"A ação do bem provoca, inevitavelmente, uma
reação de violência naqueles que se comprazem no clima da viciação.
O esforço desprendido em favor da mudança emocional e
psicológica das criaturas desperta um sentimento de revolta em muitos que se
demoram nas licenças perniciosas.
Porque há tentativas em prol de um mundo menos infeliz,
surgem movimentos que pretendem manter o estado vigente.
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Há mentes que conspiram contra a tua dedicação e fidelidade
ao ideal do bem.
Não te causem estranheza as dificuldades que se apresentam
ante as tuas disposições de serviço edificante.
São inspiradas e promovidas
pelos adversários ocultos, que se atribuem o direito de malsinar e
perseguir.
Eles crivam a alma dos que lhe caem em desagrado com as
farpas do ódio, gerando, em sua volta, cizânia, mal-estar e antipatia.
Promovem inveja de curso perigoso e estabelecem
mal-entendidos de efeitos desagradáveis.
Excitam uns e adormecem outros, enquanto expõem o bom e o
belo.
Recorrem a expedientes desonestos, desde que te desanimem o
esforço.
Atrevem-se à agressão e armam os insensatos que convivem na
mesma faixa vibratória, desejando paralisar-te o trabalho.
São os Espíritos imperfeitos, os impiedosos, que se
alimentam, que se alimentam dos pensamentos mais sórdidos, vivendo uma
psicosfera densa, onde estabelecem o seu campo de ação e aí se movimentam, que
se fazem adversários gratuitos.
Respeita-os, sem os recear.
Não sintonizes com os seus ardis, nem reajas pela revolta ou
mágoa, a fim de que não sincronizes psiquicamente com eles ou os que se lhes
fazem dóceis instrumentos.
O bem dá-te uma couraça de resistência e defesa.
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Jesus, por todos os títulos, o Amigo Excelente, foi por eles
visitado e, na ignorância em que se debatiam, não tergiversaram em intentar
dificultar-Lhe o superior ministério. Como nada podiam conseguir diretamente,
não desistiram: insuflaram invejas, ódios, perseguições e desequilíbrios contra
o Senhor, que os venceu com o amor transcendente e sublime de que era dotado."
(“Roteiro de Libertação”, Joanna de Ângelis/Divaldo P.
Franco)