"Jesus, quando esteve no mundo, cuidou de preparar seus discípulos para as várias situações de dificuldades que eles teriam que superar, para a divulgação do Evangelho.
Aqueles simples pescadores, embora moralmente virtuosos, necessitavam de novas experiências a fim de consolidar os ensinamentos recebidos. Pensando nisto, certa feita o Mestre os convidou a ir a uma gruta. Não disse quantos dias ali passariam.
Tão logo adentraram a gruta, o Mestre lhes deu conhecimento da missão que deveriam realizar naquele local. Cumpria-lhes unicamente rever e discutir, em grupo, os ensinamentos já apresentados. Pediu-lhes o Mestre que todos se mantivessem preocupados apenas com esse propósito e que aguardassem o seu retorno, pois necessitava ir a um lugar mais reservado. Orientou-os a não desanimar e perseverar no aprendizado.
No primeiro dia, todos ficaram satisfeitos. Havia muita paz no ambiente, a convivência fraterna entre eles deixava o grupo muito unido e todos se sentiram reconfortados, diante das consoladoras lições evangélicas. Findou o dia e o Mestre não voltou.
No segundo dia, recomeçaram o aprendizado e novamente puderam sentir a felicidade de estarem juntos, e usufruíram da paz e do amor que o Evangelho proporciona. Ansiavam retornar à vida junto aos homens e disseminar a luz do Evangelho por todos os cantos. Findo o segundo dia e o Mestre não retornou.
No terceiro dia, já davam sinais de impaciência com a ausência do Senhor, mas, atentos à sua recomendação, reiniciaram o estudo do Evangelho. O dia transcorreu em clima de muita tranqüilidade, e a recordação de várias parábolas serviu de alento para aquela espera, que já estava se tornando angustiante. Todos sentiam vontade de sair da teoria para a prática, voltando ao convívio com os homens para auxiliar e servir. Ao fim do terceiro dia, o Mestre também não apareceu.
Assim, passaram-se os seis primeiros dias e eles, disciplinadamente, repetiram, a cada dia, o que haviam feito nos dias anteriores. a cada dia, no entanto, diminuía-lhes a empolgação. No sétimo dia, já desesperados com a ausência do Mestre, decidiram abandonar o local. A dúvida, a incerteza, o desânimo, o desespero, o temor, a descrença e a falta de perseverança haviam enfraquecido a fé daqueles valorosos trabalhadores.
Ao saírem da gruta, a surpresa: todos estavam leprosos! Apavorados e aflitos retornaram ao interior da gruta. Ao chegarem ao lugar de antes, encontraram Jesus que os esperava pacientemente. Vendo o Mestre todos se encheram de alegria, coragem, ânimo e fé. Tomando a dianteira, Pedro falou pelo grupo:
Aqueles simples pescadores, embora moralmente virtuosos, necessitavam de novas experiências a fim de consolidar os ensinamentos recebidos. Pensando nisto, certa feita o Mestre os convidou a ir a uma gruta. Não disse quantos dias ali passariam.
Tão logo adentraram a gruta, o Mestre lhes deu conhecimento da missão que deveriam realizar naquele local. Cumpria-lhes unicamente rever e discutir, em grupo, os ensinamentos já apresentados. Pediu-lhes o Mestre que todos se mantivessem preocupados apenas com esse propósito e que aguardassem o seu retorno, pois necessitava ir a um lugar mais reservado. Orientou-os a não desanimar e perseverar no aprendizado.
No primeiro dia, todos ficaram satisfeitos. Havia muita paz no ambiente, a convivência fraterna entre eles deixava o grupo muito unido e todos se sentiram reconfortados, diante das consoladoras lições evangélicas. Findou o dia e o Mestre não voltou.
No segundo dia, recomeçaram o aprendizado e novamente puderam sentir a felicidade de estarem juntos, e usufruíram da paz e do amor que o Evangelho proporciona. Ansiavam retornar à vida junto aos homens e disseminar a luz do Evangelho por todos os cantos. Findo o segundo dia e o Mestre não retornou.
No terceiro dia, já davam sinais de impaciência com a ausência do Senhor, mas, atentos à sua recomendação, reiniciaram o estudo do Evangelho. O dia transcorreu em clima de muita tranqüilidade, e a recordação de várias parábolas serviu de alento para aquela espera, que já estava se tornando angustiante. Todos sentiam vontade de sair da teoria para a prática, voltando ao convívio com os homens para auxiliar e servir. Ao fim do terceiro dia, o Mestre também não apareceu.
Assim, passaram-se os seis primeiros dias e eles, disciplinadamente, repetiram, a cada dia, o que haviam feito nos dias anteriores. a cada dia, no entanto, diminuía-lhes a empolgação. No sétimo dia, já desesperados com a ausência do Mestre, decidiram abandonar o local. A dúvida, a incerteza, o desânimo, o desespero, o temor, a descrença e a falta de perseverança haviam enfraquecido a fé daqueles valorosos trabalhadores.
Ao saírem da gruta, a surpresa: todos estavam leprosos! Apavorados e aflitos retornaram ao interior da gruta. Ao chegarem ao lugar de antes, encontraram Jesus que os esperava pacientemente. Vendo o Mestre todos se encheram de alegria, coragem, ânimo e fé. Tomando a dianteira, Pedro falou pelo grupo:
– Senhor, onde estivestes? Esperamos-te por sete dias, até que, sem saber o que fazer, decidimos sair. Vê o que aconteceu conosco: estamos todos leprosos!
Jesus, fitando-os com bondade, disse-lhes:
– Não vejo, em vossos corpos, doença alguma!
E eles, perplexos, se entreolharam e constataram que não estavam doentes.
– Mas, como... – retrucou Pedro – ainda há pouco... nos vimos lá fora... estávamos todos leprosos!
Só então compreenderam o sentido da lição da gruta: a dúvida, a incerteza, o desânimo, o desespero, o temor, a descrença e a falta de perseverança são doenças tão perversas para a alma, quanto a lepra para o corpo.
A alegria, a coragem, o ânimo e a fé funcionaram como remédio, livrando-os do mal."
("Histórias que Ninguém Contou: Conselhos que Ninguém Deu" ,Melcíades Jose de Brito)
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