"Divides alimentos com os irmãos
subnutridos.
Quanto possível, porém,
oferece-lhes, sem qualquer exibição de virtude, o pão do conhecimento
espiritual.
Compras agasalho para os que sofrem
ao desabrigo.
Quanto possível, no entanto,
movimenta as próprias mãos na costura, fabricando essa ou aquela peça de roupa,
destinada aos que tremem de frio.
Envias remédio ao
enfermo.
Quanto possível, contudo,
estende-lhe alguma palavra de encorajamento e
esperança.
Entregas, a benefício dos
necessitados, os sobejos do reduto doméstico.
Quanto possível, entretanto,
aproveita as sobras de tempo a fim de levar-lhes a frase de entendimento que os
ajude a destrinçar os problemas da vida.
Ajudas ao companheiro nas horas de
compreensão e harmonia ideal.
Quanto possível, porém, ampara-lhe a
alma dorida, quando as provações, junto dele, não te gratifiquem o anseio de
reconforto.
Oras, de alma tranquila, entre os
irmãos de fé, nos dias de céu azul.
Quanto possível, no entanto,
descansa com eles na fonte da prece, quando as lutas e as dores se fizerem mais
acirradas.
Exerces a beneficência em atividade
manifesta.
Quanto possível, contudo, atende à
renúncia silenciosa pela felicidade dos outros, partindo da própria
casa.
Desculpas a quem te
ofende.
Quanto possível, entretanto, assume
a iniciativa da reconciliação, cultivando a humildade.
Todo bem, qualquer que ele seja, é
bênção creditada a favor de quem o pratica.
Da migalha à fortuna, ofertadas por
amor, há toda uma escala de alegria e de luz.
Contudo, todo o bem praticado com
sacrifício tem merecimento maior."
(“Justiça Divina”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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