“E congregados eles com os anciãos, e tomando conselho
entre si, deram muito dinheiro aos soldados.” – Mateus: -
28-12
"Judas não foi o único, no quadro da missão de Jesus, que
se deixou fascinar pela perspectiva de ganho e de evidência
pessoal.
-o-
Quantos homens puros refletirão na iluminada visão do
Mestre, desejando permanecer, a seu lado, pelo menos durante um
minuto?
-o-
Entretanto, aqueles soldados, com o galardão de se
manterem a dois passos do Senhor, igualmente o venderam na expectativa de lucros
e facilidades na Terra.
-o-
Para que os judeus pudessem satisfazer suas velhas
ambições de domínio, sacerdotes e anciãos, à custa de soma vultosa,
compraram-nos, capciosamente, transportando-os de uma situação honrosa para o
caminho negro da deslealdade.
-o-
O fenômeno não ficou circunscrito à época.
Em todas as fases do cristianismo, a maioria dos
trabalhadores recebeu a sugestão do velho processo e poucos aprendizes se
portaram, até o fim, superiores à sedução de “muito
dinheiro”.
-o-
Surgiam realizações generosas, grandeza de convicção e
caracteres sublimes? Distribuíam-se coroas, títulos, terras e
prerrogativas.
-o-
E o verdadeiro apelo de Jesus ficava confundido no
grande vozerio dos interesses subalternos.
-o-
Hoje, as coroas e as terras são escassas, mas os títulos
bancários e os privilégios políticos funcionam muito
bem.
-o-
E baste que surja o discípulo preparado ao serviço de
Cristo e aparecem logo os antigos anciãos, em outras vestes, com as mesmas
propostas.
-o-
É justo vigiar, incessantemente, porque muitos continuam
adormecendo com a visão de “muito dinheiro”.
(“Levantar e Seguir”, Emmanuel/Francisco
Cândido Xavier)
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