renunciar a nós
mesmos e tomar nossa cruz. Essa renúncia, porém, não será semelhante à fonte seca.
É necessário que ela demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos.
À face disso, nossas cruzes incluem todas as realidades que o mundo nos oferece, dentro das quais somos convocados a esquecer-nos na construção da felicidade geral.
Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes, contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem largos períodos de aflição, os desastres do plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando debalde o concurso alheio.
Não nos enganemos. O próprio Cristo transportou o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu, palmilhando senda marginada de exigências, injúrias, pancadas e deserções.
Ninguém abraça o roteiro do Evangelho para estirar-se em redes de fantasia. O cristão é chamado a melhorar e elevar o nível da vida e para quem efetivamente vive em Cristo, a vida é um caminho pavimentado de esperança e trabalho, alegria e consolo, mas plenamente aberto às surpresas e ensinamentos da verdade, sem qualquer Ilusão."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
mesmos e tomar nossa cruz. Essa renúncia, porém, não será semelhante à fonte seca.
É necessário que ela demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos.
À face disso, nossas cruzes incluem todas as realidades que o mundo nos oferece, dentro das quais somos convocados a esquecer-nos na construção da felicidade geral.
Os fardos que nos cabem transportar, a fim de que venhamos a merecer o convívio do Mestre, bastas vezes, contêm as dores das grandes separações, as farpas do desencanto, as provações em família, os sacrifícios mudos, em que os entes amados nos pedem largos períodos de aflição, os desastres do plano físico que nos cortam a alma, o abandono daqueles mesmos que nos baseavam todas as esperanças, o cativeiro a compromissos pela sustentação da harmonia comum, as tarefas difíceis, em cuja execução, quase sempre, somos constrangidos a marchar, aguardando debalde o concurso alheio.
Não nos enganemos. O próprio Cristo transportou o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu, palmilhando senda marginada de exigências, injúrias, pancadas e deserções.
Ninguém abraça o roteiro do Evangelho para estirar-se em redes de fantasia. O cristão é chamado a melhorar e elevar o nível da vida e para quem efetivamente vive em Cristo, a vida é um caminho pavimentado de esperança e trabalho, alegria e consolo, mas plenamente aberto às surpresas e ensinamentos da verdade, sem qualquer Ilusão."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Médiuns
"Os médiuns são legiões.
Funcionam aos milhares, em todos os pontos do globo terrestre. Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na pena, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Funcionam aos milhares, em todos os pontos do globo terrestre. Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na pena, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"Ajude com a sua oração a todos os irmãos:
que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém;
que se declaram afrontados pela ingratidão, em toda a parte;
que trajam os olhos de luto para enxergarem o mal, em todas as
situações;
que contemplam mil castelos nas nuvens, mas que não acendem nem
uma vela no chão;
que somente cooperam na torre de marfim do personalismo, sem lhe
descerem os degraus para colaborar com os outros;
que se acreditam emissários especiais e credores dos benefícios de
exceção;
que devoram precioso tempo dos ouvintes, falando exclusivamente de
si;
que desistem de continuar aprendendo na luta humana;
que exibem o realejo da desculpa para todas as faltas;
que sustentam a vocação de orquídeas no salão do mundo;
que se julgam centros compulsórios das atenções gerais;
que fazem o culto sistemático à enfermidade e ao obstáculo.
São doentes graves que necessitam do Amparo Silencioso."("Agenda Cristã", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
"Transpõe dificuldades..."
"Transpõe dificuldades, desiste da irritação, olvida mágoas, entesoura os recursos da experiência e prossegue adiante."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Paciência
"...mil vezes bem-aventurada seja cada hora de tua paciência diante daqueles que não te compreendam ou te esqueçam, te firam ou te achincalhem, porque a paciência, invariavelmente feita de bondade e silêncio, abnegação e esquecimento do mal, é donativo essencialmente da alma, benção da fonte divina, do
amor, que jorra das nascentes do sacrifício, seja formada no suor da humildade ou no pranto oculto do coração."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Aflições
"Se o fardo das próprias aflições te parece excessivamente pesado, reflete nos irmãos desfalecentes da retaguarda, para quem uma simples frase reconfortante de tua boca é comparável a facho estelar, nas trevas em que jornadeiam, e prossegueservindo, a esperar pelo tempo, que, no instante oportuno, a cada problema descortinará solução.
Lembra-te de que podes ser, ainda hoje, o raciocínio para os que se dementaram na invigilância, o apoio dos que tropeçam na sombra, o socorro aos peregrinos da estrada que a penúria recolhe nas pedreiras do sofrimento, o amparo dos que choram em desespero e a voz que se levante para a defesa de injustiçados e desvalidos."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Lembra-te de que podes ser, ainda hoje, o raciocínio para os que se dementaram na invigilância, o apoio dos que tropeçam na sombra, o socorro aos peregrinos da estrada que a penúria recolhe nas pedreiras do sofrimento, o amparo dos que choram em desespero e a voz que se levante para a defesa de injustiçados e desvalidos."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"O REMÉDIO JUSTO"
“Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.”
Jesus (Mateus, 5:4)
“Por estas palavr as: ‘Bem-aventurados os aflitos, pois
que ser ão consolados’, Jesus aponta a compensação que hão -de
ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a
bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.”
(Cap. V, Item 12)
"Perguntas, muitas vezes, pela presença dos espíritos guardiões, quando tudo
indica, que forças contrárias às tuas noções de segurança e conforto, comparecem,
terríveis, nos caminhos terrestres.
Desastres, provações, enfermidades e flagelos inesperados arrancamte
indagações aflitivas.
Onde os amigos desencarnados que protegem as criaturas?
Como não puderam prevenir certos transes que te parecem desoladoras
calamidades?
Se aspiras, no entanto, a conhecer a atitude moral dos espíritos benfeitores,
diante dos padecimentos desse matiz, consulta os corações que amam
verdadeiramente na Terra.
Ausculta o sentimento das mães devotadas que bendizem com lágrimas as
grades do manicômio para os filhos que se desvairaram no vicio, de modo a que não
se transfiram da loucura à criminalidade confessa.
Ouve os gemidos de amargura suprema dos pais amorosos que entregam os
rebentos, do próprio sangue no hospital, para que lhes seja amputado esse ou aquele
membro do corpo, a fim de que a moléstia corruptora, a que fizeram jus pelos erros
do passado, não lhes abrevie a existência.
Escuta as esposas abnegadas, quando compelidas a concordarem chorando
com os suplícios do cárcere para os companheiros queridos, evitando-se-lhes
a queda, em fossas mais profundas de delinqüência.
Perquire o pensamento dos filhos afetuosos, ao carregarem, esmagados de
dor, os pais endividados em doenças infectocontagiosas
na direção das casas de isolamento, a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.
Todos eles trocam as frases de carinho e os dedos veludosos pelas palavras
e pelas mãos de guardas e enfermeiros, algumas vezes desapiedados e frios, embora
continuem mentalmente jungidos aos seres que mais amam, orando e trabalhando
para que lhes retornem ao seio.
Quando vejas alguém submetido aos mais duros entraves, não suponhas que
esse alguém permaneça no olvido por parte dos benfeitores espirituais que lhe
seguem a marcha.
O amor brilha e paira sobre todas as dificuldades, à maneira do sol que
paira e brilha sobre todas as nuvens.
Ao invés de revolta e desalento, oferece paz e esperança ao companheiro
que chora, para que, à frente de todo mal, todo o bem prevaleça.
Isso porque onde existem almas sinceras, à procura do bem, o sofrimento é
sempre o remédio justo da vida para que, junto delas, não suceda o pior."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"O ANJO BOM"
"Dois anos de surras incessantes.
Dois anos vivera o Chico junto da madrinha.
Numa tarde muito fria, quando entrou em colóquio com Dona Maria João
de Deus, Chico implorou:
— Mamãe, se a senhora vem nos ver, porque não me retira daqui?
O Espírito carinhoso afagou-o e perguntou:
— Por que está você tão aflito? Tudo, no mundo, obedece àvontade de
Deus.
— Mas a senhora sabe que nos faz muita falta...
A Mãezinha consolou-o e explicou:
— Não perca a paciência. Pedi a Jesus para enviar um anjo bom que tome
conta de vocês todos.
E sempre que revia a progenitora, o menino indagava:
— Mamãe, quando é que o anjo chegará?
— Espere, meu filho! — era a resposta de sempre.
Decorridos dois meses, o Sr. João Cândido Xavier resolveu casar-se em
segundas núpcias.
E Dona Cidália Batista, a segunda esposa, reclamou os filhos de Dona
Maria João de Deus, que se achavam espalhados em casas diversas.
Foi assim que a nobre senhora mandou buscar também o Chico. Quando
a criança voltou ao antigo lar contemplou a madrasta
que lhe estendia as mãos.
Dona Cidália abraçou-o e beijou-o com ternura e perguntou:
— Meu Deus, onde estava este menino com a barriga deste jeito?
Chico, encorajado com o carinho dela, abraçou-a também, como o
pássaro que sentia saudades do ninho perdido.
A madrasta bondosa fitou-o bem nos olhos e indagou:
— Você sabe quem sou, meu filho?
— Sei sim. A senhora é o anjo bom de que minha mãe já falou...
E, desde então, entre os dois, brilhou o amor puro com que o Chico seguiu
a segunda mãe, até à morte."
("Lindos Casos de Chico Xavier", Ramiro Gama)
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Liberdade
"Certamente, todos os patrimônios da civilização foram erigidos pelas criaturas que usaram a própria liberdade na exaltação do bem..."
(" Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cãndido Xavier)
(" Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cãndido Xavier)
"- Qual a primeira qualidade a cultivar no coração?..."
"– Qual a primeira qualidade a cultivar no coração – perguntou um dos filhos de Zebedeu – para que nos sintamos plenamente identificados com a grandeza espiritual da tarefa?
– Acima de tôdas as coisas – respondeu o Mestre – é preciso ser fiel a Deus.
A pequena assembléia parecia altamente enlevada e satisfeita; mas, André inquiriu:
– Mestre, estes últimos dias, tenho-me sentido doente e receio não poder trabalhar como os demais companheiros. Como poderei ser fiel a Deus, estando enfermo?
– Ouvi. – Replicou o Senhor com certa ênfase.
– Nos dias de calma, é fácil provar-se fidelidade e confiança. Não se prova, porém, dedicação, verdadeiramente, senão nas horas tormentosas, em que tudo parece contrariar e perecer. O enfermo tem consigo diversas possibilidades de trabalhar para Nosso Pai, com mais altas probabilidades de êxito no serviço'. Tateando ou rastejando, busquemos servir ao Pai que está nos céus, porque nas suas mãos divinas vive o Universo inteiro!...
“André, se algum dia teus olhos se fecharem para a luz da Terra, serve a Deus com a tua palavra e com os ouvidos; se ficares mudo, toma, assim mesmo, a charrua, valendo-te das tuas mãos. Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com a paciência e a coragem, porque a virtude é o verbo dessa fidelidade que nos conduzirá ao amor dos amores!”
O grupo dos apóstolos calara-se, impressionado, ante aquelas recomendações. O luar esplendia sobre as águas silenciosas. O mais leve ruído não traía o silêncio augusto da hora.
André chorava de emoção, enquanto os outros observavam a figura do Cristo, iluminada pelos clarões da Lua, deixando entrever um amoroso sorriso. Então, todos, impulsionados por soberana força interior, disseram, quase a um só tempo:
– Senhor, seremos fiéis!..."
("Boa Nova", Humberto de Campos/Francisco Cândido Xavier)
– Acima de tôdas as coisas – respondeu o Mestre – é preciso ser fiel a Deus.
A pequena assembléia parecia altamente enlevada e satisfeita; mas, André inquiriu:
– Mestre, estes últimos dias, tenho-me sentido doente e receio não poder trabalhar como os demais companheiros. Como poderei ser fiel a Deus, estando enfermo?
– Ouvi. – Replicou o Senhor com certa ênfase.
– Nos dias de calma, é fácil provar-se fidelidade e confiança. Não se prova, porém, dedicação, verdadeiramente, senão nas horas tormentosas, em que tudo parece contrariar e perecer. O enfermo tem consigo diversas possibilidades de trabalhar para Nosso Pai, com mais altas probabilidades de êxito no serviço'. Tateando ou rastejando, busquemos servir ao Pai que está nos céus, porque nas suas mãos divinas vive o Universo inteiro!...
“André, se algum dia teus olhos se fecharem para a luz da Terra, serve a Deus com a tua palavra e com os ouvidos; se ficares mudo, toma, assim mesmo, a charrua, valendo-te das tuas mãos. Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com a paciência e a coragem, porque a virtude é o verbo dessa fidelidade que nos conduzirá ao amor dos amores!”
O grupo dos apóstolos calara-se, impressionado, ante aquelas recomendações. O luar esplendia sobre as águas silenciosas. O mais leve ruído não traía o silêncio augusto da hora.
André chorava de emoção, enquanto os outros observavam a figura do Cristo, iluminada pelos clarões da Lua, deixando entrever um amoroso sorriso. Então, todos, impulsionados por soberana força interior, disseram, quase a um só tempo:
– Senhor, seremos fiéis!..."
("Boa Nova", Humberto de Campos/Francisco Cândido Xavier)
"NA CONSTRUÇÃO DO FUTURO"
“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo...”
Jesus (João, 18: 36)
“Todo cristão, pois, firmemente crê na vida futura,
mas a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e
por Isso mesmo, falsa em diversos pontos. Par a grande
número, de pessoas, não, há, a tal respeito, mais de que uma
crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesma a
incredulidade, O Espiritismo veio completar , nesse ponto,
coma em vários outros, o ensino do Cristo, fazendoo-,
quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender em
a verdade.” (Cap. 11, Item 3)
"Esperavas pelos irmãos do caminho a fim de te entregares A construção da
Terra melhor e quedaste, muita vez, em amargoso desalento porque tardem a vir.
Observa, porém, a estrada longa da evolução, para que o entendimento te pacifique.
Milhares deles são corações de pensamento verde que te rogam apoio e
outros muitos seguem trilha adiante, inibidos por névoas interiores que
desconhecem.
Repara os que se renderam às lágrimas excessivas.
Choraram tanto que turvaram os olhos não mais divisando os companheiros
infinitamente mais desditosos a lhes suplicarem auxilio nas vascas da aflição.
Contempla os que passam vaidosos sem saberem utilizar, construtivamente,
os favores da fortuna.
Habituaram-se tanto às enganosas vantagens da moeda
abundante que perderam o senso íntimo.
Enumera os que se embriagam de poder transitório.
Abusaram tanto da autoridade que caíram na exaltação da paranóia sem
darem conta disso.
Relaciona os que asseveram amar, transformando a afetividade no egoísmo
envolvente.
Apaixonaram-se tanto por criaturas e coisas, cultivando exigências que
deliram positivamente sem perceber.
Anota os que avançam, hipnotizados pelas dignidades que receberam do
mundo.
Fascinaram-se tanto pelas honras exteriores que olvidaram os semelhantes a
quem lhes compete o dever de servir.
Nenhum deles atrasou por maldade. Foram vítimas da ilusão que
freqüentemente, se agiganta qual imenso nevoeiro na periferia da vida, mas
regressarão depois à verdade triunfante para atenderem is tarefas que realizas.
Para todos eles que ainda não conseguiram chegar à grande renovação é
compreensível o adiamento do trabalho a fazer.
Entretanto, nada nos justificaria desânimo ou deserção na Obra do Cristo,
porque embora estejamos consideravelmente distantes da sublimação necessária,
transportamos conosco o raciocínio lúcido e libertado no sustento da fé."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Jesus (João, 18: 36)
“Todo cristão, pois, firmemente crê na vida futura,
mas a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e
por Isso mesmo, falsa em diversos pontos. Par a grande
número, de pessoas, não, há, a tal respeito, mais de que uma
crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesma a
incredulidade, O Espiritismo veio completar , nesse ponto,
coma em vários outros, o ensino do Cristo, fazendoo-,
quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender em
a verdade.” (Cap. 11, Item 3)
"Esperavas pelos irmãos do caminho a fim de te entregares A construção da
Terra melhor e quedaste, muita vez, em amargoso desalento porque tardem a vir.
Observa, porém, a estrada longa da evolução, para que o entendimento te pacifique.
Milhares deles são corações de pensamento verde que te rogam apoio e
outros muitos seguem trilha adiante, inibidos por névoas interiores que
desconhecem.
Repara os que se renderam às lágrimas excessivas.
Choraram tanto que turvaram os olhos não mais divisando os companheiros
infinitamente mais desditosos a lhes suplicarem auxilio nas vascas da aflição.
Contempla os que passam vaidosos sem saberem utilizar, construtivamente,
os favores da fortuna.
Habituaram-se tanto às enganosas vantagens da moeda
abundante que perderam o senso íntimo.
Enumera os que se embriagam de poder transitório.
Abusaram tanto da autoridade que caíram na exaltação da paranóia sem
darem conta disso.
Relaciona os que asseveram amar, transformando a afetividade no egoísmo
envolvente.
Apaixonaram-se tanto por criaturas e coisas, cultivando exigências que
deliram positivamente sem perceber.
Anota os que avançam, hipnotizados pelas dignidades que receberam do
mundo.
Fascinaram-se tanto pelas honras exteriores que olvidaram os semelhantes a
quem lhes compete o dever de servir.
Nenhum deles atrasou por maldade. Foram vítimas da ilusão que
freqüentemente, se agiganta qual imenso nevoeiro na periferia da vida, mas
regressarão depois à verdade triunfante para atenderem is tarefas que realizas.
Para todos eles que ainda não conseguiram chegar à grande renovação é
compreensível o adiamento do trabalho a fazer.
Entretanto, nada nos justificaria desânimo ou deserção na Obra do Cristo,
porque embora estejamos consideravelmente distantes da sublimação necessária,
transportamos conosco o raciocínio lúcido e libertado no sustento da fé."
("Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Amor
"Amar não é desejar.
É compreender sempre, dar de si mesmo,
renunciar aos próprios caprichos
e sacrificar-se para que a luz divina
do verdadeiro amor resplandeça."
("Agenda Cristã", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
É compreender sempre, dar de si mesmo,
renunciar aos próprios caprichos
e sacrificar-se para que a luz divina
do verdadeiro amor resplandeça."
("Agenda Cristã", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Episódios contrários...
"Em todos os episódios que te pareçam contrários, guarda serenidade e paciência, porquanto dia virá no qual reconhecerás que todos os obstáculos que te impediram o acesso ao que mais desejavas e não tiveste, foram bênçãos de Deus para que hoje usufruas as vantagens que tens."
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO!"
"Quando Dona Maria João de Deus desencarnou, em 29 de setembro de
1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona
Rita de Cássia, velha amiga e madrinha da criança.
Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se
destemperava, irritadiça.
Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de varas de
marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre,
porque a neurastênica e perversa senhora inventara esse estranho processo
de torturar.
O garoto chorava muito, permanecendo horas e horas, com os garfos
dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de
desabafar e, porque a madrinha repetia, nervosa:
— Este menino tem o diabo no corpo.
Um dia, lembrou-se a criança de que a Mãezinha orava sempre, todos os
dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que
não encontrava em seu novo lar.
Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso
que aprendera dos lábios maternais.
Quando terminou, oh! maravilha!
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao
seu lado.
Chico, que ainda não lidara com as negações e dúvidas dos homens, nem
por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da
morte.
Abraçou-a, feliz, e gritou:
— Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...
— Não posso, — disse a entidade, triste.
— Estou apanhando muito, mamãe!
Dona Maria acariciou-o e explicou:
— Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o
trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.
— Mas, — tornou a criança — minha madrinha diz que eu estou com o
diabo no corpo.
— Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais
reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre
juntos.
Em seguida, desapareceu.
O pequeno, aflito, chamou-a em vão.
Desde esse dia, no entanto, passou a receber o contato de varas e garfos
sem revolta e sem lágrimas.
— Chico é tão cínico — dizia Dona Rita, exasperada, — que não chora,
nem mesmo a pescoção.
Porque a criança explicava ter a alegria de ver sua mãe, sempre que
recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era
um “menino aluado”.
E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correrlhe
em pequeninos filetes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e
brilhantes, para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as
velhas árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que
conhecemos."
("Lindos Casos de Chico Xavier", Ramiro Gama)
Talentos divinos
"Estejamos alertas no mundo de nós mesmos, procurando aprender e servir, nas bases do amor puro e da humildade, de vez que todos nós, à luz do discernimento, dispomos de liberdade para cumprir as obrigações que nos cabem perante a Lei, plasmando o direito ao Céu, a começar de nós, ou para cultivar a rebeldia sistemática, pela qual arrasamos os talentos divinos, gerando em nossas almas os agentes do desequilíbrio que equivale na vida ao martírio infernal."
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"DAS MAIORES"
"Guarda a confidência amarga que alguém te confie.
Faze silêncio sobre os atritos entre os companheiros.
Não fales daquilo que possa melindrar os outros.
Não contradigas a pessoa que detém a palavra.
Afasta, quanto possível, os obstáculos do caminho.
Não procures superioridade em discussões.
Não experimentes a resistência afetiva de criaturas amigas e conhecidas, criando-lhes situações equívocas, com o intuito evidente de vê-las descendo a quedas do sentimento.
Não queiras avaliar o grau de honestidade daqueles que te rodeiam, oferecendo-lhes aos olhos e às mãos valores excessivos, que lhes suscitem o desejo de se apropriarem de recursos que lhes não pertencem.
Não exponhas determinado companheiro a situações em que se lhes registre a ingenuidade e a incompetência.
Todas as tarefas da caridade são grandes e belas, entretanto, aquela beneficência do respeito ao próximo, evitando problemas e complicações para que as complicações e os problemas se extingam no nascedouro, é realmente caridade das maiores."
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Faze silêncio sobre os atritos entre os companheiros.
Não fales daquilo que possa melindrar os outros.
Não contradigas a pessoa que detém a palavra.
Afasta, quanto possível, os obstáculos do caminho.
Não procures superioridade em discussões.
Não experimentes a resistência afetiva de criaturas amigas e conhecidas, criando-lhes situações equívocas, com o intuito evidente de vê-las descendo a quedas do sentimento.
Não queiras avaliar o grau de honestidade daqueles que te rodeiam, oferecendo-lhes aos olhos e às mãos valores excessivos, que lhes suscitem o desejo de se apropriarem de recursos que lhes não pertencem.
Não exponhas determinado companheiro a situações em que se lhes registre a ingenuidade e a incompetência.
Todas as tarefas da caridade são grandes e belas, entretanto, aquela beneficência do respeito ao próximo, evitando problemas e complicações para que as complicações e os problemas se extingam no nascedouro, é realmente caridade das maiores."
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"DAS MAIORES"
"Guarda a confidência amarga que alguém te confie.
Faze silêncio sobre os atritos entre os companheiros.
Não fales daquilo que possa melindrar os outros.
Não contradigas a pessoa que detém a palavra.
Afasta, quanto possível, os obstáculos do caminho.
Não procures superioridade em discussões.
Não experimentes a resistência afetiva de criaturas amigas e conhecidas, criando-lhes
situações equívocas, com o intuito evidente de vê-las descendo a quedas do
sentimento.
Não queiras avaliar o grau de honestidade daqueles que te rodeiam, oferecendolhes
aos olhos e às mãos valores excessivos, que lhes suscitem o desejo de se
apropriarem de recursos que lhes não pertencem.
Não exponhas determinado companheiro a situações em que se lhes registre a
ingenuidade e a incompetência.
Todas as tarefas da caridade são grandes e belas, entretanto, aquela beneficência
do respeito ao próximo, evitando problemas e complicações para que as complicações e
os problemas se extingam no nascedouro, é realmente caridade das maiores."
("Jóia", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
União e afeição entre parentes
"19. A união e a afeição que existe entre parentes são sinais da
simpatia anterior que os aproximou. Por isso, diz-se, ao falar de uma
pessoa cujo caráter, gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança
com os de seus parentes, que ela não é da família. Ao dizer-se isso,
declara-se uma verdade maior do que se acredita. Deus permite essas
encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com o
duplo objetivo de servir de prova para uns e de meio de adiantamento
para outros. Além disso, os maus melhoram-se pouco a pouco ao
contato com os bons, e pelos cuidados que recebem. Seu caráter se
suaviza, seus costumes se educam, as antipatias se apagam. É assim
que se estabelece a união entre as diferentes categorias de Espíritos,
como se estabelece na Terra entre as raças e os povos."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo",
Capítulo IV - "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo")
simpatia anterior que os aproximou. Por isso, diz-se, ao falar de uma
pessoa cujo caráter, gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança
com os de seus parentes, que ela não é da família. Ao dizer-se isso,
declara-se uma verdade maior do que se acredita. Deus permite essas
encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com o
duplo objetivo de servir de prova para uns e de meio de adiantamento
para outros. Além disso, os maus melhoram-se pouco a pouco ao
contato com os bons, e pelos cuidados que recebem. Seu caráter se
suaviza, seus costumes se educam, as antipatias se apagam. É assim
que se estabelece a união entre as diferentes categorias de Espíritos,
como se estabelece na Terra entre as raças e os povos."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo",
Capítulo IV - "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo")
"DORES EXCESSIVAS"
"Reclamas o peso do fardo moral sobre os teus ombros frágeis, olvidando-te de que Deus não sobrecarrega a ninguém em demasia. Sempre confere os sofrimentos necessários de acordo com as resistências de que cada qual dispõe.
Identificas dificuldades onde se manifestam oportunidades de crescimento interior, porque te encontras fatigado pelos testemunhos constantes, esquecendo-te de que a árvore cresce silenciosamente embora tombe com grande ruído.
Acreditas-te vítima de ocorrências desgastantes e contínuas, quando, em realidade, representam condições para o teu avanço espiritual, desde que te candidataste ao empreendimento iluminativo.
Certamente, permanecer fiel ao dever, quando outros o abandonam, ou manter-se confiante nos momentos em que as circunstâncias apresentam-se menos favoráveis, constituem um esforço muito significativo. Entretanto, mede-se o caráter de uma pessoa pelos valores dignificantes que o exornam.
O indivíduo comum, que prefere avançar perdido na massa, na futilidade, desempenhando o papel do imediatista e aproveitador, não enfrenta esse tipo de desafios, nada obstante, experimenta outros conflitos perturbadores, porque ninguém se encontra na Terra em caráter de exceção, como quem realiza uma agradável jornada ao país da fantasia.
Aquele que se ilude com a existência terrena igualmente desperta, cedo ou tarde, sendo convocado aos enfrentamentos do processo da evolução.
Desse modo, acumula experiências libertadoras através dos aparentes insucessos e dos contínuos tributos de luta e de compreensão à existência corporal.
Para onde olhes defrontarás intérminas batalhas pela sobrevivência, pela afirmação dos valores mais nobres, mesmo que nas rudes refregas do instinto em crescimento para a razão.
Nos reinos vegetal e animal, o predador está sempre seguindo sua vítima, que adquire mecanismos de salvação, adaptando-se ao meio ambiente, mudando de forma, ocultando-se.
Embora a vitória da herança atávica para a preservação da vida, sucumbem ante o ser humano, cuja inteligência é aplicada à conquista de instrumentos que lhes superam as habilidades, vencendo-os de contínuo.
Apesar disso, aqueles que sobrevivem mantêm prodigiosamente o milagre da vida em operosidade.
O vendaval ameaça a árvore altaneira, que se dobra para deixá-lo passar, ou sofre-lhe o açoite destruidor, reerguendo-se depois e prosseguindo vitoriosa no mister que lhe foi estabelecido.
O barro submete-se ao oleiro, aceita o aquecimento exagerado e mantém a forma que lhe foi conferida.
O solo é sulcado e sacudido de todos os lados, a fim de proporcionar a germinação das sementes.
Os metais derretem-se, de modo a receberem novas expressões que darão beleza ao mundo.
Tudo é renovação contínua, que decorre dos impositivos da evolução.
* * *
Se perguntares o que sofre a semente no seio abafado da terra, a fim de que possa libertar a vida que nela jaz adormecida, e se ela pudesse, responderia que o medo, a angústia e a opressão fazem parte de todas as suas horas até o momento em que as vergônteas recebem a luz do Sol e atingem o objetivo a que se destinam.
Se indagares ao triunfador como lhe foi possível alcançar o pódio da vitória, ele te narrará inúmeros sofrimentos que nunca experimentaste, mas que foram superados com alegria, considerando a meta para onde dirige os passos.
Se inquirisses o Sol como pode manter a corte de astros à sua volta, e ele dispusesse de meios de explicar-te, contestaria que transforma a sua massa em energia constante, gastando a média de quatrocentos e vinte milhões de toneladas por segundo.
Em toda parte o esforço enfrenta a luta, que se impõe como necessidade de transformações e de progresso.
Quem se nega ao esforço permanece na paralisia, e aquele que foge à batalha de crescimento, asfixia-se na inutilidade.
Não te aflijas, portanto, pelos enfrentamentos necessários, jamais superestimando as ocorrências que te parecem afligentes.
Sempre existirá alguém mais sobrecarregado do que tu. Porque não se queixa e não lhe conheces o fadário, tens a impressão de que as tuas são dores únicas e mais volumosas do que as de todos.
Há muitos corações crucificados que desfilam pelos teus caminhos e ignoras completamente o que lhes acontece.
Este, no qual te encontras, é um mundo de provas e expiações, portanto, hospital de almas, oficina de reparos, escola de aperfeiçoamento.
É natural que isso ocorra, porquanto será graças a esses fenômenos, nem sempre agradáveis, que alcançarás as estrelas.
Quem poderia imaginar que o Rei Solar tivesse de sofrer tanto, a fim de afirmar o Seu amor por nós?
Se Ele, que é todo amor e misericórdia, pureza e perdão, aceitou de boamente os testemunhos pavorosos para nos demonstrar a Sua grandeza, qual será a quota reservada a cada Espírito que transita na retaguarda a fim de conseguir o seu triunfo durante o seu processo de enriquecimento?
Não reclames, pois, nem te consideres abandonado pela sorte.
Colhes hoje o que semeaste há muito tempo.
Faculta-te agora uma semeadura diferente em relação ao futuro, de maneira que te libertes das dores excruciantes deste momento, auferindo alegrias e bênçãos jamais imaginadas.
Aquieta, desse modo, as objurgações infelizes, o coração intranqüilo, superando o pessimismo e a amargura, e poderás enxergar melhor os acontecimentos que te envolvem, graças aos quais alcançarás a plenitude.
Assim, não te permitas autocomiseração, nem conflito perverso de qualquer natureza, entregando-te a Jesus e nEle confiando de forma irrestrita e terminante, pois que Ele cuidará de ti.
* * *
A tua atual existência está programada para o êxito. Não mais tombarás nas sombras de onde procedes, se insistires por banhar-te com a clara luminosidade do amor de Deus.
Reflexiona melhor e com mais maturidade, de maneira que constatarás alegrias e bem-estar pelo teu caminho, nada obstante algumas dificuldades naturais que todos devem enfrentar.
Alegra-te por seres incompreendido, por estares no campo de elevação entre dissabores, porque a compensação divina é sempre o resultado do grau de esforço desenvolvido pelo ser humano durante a trajetória de elevação."
(Joanna de Ângelis - Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na noite de 18 de maio de 2004, em Berlim, Alemanha.)
domingo, 19 de fevereiro de 2012
"Vigiar não quer dizer apenas guardar..."
"Vigiar não quer dizer apenas guardar. Significa também precaver-se e cuidar. E quem diz cuidar, afirma igualmente trabalhar e defender-se."
("Palavras de Vida Eterna", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"FIM PROVIDENCIAL DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS"
"50 - O fim providencial das manifestações é de convencer os incrédulos de que tudo não termina para o homem com a vida terrestre, e de dar aos crentes idéias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm nos instruir para nossa melhoria e nosso progresso, e não para nos revelar o que não devemos ainda saber, ou aquilo que não devemos aprender senão pelo nosso trabalho. Se bastasse interrogar os Espíritos para obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas ou invenções lucrativas, todo ignorante poderia tornar-se sábio gratuitamente, e todo preguiçoso poderia se enriquecer sem trabalhar; é o que Deus não quer. Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o isentam do trabalho e da pesquisa, a fim de deixar-lhe o mérito deles.
51 - Seria ter uma idéia bem falsa dos Espíritos, ver neles apenas auxiliares de adivinhos; os Espíritos sérios recusam se ocupar de coisas fúteis. Os Espíritos levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem a tudo o que se quer, sem se importarem com a verdade, e sentem um prazer maligno em mistificarem para as pessoas muito crédulas; por isso, é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das questões que se podem dirigir aos Espíritos (O Livro dos Médiuns, nº 286: Questões que se podem dirigir aos Espíritos.)
52 - Fora do que pode ajudar ao progresso moral, não há senão incerteza nas revelações que se podem obter dos Espíritos. A primeira conseqüência deplorável para aquele que desvia sua faculdade do seu fim providencial, é de ser mistificado pelos Espíritos enganadores, que pululam ao redor dos homens. A segunda é de cair sob o domínio desses mesmos espíritos que podem, por meio de conselhos pérfidos, conduzir a infelicidades reais e materiais sobre a Terra. A terceira é de perder, depois da vida terrestre, o fruto do conhecimento do Espiritismo.
53 - As manifestações não estão, pois, destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade está nas conseqüências morais que delas decorrem. Todavia, não tivessem elas por resultados senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e sua sobrevivência, isso já seria muito, porque seria um largo e novo caminho aberto à filosofia."
("O que é o Espiritismo", Allan Kardec)
51 - Seria ter uma idéia bem falsa dos Espíritos, ver neles apenas auxiliares de adivinhos; os Espíritos sérios recusam se ocupar de coisas fúteis. Os Espíritos levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem a tudo o que se quer, sem se importarem com a verdade, e sentem um prazer maligno em mistificarem para as pessoas muito crédulas; por isso, é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das questões que se podem dirigir aos Espíritos (O Livro dos Médiuns, nº 286: Questões que se podem dirigir aos Espíritos.)
52 - Fora do que pode ajudar ao progresso moral, não há senão incerteza nas revelações que se podem obter dos Espíritos. A primeira conseqüência deplorável para aquele que desvia sua faculdade do seu fim providencial, é de ser mistificado pelos Espíritos enganadores, que pululam ao redor dos homens. A segunda é de cair sob o domínio desses mesmos espíritos que podem, por meio de conselhos pérfidos, conduzir a infelicidades reais e materiais sobre a Terra. A terceira é de perder, depois da vida terrestre, o fruto do conhecimento do Espiritismo.
53 - As manifestações não estão, pois, destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade está nas conseqüências morais que delas decorrem. Todavia, não tivessem elas por resultados senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e sua sobrevivência, isso já seria muito, porque seria um largo e novo caminho aberto à filosofia."
("O que é o Espiritismo", Allan Kardec)
"ERGAMO-NOS"
“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai..” (Lucas, 15:18)
"Quando o filho pródigo deliberou tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.
Sair da cova escura da ociosidade para o campo da ação regeneradora.
Erguer-se do chão frio da inércia para o calor do movimento reconstrutivo.
Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.
Fugir à treva e penetrar a luz.
Ausentar-se da posição negativa e absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.
Levantou-se e partiu no rumo do Lar Paterno.
Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as
mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com
os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos? Quantos de nós
descemos, voluntariamente, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente de
nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao nosso
lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos?
Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos
de pé e retiremo-nos da retaguarda que desejamos abandonar.
Aperfeiçoamento pede esforço.
Panorama dos cimos pede ascensão.
Se aspiramos ao clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.
― Levantar-me-ei, disse o moço da parábola.
― Levantemo-nos, repitamos nós."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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