"Não te afastes do
bem, ainda mesmo que a estrada se te mostre crivada de obstáculos.
Não te detenhas.
Ouvirás aqueles que
se instalam na retaguarda a te repetirem, de longe, os sombrios vaticínios que
os fizeram parar.
Falam dos perigos
imaginários da frente; relacionam conceitos das inteligências encharcadas de
pessimismo; exaltam a filosofia da indiferença; ou destacam erros do passado,
apedrejando inutilmente o futuro.
Entrega ao tempo
quantos se fixaram transitoriamente nas margens do caminho, receando
calamidades e abismos, e prossegue adiante.
Não importa encontres
aqueles que se revelem capazes de te golpear a esperança.
Recorda. O espinheiro
não nos fere voluntariamente e sim porque ainda se faz conhecer por lâminas
agressivas. A pedra que faz tropeçar na
Terra, não tem consciência disso; ela é apenas um calhau fora do lugar de
servir.
Espalha bondade e
coragem, suportando com paciência as forças contrárias que, porventura se
levantem, buscando barrar-te os passos.
Caminha, amando e
auxiliando e Deus te mostrará que ninguém se eleva, sem suor e sem lágrimas.
Compreenderás que a
lágrima na provação é o suor que purifica e que o suor no trabalho é a lágrima
que aperfeiçoa.
Ainda que
experimente, de algum modo, o frio do entardecer, não te amedrontes perante as
trevas.
Acende a lâmpada de
tua fé e prossegue servindo sempre.
Os que caminham com
Deus no coração transportam consigo os clarões da alvorada. E por mais espessas
se façam as sobras nos cárceres da noite, ninguém consegue prender o esplendor
do novo dia."
(“SOMENTE AMOR”, Meimei/Francisco
Cândido Xavier)
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