"O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos”. Pv.
16, v. 9.
"A livre iniciativa é operação fundamental na existência
da Alma, porém, em todas as atitudes que tomamos, na dimensão que nos é própria,
somos orientados por DEUS.
Quem quer esquecer a Mão Divina, que nos ajuda a viver,
cai no materialismo e tenta desconhecer a Fonte de onde veio, dando ambiente às
falsas interpretações da vida, sofrendo, com isso, a inquietação destinada ao
egoísmo.
*
A Inteligência Universal interpenetra tudo com o mesmo
amor. A Alma, todavia, multiplica esse suprimento maior de acordo com a sua
própria elevação espiritual, de sorte a existirem quantidades diferentes em cada
criatura. São, pois, os filhos participando da operação do Pai, na vida infinita
da criação.
*
Tu és inteiramente livre, mas, para fazeres a vontade do
Pai Celestial.
Eis que os nossos sentimentos nos mostram turbilhões de
ideias para realizarmos, porém, convém notarmos outra participação, além da
nossa, na escolha do que iremos fazer.
*
Eis que a nossa inteligência favorece-nos um clima
grandioso, formulando-nos os pensamentos, estruturando-nos teorias. Por vezes
executamos muitas delas. Não obstante, mãos espirituais, em nome de
Todo-Poderoso, nos assistem, em todas as seleções.
*
É bom que repitamos as palavras de Salomão, que muito
nos inspira: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os
passos”.
*
Quem se julga capaz de empreender, sozinho, a viagem do
progresso, desmerece a ajuda que lhes vem, de todas as direções, e passa a
integrar o grupo dos que desconhece a verdade e não querem perder a condição de
filhos da IGNORÂNCIA.
Pulsa em todos nós, o entusiasmo pela liberdade, até nos
animais; pois, no fundo, o que a consciência nos pede é o cumprimento dos
deveres, que a Mão Divina escreveu em nós, quando nos
fez.
Libertação é livre-arbítrio, é fazermos a vontade do
amor e da justiça que foram implantados no centro da
vida.
*
Viver livre é viver feliz, e não há felicidade sem Deus
mais visível em nossos caminhos."
(“Tuas Mãos”, Carlos/ João Nunes Maia)
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