“Um homem que descia de
Jerusalém para Jericó caiu em poder de ladrões que o despojaram, cobriram de
ferimento e o deixaram semimorto...”
— Começa Jesus o ensinamento inesquecível da
parábola.
-o-
Em todos os tempos, encontramos
também os semimortos da alma, nas estradas do mundo:
Os caídos a golpes de
incompreensão...
Os desorientados que o ateísmo
empurrou para o nevoeiro de sofrimento...
Os mutilados da mente, que a calúnia
atropelou em pleno trabalho...
Os cansados de
solidão...
Os que se emaranharam no espinheiral
da revolta...
Os envenenados de
desespero...
Os perseguidos pela dúvida
destrutiva...
Os prisioneiros da
obsessão...
As vítimas do
desânimo...
Os que sucumbiram sob a hipnose de
sugestões infelizes...
Os feridos de
angústia...
Os que foram esquecidos na sombra da
ignorância...
-o-
Companheiros do mundo, sois
Espíritos eternos, em viagem educativa na escola e na oficina do Planeta! Ao
término da jornada conhecereis o que aprendestes e colhereis o que semeastes. A
Terra é tão-somente a estalagem a que chegastes ontem e da qual partireis
amanhã! Acumulais os tesouros da felicidade futura, aperfeiçoando-vos pelo
estudo e servindo aos outros, quanto puderdes! ... Sobre tudo, meditai nos
outros viajores em condições mais difíceis que as vossas e aproveitai o vosso
privilégio de entender e de auxiliar! ..."
(“Nós”, Emmanuel/ Francisco
Cândido Xavier)
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