terça-feira, 31 de julho de 2012

"O PROBLEMA DE AGRADAR"



"Se estivesses ainda agradando aos 

homens, não seria servo do Cristo."
Paulo. (Gálatas, 1:10.)


"Os sinceros discípulos do Evangelho devem estar muito preocupados com os deveres próprios e com a aprovação isolada e tranqüila da consciência, nos
trabalhos que foram chamados a executar, cada dia, aprendendo a prescindir das opiniões desarrazoadas do mundo.

A multidão não saberá dispensar carinho e admiração senão àqueles que lhe satisfazem as exigências e caprichos; nos conflitos que lhe assinalam a
marcha, o aprendiz fiel de Jesus será um trabalhador diferente que, em seus impulsos instintivos, ela não poderá compreender.

Muita inexperiência e invigilância revelará o mensageiro da Boa Nova que manifeste inquietude, com relação aos pareceres do mundo a seu respeito;
quando se encontre na prosperidade material, em que o Mestre lhe confere mais rigorosa mordomia, muitos vizinhos lhe perguntarão, maliciosos, pela
causa dos êxitos sucessivos em que se envolve, e, quando penetra o campo da pobreza e da dificuldade, o povo lhe atribui as experiências difíceis a
supostas defecções ante as sublimes idéias esposadas.

É indispensável trabalhar para os homens, como quem sabe que a obra integral pertence a Jesus-Cristo. O mundo compreenderá o esforço do servidor
sincero, mas, em outra oportunidade, quando lho permita a ascensão evolutiva.

Em muitas ocasiões, os pareceres populares equivalem à gritaria das assembléias infantis, que não toleram os educadores mais altamente
inspirados, nas linhas de ordem e elevação, trabalho e aproveitamento.

Que o sincero trabalhador do Cristo, portanto, saiba operar sem a preocupação com os juízos errôneos das criaturas. Jesus o conhece e isto
basta."



(“Pão Nosso”, Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)

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