domingo, 6 de março de 2016

"MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS"

"As pessoas que possuem a mediunidade de efeitos físicos chamam-se
médiuns de efeitos físicos. Por estes médiuns, os espíritos podem produzir
os seguintes fenômenos:

1. Deslocamentos de objetos, arrastar ou erguer móveis e pessoas.
Levitação.
2. Pancada, ruídos, passos, estalos, etc.
3. Materializações: os espíritos aparecem aos assistentes e até lhes
permitem que os toquem.
4. Transportes: os espíritos tiram uma coisa colocada em uma sala
completamente fechada e a transportam para longe do local onde se realiza
a reunião. Trazem de fora flores e demais objetos indicados para a
experiência.
5. Voz direta; ouve-se a voz do espírito manifestante.
6. Escrita direta: os espíritos escrevem sem intermediários, em papéis
colocados em lugares inacessíveis aos médiuns; por exemplo: entre as
páginas de um livro fechado.
7. Execução de trabalhos manuais em parafina, ou outro material plástico.
E modelam bustos, pés, mãos, flores, etc.
Toda mediunidade tem sua utilidade e é concedida para um fim
providencial. Os médiuns de efeitos físicos foram utilíssimos no início da
propagação do Espiritismo.
Uma humanidade materialista e obscurecida pelos erros
religiosos, filosóficos e científicos só poderiam ter a Razão despertada
pelos meios materiais: ruídos, barulhos, deslocamentos, sensacionalismos.
Disso se aproveitaram os espíritos para chamarem os encarnados à
realidade. Eis porque os médiuns de efeitos físicos apareceram primeiro,
encabeçando o vigoroso movimento em prol da espiritualização
do mundo.
A princípio, recorreu-se a tudo para explicarem-se os fenômenos. Diziam
que eram devidos a alucinações, ao subconsciente, ao hipnotismo, às
trapaças, ao charlatanismo, a forças ainda desconhecidas, etc. Contudo, os
estudiosos do assunto acabaram por reconhecer que esses fenômenos eram
produzidos por uma força inteligente. Essa força respondia por meio de
pancadas convencionais ao que se lhe perguntava e, por fim, indicou aos
que a interrogavam as maneiras mais fáceis pelas quais se poderia
manifestar.
E se descobriu o infinito mundo espiritual, pátria verdadeira de todos nós."
("A mediunidade sem lágrimas", Eliseu Rigonatti)

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