"Em qualquer situação, cabe-te o dever de ser leal e sincero, gentil e sereno, capaz de orientar sem desacreditar e erguer sem humilhar, Ironizar é técnica infeliz de destruir. Se não te convém arrostar as conseqüências do gesto de censura, reproche ou advertência, silencia a ironia que fere e envenena, Diante das coisas elevadas, resguarda-te do sarcasmo, da zombaria, da hábil e torpe ironia. Ela te conduzirá ao descrédito, enquanto supões desacreditar quem ou o que ridicularizas.
Há tempo e situação para tudo. Reserva, portanto, às questões do espírito as melhores horas e situações, evitando avinagrar, denegrir este ou aquele companheiro, já infeliz em si
mesmo, que se não fará melhor face ao azedume que destiles. Constrói o amor e o amor te
dirá que, enquanto zombas, de ti zombam, mas se amas, a ti também amam os irmãos necessitados e ignorantes que encontrarão amparo e segurança em ti."
("Celeiro de Bençãos", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
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