domingo, 13 de maio de 2012
"OS TRABALHADORES DO SENHOR"
- O Espírito de Verdade - Paris, 1862-
"5. É chegado o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas
para a transformação da Humanidade, e felizes serão aqueles
que tiverem trabalhado no campo do Senhor generosamente e sem
outro interesse que não a caridade! Suas jornadas de trabalho serão
recompensadas cem vezes mais do que esperavam. Felizes serão
os que houverem dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos
nossos esforços a fim de que o Senhor encontre a obra terminada
quando chegar”, e o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois
bons servidores, que calastes vossos melindres e discórdias para
não deixar a obra prejudicada!” Mas, infelizes daqueles que, por suas
divergências vaidosas, houverem retardado a hora da colheita, pois
a tempestade virá e serão levados no turbilhão! E clamarão: “Graça!
Graça, Senhor!” Ele lhes dirá: “Por que pedis graças, vós que não
tivestes piedade de vossos irmãos? Que recusastes estender a mão
ao fraco e o esmagastes ao invés de socorrê-lo? Por que pedis graças,
vós que procurastes na Terra vossa recompensa nos gozos e na
satisfação de vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa
de acordo com vossa vontade, nada mais deveis pedir. As recompensas
celestes são para aqueles que não tenham recebido as
recompensas na Terra”.
Deus faz neste momento a enumeração de seus servidores fiéis,
e marcou “a dedo” aqueles que do devotamento só têm a aparência,
a fim de que não se apoderem do salário dos servidores corajosos. A
estes, que não recuarem perante a tarefa, é que Ele vai confiar os
postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo,
e estas palavras se cumprirão: “Os primeiros serão os últimos, e os
últimos serão os primeiros no reino dos Céus”."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo XX - "Os trabalhadores da última hora")
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