"...Nosso caminho é o melhor que podíamos escolher,
porque em verdade optamos por ele, na época, segundo nosso nível de
compreensão e de adiantamento. Se, porém, achamos hoje que ele não é o
mais adequado, não nos culpemos; simplesmente mudemos de direção,
selecionando novas veredas.
A trilha que denominamos “errada” é aquela que nos possibilitou
aprendizagem e o sentido do nosso “melhor”, pois sem o erro provavelmente
não aprenderíamos com segurança a lição. Nós mesmos é que nos provamos;
a cada passo experimentamos situações e pessoas, e delas retiramos
vantagens e ampliamos nosso modo de ver e sentir, a fim de crescermos
naturalmente, desenvolvendo nossa consciência.
Ninguém nos condena, nós é que cremos no castigo e por isso nos
autopunimos, provocando padecimento com nossos gestos mentais.
Aceitemos sem condenação todas as sendas que percorremos. Todas
são válidas se lhes aproveitarmos os elementos educativos, porque, assim
somadas, nos darão sabedoria para outras caminhadas mais felizes.
Mesmo aquelas trilhas que anotamos como caminhos do mal, não são
excursões negativas de perdição perante a vida, mas somente equivocadas
opções do nosso livre-arbítrio, que não deixam de ser reeducativas e
compensatórias a longo prazo.
Cada um percorre a estrada certa no momento exato, de conformidade
com seu estado de evolução. Tudo está certo, porque todos estamos nas mãos
de Deus..."
("Renovando Atitudes", Hammed/Francisco Espírito Santo Neto)
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