quinta-feira, 31 de maio de 2012
"E fazei veredas..."
“E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que
manqueja se não desvie inteiramente, mas antes seja sarado.” — Paulo.
(Hebreus, 12: 13.)
"Nota..."
"Nota com que revestes
O que escreves ou falas."
(Emmanuel, na obra "Doutrina Escola",
Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)
"FORMAÇÃO DOS MUNDOS"
"*O universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e aqueles
que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros
que se movem no espaço e os fluidos que o preenchem.
37. O universo foi criado ou existe desde toda a eternidade, como
Deus?
– Sem dúvida, ele não se fez a si mesmo. Se existisse de toda a
eternidade, como Deus, não poderia ser obra de Deus.
* A razão nos diz que o universo não se fez por si só e que, não
podendo ser obra do acaso, deve ser obra de Deus.
38. Como Deus criou o universo?
– Para me servir de uma expressão usual: pela Sua vontade. Nada
revela melhor essa vontade Todo-poderosa do que estas belas palavras
da Gênese: “E Deus disse: ‘Que se faça a luz’. E a luz se fez.”
39. Poderemos conhecer o modo da formação dos mundos?
– Tudo o que se pode dizer e o que podeis compreender é que os
mundos se formam pela condensação da matéria espalhada no espaço.
40. Os cometas seriam, como se pensa atualmente, um começo
da condensação da matéria, mundos em processo de formação?
– Isso é exato, mas o absurdo é acreditar na influência deles. Quero
dizer, na influência que lhes é atribuída vulgarmente, porque todos os corpos
celestes influem em certos fenômenos físicos.
41. Um mundo completamente formado pode desaparecer e a matéria
que o compõe ser espalhada de novo no espaço?
– Sim, Deus renova os mundos como renova os seres vivos.
42. Podemos saber o tempo de duração da formação dos mundos,
da Terra, por exemplo?
– Não posso te dizer, somente o Criador sabe, e bem louco seria
quem pretendesse saber ou conhecer o número dos séculos dessa
formação."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)
que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros
que se movem no espaço e os fluidos que o preenchem.
37. O universo foi criado ou existe desde toda a eternidade, como
Deus?
– Sem dúvida, ele não se fez a si mesmo. Se existisse de toda a
eternidade, como Deus, não poderia ser obra de Deus.
* A razão nos diz que o universo não se fez por si só e que, não
podendo ser obra do acaso, deve ser obra de Deus.
38. Como Deus criou o universo?
– Para me servir de uma expressão usual: pela Sua vontade. Nada
revela melhor essa vontade Todo-poderosa do que estas belas palavras
da Gênese: “E Deus disse: ‘Que se faça a luz’. E a luz se fez.”
39. Poderemos conhecer o modo da formação dos mundos?
– Tudo o que se pode dizer e o que podeis compreender é que os
mundos se formam pela condensação da matéria espalhada no espaço.
40. Os cometas seriam, como se pensa atualmente, um começo
da condensação da matéria, mundos em processo de formação?
– Isso é exato, mas o absurdo é acreditar na influência deles. Quero
dizer, na influência que lhes é atribuída vulgarmente, porque todos os corpos
celestes influem em certos fenômenos físicos.
41. Um mundo completamente formado pode desaparecer e a matéria
que o compõe ser espalhada de novo no espaço?
– Sim, Deus renova os mundos como renova os seres vivos.
42. Podemos saber o tempo de duração da formação dos mundos,
da Terra, por exemplo?
– Não posso te dizer, somente o Criador sabe, e bem louco seria
quem pretendesse saber ou conhecer o número dos séculos dessa
formação."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)
"ESPERA E AMA SEMPRE"
"Quanta aflição desaparecerá no nascedouro, se souberes sofrer em silêncio! Quanta amargura esquecida, se desculpares o fel!
Rogas a paz do Senhor, mas o Senhor igualmente espera por teu concurso na paz dos outros.
Reflete nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado. Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere é apenas angústia e a palavra ríspida com que te retribui o carinho são tão somente a chaga do coração envenenado-lhe a boca.
Auxilia mil vezes, antes de reprovar uma só.
Os charcos emitem correntes enfermiços por não haver encontrado mãos que o secassem e o deserto provoca sede e sofrimento por não ter recebido o orvalho da fonte.
Deixa que a piedade se transforme no teu coração em socorro mudo, para que a dor esmoreça.
Não estendas a fogueira do mal com o lenho seco da irritação e do ódio!
Espera e ama sempre!
Em silêncio, a árvore podada multiplica os próprios frutos e o céu assaltado pela sombra noturna descerra a glória dos astros!...
Lembra-te do Cristo, o Amigo silencioso.
Sem reivindicações e sem ruído, escreveu os poemas imortais do perdão e do amor, da esperança e da alegria no coração da Terra.
Busquemos NELE o nosso exemplo na luta diária e, tolerando e ajudando hoje, na estreita existência humana, recolheremos amanhã as bênçãos da luz silenciosa que nos descerrará os caminhos da Vida Eterna."
"Meimei, na obra "Ideal Espírita" - Espíritos Diversos/Francisco C. Xavier)
quarta-feira, 30 de maio de 2012
"E seja qual for a provação que te surpreenda..."
"... E seja qual for a provação que te surpreenda, tem coragem!
O pior que pode acontecer a alguém é entregar-se à descrença, apagando
a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão da estrada, sem arrimo.
Assim, confia em Deus, e, corajoso, prossegue de espírito tranqüilo."
("Convites da Vida", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
O pior que pode acontecer a alguém é entregar-se à descrença, apagando
a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão da estrada, sem arrimo.
Assim, confia em Deus, e, corajoso, prossegue de espírito tranqüilo."
("Convites da Vida", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
"Os hipócritas..."
"...os hipócritas não se contentam com ser maus como os demais ímpios, porém querem passar por bons e concorrem por sua falsa virtude para a descrença e corrupção da verdade."
("O Céu e o Inferno", Allan Kardec)
" O CRISTO OPERANTE"
“Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado
da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os
gentios.” — Paulo. (GÁLATAS, CAPÍTULO 2, VERSÍCULO 8.)
"A vaidade humana sempre guardou a pretensão de manter o Cristo nos
círculos do sectarismo religioso, mas Jesus prossegue operando em toda parte
onde medre o princípio do bem.
Dentro de todas as linhas de evolução terrestre, entre santuários e
academias, movimentam-se os adventícios inquietos, os falsos crentes e os
fanáticos infelizes que acendem a fogueira da opinião e sustentam-na. Entre
eles, todavia, surgem os homens da fé viva, que se convertem nos sagrados
veículos do Cristo operante.
Simão Pedro centralizou todos os trabalhos do Evangelho nascente,
reajustando aspirações do povo escolhido.
Paulo de Tarso foi poderoso ímã para a renovação da gentilidade.
Através de ambos expressava-se o mesmo Mestre, com um só objetivo —
o aperfeiçoamento do homem para o Reino Divino.
É tempo de reconhecer-se a luz dessas eternas verdades.
Jesus permanece trabalhando e sua bondade infinita se revela em todos os
setores em que o amor esteja erguido à conta de supremo ideal.
Ninguém se prenda ao domínio das queixas injustas, encarando os
discípulos sinceros e devotados por detentores de privilégios divinos. Cada
aprendiz se esforce por criar no coração a atmosfera propícia às manifestações
do Senhor e de seus emissários. Trabalha, estuda, serve e ajuda sempre, em
busca das esferas superiores, e sentirás o Cristo operante ao teu lado, nas
relações de cada dia."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 29 de maio de 2012
"Há índoles..."
"Há índoles que só os duros aguilhões da Dor serão bastante poderosos para corrigir, encaminhando-as para o Dever!..."
("Memórias de um suicida", Camilo Cândido Botelho/Yvonne A. Pereira)
("Memórias de um suicida", Camilo Cândido Botelho/Yvonne A. Pereira)
"O PASTOR CANTA"
"A voz, doce e quente, do Pastor, conclamava:
“Vinde os cansados sob fardos, exauridos pelos desenganos, sofridos nas circunstâncias existenciais, desanimados em razão da perda da esperança!”
“Ateai o fogo da alegria no feno da tristeza, no combustível em reserva, que restou das aspirações nobres, nas reminiscências das ofensas, nas cercas das dificuldades!”
“Erguei barreiras ao vício, impedimentos ao erro, dificuldades ao mal, utilizando a virtude do amor, o exercício da dignidade, a insistência no bem.”
“A tempestade que ameaça e arrasa, também modifica a paisagem, rarefaz a atmosfera, reverdece a terra...”
“E passados os momentos rudes, a brisa mansa oscula as ramagens quebradas, o solo encharcado, a terra ferida em sulcos profundos, anunciando as flores que virão, a gramínea que se recomporá, o pomar que se repletará de frutos.
“Ouvi, diz Ele, os cardos também se abrem em flor, os cadáveres fertilizam o chão, o charco se transforma em regato, sob as dadivosas mercês do Pai.”
“Estrelai, com a esperança da fé, as vossas noites de solidão e cantai o amor aos ouvidos desamados.”
“A vossa música, se nascer do coração, permanecerá para sempre na acústica das almas que vos escutarem.”
“O cansaço, o desengano, a exaustão e o abatimento cederão lugar às manifestações da felicidade em forma de saúde, alegria e paz.”
Assim falou o Pastor.
Desde então os fracos tornam-se fortes, os tristes fazem-se alegres, os pobres adquirem fortunas, os enfermos restauram a saúde...
Uma canção, suave e morna, aquece o mundo, os homens, os animais e a vida não silenciando jamais."
(“No longe do jardim”, Eros/Divaldo Pereira Franco)
segunda-feira, 28 de maio de 2012
"Por que, no mundo..."
"932. Por que, no mundo, os maus têm geralmente maior influência
sobre os bons?
– É pela fraqueza dos bons; os maus são intrigantes e audaciosos, os
bons são tímidos; quando estes últimos quiserem, dominarão."
("O Livro dos Espíritos", Quarta Parte - Capítulo I - "Penalidades e Prazeres Terrenos")
"É indispensável ao êxito..."
"É indispensável ao êxito fazer
periódica revisão de metas e de
ações.
Usando a reflexão, repassarás
os equívocos e terás tempo de repará-
los, reprogramarás os deveres
e te renovarás com mais facilidade.
Fala menos, dorme um pouco
menos e medita mais."
("Vida Feliz", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
periódica revisão de metas e de
ações.
Usando a reflexão, repassarás
os equívocos e terás tempo de repará-
los, reprogramarás os deveres
e te renovarás com mais facilidade.
Fala menos, dorme um pouco
menos e medita mais."
("Vida Feliz", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
"ESPAÇO UNIVERSAL"
"35. O espaço universal é infinito ou limitado?
– Infinito. Supondo que fosse limitado, devíeis perguntar: o que haverá
além de seus limites? Isso confunde a razão, bem o sei, e, entretanto, a
própria razão diz que não pode ser de outro modo. Essa é a idéia do
infinito em todas as coisas, e não é na vossa pequena esfera que podeis
compreendê-lo.
* Supondo-se um limite ao espaço, por mais distante que o pensamento
possa concebê-lo, a razão diz que além desse limite há alguma
coisa, e, assim, sucessivamente, até o infinito; porém, se essa alguma
coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria espaço.
36. O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
– Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma
matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)
"Sempre que..."
"Sempre que algumas vantagens para ti ofereçam danos para
outrem, recusa-as, porquanto ninguém poderá ser feliz erguendo a
sua alegria sobre o infortúnio do seu próximo."
("Vida Feliz", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
"NA HORA DA QUEDA"
"Quando a máquina apresentou desajustes, o operário não lhe derriçou o martelo.
Consertou-a.
- o -
Quando a embarcação mostrou brecha perigosa, o timoneiro não se lembrou de afundá-la.
Socorreu-a.
- o -
Quando a plantação foi invadida de praga, o cultivador não a largou em abandono.
Ofereceu-lhe recursos à defensiva.
- o -
Quando o fogo lavrou o aposento, o chefe do lar não espalhou gasolina para que se completasse a destruição do edifício.
Mobilizou extintores de incêndio.
- o -
Se o aprendiz tropeça no estudo, o professor não o expulsa da escola.
Desdobra-se, nos processos de emenda.
- o -
Se o acidentado exibe mutilações, o médico não lhe sacrifica o resto do corpo.
Dá-lhe o apoio possível.
- o -
Isso acontece na esfera das ações comuns.
Recorda a importância de nossa atitude no campo do espírito.
Se te reconheces por irmão do próximo, ao sabê-lo caído em falta, não lhe agraves o sofrimento atirando-lhe golpes de sarcasmo ou farpas de censura.
Amparemo-lo para que se levante, qual se o erro nos pertencesse.
Isso porque precisamos considerar que, numa casa de devedores, qual a Terra, em que respiramos e agimos à procura de libertação e melhoria, burilamento e evolução, todos temos, encarnados e desencarnados, contas a solver e compromissos a resgatar.
Em matéria de auxílio, se hoje é para nós o dia de dar, amanhã, provavelmente, se nos fará o dia de receber."
("Tocando o Barco" , Emmanuel/Francisco Candido Xavier)
Consertou-a.
- o -
Quando a embarcação mostrou brecha perigosa, o timoneiro não se lembrou de afundá-la.
Socorreu-a.
- o -
Quando a plantação foi invadida de praga, o cultivador não a largou em abandono.
Ofereceu-lhe recursos à defensiva.
- o -
Quando o fogo lavrou o aposento, o chefe do lar não espalhou gasolina para que se completasse a destruição do edifício.
Mobilizou extintores de incêndio.
- o -
Se o aprendiz tropeça no estudo, o professor não o expulsa da escola.
Desdobra-se, nos processos de emenda.
- o -
Se o acidentado exibe mutilações, o médico não lhe sacrifica o resto do corpo.
Dá-lhe o apoio possível.
- o -
Isso acontece na esfera das ações comuns.
Recorda a importância de nossa atitude no campo do espírito.
Se te reconheces por irmão do próximo, ao sabê-lo caído em falta, não lhe agraves o sofrimento atirando-lhe golpes de sarcasmo ou farpas de censura.
Amparemo-lo para que se levante, qual se o erro nos pertencesse.
Isso porque precisamos considerar que, numa casa de devedores, qual a Terra, em que respiramos e agimos à procura de libertação e melhoria, burilamento e evolução, todos temos, encarnados e desencarnados, contas a solver e compromissos a resgatar.
Em matéria de auxílio, se hoje é para nós o dia de dar, amanhã, provavelmente, se nos fará o dia de receber."
("Tocando o Barco" , Emmanuel/Francisco Candido Xavier)
domingo, 27 de maio de 2012
"Ide e semeai..."
"Ide e semeai no campo ilimitado
E encontrareis na paz de vosso arado
As colheitas intérminas da Luz."
("Tempo e Amor", João de Deus/Francisco Cândido Xavier)
"Coração maternal"
"Mãe, que te recolhes no lar atendendo à Divina Vontade, não fujas à renúncia que o mundo te reclama ao coração.
Recebeste no templo familiar o sublime mandato da vida.
Muitas vezes, ergues-te cada manhã, com o suor do trabalho, e confias-te à noite, lendo a página branca das lágrimas que te manam da alma ferida.
Quase sempre, a tua voz passa desprezada, como vazio rumor, ao alarido das discussões domésticas, e as tuas mãos diligentes servem, com sacrifício, sem que ninguém lhes assinale o cansaço...
Lá fora, os homens guerreiros entre si, disputando a posse efêmera do ouro ou da fama, da evidência ou da autoridade... Além, a mocidade, em muitas ocasiões, grita festivamente, buscando o mentiroso prazer do momento rápido...
Enquanto isso, meditas e esperas, na solidão da prece com que te elevas ao Alto, regando a felicidade daqueles de quem te fizeste o gênio guardião.
Quando o santo sobe às eminências do altar, ninguém te vê nas amarguras da base, e quando o herói passa, na rua, coroado de louros, ninguém se lembra de ti, na retaguarda de aflição.
Deste tudo e tudo ofereceste; entretanto, raros se recordam de que teus olhos jazem nevoados de pranto e de que padeces angustiosa fome de compreensão e carinho.
No entanto, continuas amando e ajudando, perdoando e servindo...
Se a ingratidão te relega à sombra na Terra, o Criador de tua milagrosa abnegação vela por ti, dos Céus, através do olhar cintilante de milhões de estrelas.
Lembra-te de que Deus, a fonte de todo o amor e de toda a sabedoria, é também o Grande Anônimo e o Grande Esquecido entre as criaturas.
Tudo passa no mundo...
Ajuda e espera sempre.
Dia virá em que o Senhor, convertendo os braços da cruz de teus padecimentos em grande asas de luz, transformará sua alma em astro divino a iluminar para sempre a rota daqueles que tem propuseste socorrer."
("Cartas do Coração", Meimei/Francisco Cândido Xavier)
sábado, 26 de maio de 2012
"Não te detenhas..."
"Não te detenhas, ante os impedimentos massivos, na tarefa de auxílio espiritual.
Junta a tua a outras candeias que estejam ardendo na noite das aflições, derramando parca luminosidade.
Vai ao teu próximo e clarifica-o com a mensagem do Cristo, chamando à ação e à responsabilidade.
Não obstante o Evangelho houvesse sido pregado para a aturdida multidão, o Mestre não se poupou esforços no ministério de atender e iluminar uma a uma as criaturas que dEle se acercavam.
Tem confiança irrestrita na Sua governança e faze a tua parte sem precipitação nem pessimismo, não temendo a mole humana, nem tombando na marginalização por indiferença ou timidez.
Espiritualiza-te, e deixa que a tua luz brilhe confortadora, apontando os rumos da paz para os que seguem contigo."
(“Alerta”, Joanna de Ângelis /Divaldo P. Franco)
Junta a tua a outras candeias que estejam ardendo na noite das aflições, derramando parca luminosidade.
Vai ao teu próximo e clarifica-o com a mensagem do Cristo, chamando à ação e à responsabilidade.
Não obstante o Evangelho houvesse sido pregado para a aturdida multidão, o Mestre não se poupou esforços no ministério de atender e iluminar uma a uma as criaturas que dEle se acercavam.
Tem confiança irrestrita na Sua governança e faze a tua parte sem precipitação nem pessimismo, não temendo a mole humana, nem tombando na marginalização por indiferença ou timidez.
Espiritualiza-te, e deixa que a tua luz brilhe confortadora, apontando os rumos da paz para os que seguem contigo."
(“Alerta”, Joanna de Ângelis /Divaldo P. Franco)
"A ninguém submetas..."
"A ninguém submetas
aos teus caprichos.
Jamais prometas o que não
possas cumprir.
Não cries expectativas
que frustrarás.
Auxilia a quem quer que seja
a encontrar o próprio caminho.
Incentiva o crescimento alheio.
Compreende limitações.
Não queiras saber dos outros
mais do que deves saber de ti.
As ofensas que te são feitas não
te preocupem tanto quanto as
ofensas que possas fazer.
Toma a iniciativa de servir e
sê maleável em teus
pontos de vista.
Em favor da paz, dispõe-te a
ouvir em silêncio tudo que te
dizem e silencia o que não
deves dizer."
("Teu Lar", Irmão José/Carlos A. Baccelli)
aos teus caprichos.
Jamais prometas o que não
possas cumprir.
Não cries expectativas
que frustrarás.
Auxilia a quem quer que seja
a encontrar o próprio caminho.
Incentiva o crescimento alheio.
Compreende limitações.
Não queiras saber dos outros
mais do que deves saber de ti.
As ofensas que te são feitas não
te preocupem tanto quanto as
ofensas que possas fazer.
Toma a iniciativa de servir e
sê maleável em teus
pontos de vista.
Em favor da paz, dispõe-te a
ouvir em silêncio tudo que te
dizem e silencia o que não
deves dizer."
("Teu Lar", Irmão José/Carlos A. Baccelli)
"Desde os primeiros tempos do Evangelho..."
"Desde os primeiros tempos do Evangelho, os leais seguidores de Jesus conhecem tribulações e perplexidades, por permanecerem na fé."
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 25 de maio de 2012
"PROPRIEDADES DA MATÉRIA"
"29. A ponderabilidade é um atributo essencial da matéria?
– Da matéria, assim como a entendeis, sim; mas não da matéria considerada
como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse
fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio
de vossa matéria pesada.
* A gravidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de
atração dos mundos, não há peso, do mesmo modo que não há nem
acima, nem abaixo.
30. A matéria é formada de um único ou de vários elementos?
– De um único elemento primitivo. Os corpos que considerais
simples não são verdadeiros elementos, mas transformações da matéria
primitiva.
31. De onde vêm as diferentes propriedades da matéria?
– São modificações que as moléculas4 elementares sofrem por sua
união e em determinadas circunstâncias.
32. Diante disso, os sabores, os odores, as cores, o som, as qualidades
venenosas ou salutares dos corpos apenas seriam modificações
de uma única e mesma substância primitiva?
– Sim, sem dúvida, e que apenas existem pela disposição dos órgãos
destinados a percebê-los.
* Esse princípio é demonstrado pelo fato de que nem todo mundo
percebe as qualidades dos corpos da mesma maneira: um acha uma
coisa agradável ao gosto, outro a acha ruim; uns vêem azul o que outros
vêem vermelho; o que é um veneno para uns é inofensivo ou salutar
para outros.
33. A mesma matéria elementar é suscetível de passar por todas
as modificações e adquirir todas as propriedades?
– Sim, e é o que se deve entender quando dizemos que tudo está em
tudo.
* O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que
consideramos como simples são somente modificações de uma substância
primitiva. Na impossibilidade em que nos encontramos até o presente
de conhecer, a não ser pelo pensamento, essa matéria primitiva,
esses corpos são para nós verdadeiros elementos e podemos, sem maiores
conseqüências, considerá-los assim, até nova ordem.
33. a) E essa teoria parece dar razão à opinião daqueles que só
admitem na matéria duas propriedades essenciais, a força e o movimento,
e pensam que todas as outras propriedades são apenas efeitos
secundários, variando de acordo com a intensidade da força e a
direção do movimento?
– Essa opinião é exata. É preciso também acrescentar: conforme a
disposição das moléculas, como vês, por exemplo, num corpo opaco,
que pode tornar-se transparente, e vice-versa.
34. As moléculas têm uma forma determinada?
– Sem dúvida, as moléculas têm uma forma, que não é perceptível
para vós.
34. a) Essa forma é constante ou variável?
– Constante para as moléculas elementares primitivas e variável para
as moléculas secundárias, que são somente aglomerações das primeiras;
porque aquilo que chamais molécula ainda está longe da molécula
elementar."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)
"PRECE DOS AFLITOS"
“Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!
Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.
Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.”
(“Paulo e Estevão”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!
Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.
Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.”
(“Paulo e Estevão”, Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 24 de maio de 2012
"MÃE CIDÁLIA"
"Assim se chamara na Terra a segunda Mãe de Chico Xavier, a criatura amorosa e boa, que dissera ao seu noivo João Cândido:
— Somente me casarei com você se permitir que ajunte, em nosso lar, para os criarmos, os filhos de sua primeira mulher, nossa santa irmã Maria João de Deus, os quais vivem por aí distribuidos e criados ao léu da vida...
O Sr. João Cândido, homem cordato e bom, aquiesceu. Casou-se e, graças à Mãe Cidália, voltaram as aves ao ninho antigo, saudosas, alegres, felizes.
Foi essa Mãe por vocação, missionária do Amor, que ensinou o Chico a orar, que o encaminhou na vida, que lhe orvalhou a alma dorida e pura de ensinamentos cristãos e que realizou, com ele e seus demais irmãos, Neuza, Luíza, Lucília, Geralda, Gina, José Raimundo e outros, uma Tarefa educacional.
Mas o que é bom dura tão pouco!
Sua vida foi curta, como curtos eram seus débitos. Mas mesmo assim realizou muito, algo que comove. Desencarnou, deixando uma funda tristeza, uma enorme saudade nos corações dos filhos de sua alma.
Antes, chamara o Chico à beira de seu leito e lhe dissera entre lágrimas e num misto de saudade e consolação:
— Sei que vou morrer, meu querido filho. Mas, antes, desejo que me prometas uma coisa: que não permitirás que teus irmãos sejam, de novo, distribuidos, semeados por aí, entregues a terceiros. Desejo que tomes conta da casa, que ajudes teu pai, que veles por todos, como fiz. Lá de Cima, ajudar-te-ei sob as Bênçãos da Divina Mãe, a fim de que triunfes da Missão grandiosa que tens e que agora vai ser iniciada! O Chico prometeu-lhe atender, entre saudades e prantos. E, num halo de angelitude, respeito e proteção espiritual, mãe Cidália desencarnou feliz!
Alguns anos passaram. Todos viviam no mesmo lugar, numa casinha pobre e cheia de Paz, tendo o humilde Médium por mentor, Amigo e Irmão dedicado. O pouco que recebia, como caixeiro de uma venda humilde dava para as despesas, porque era UM POUCO COM DEUS. E, assim, entrou Chico na posse de sua Missão maior. A fonte mediúnica rebentara e uma torrente de luz beneficiava toda Pedro Leopoldo. E admirava-se por não ver entre as comunicações recebidas e nas aparições de Espíritos Amigos, seus valiosos colaboradores, a de Mãe Cidália.
Numa noite, entretanto, numa sessão íntima, realizada em casa de um parente, sob sua surpresa, vê, em plena sala, o Espírito luminoso de Mãe Cidália. Parecia-lhe mais linda. Comove-se e chora de contentamento pela auspiciosa ocorrência. Amorosa, como dantes, o Espírito chegou-se-lhe ao pé e lhe diz confidencialmente:
— Custei a aparecer, meu caro filho, porque meus trabalhos são muitos. Mas, vejo-te sempre protegido e me alegro. Esforcei-me, hoje, para vir até aqui, porque há um justo motivo...
— Justo motivo, tartamudeia o bondoso Médium...
— Sim. Preparem-se, pois um de vocês vai partir daí para aqui. Obtive a permissão para ficar perto de vocês, por alguns dias, a fim de receber o que foi escolhido.
Abraçou e abençoou seu filho e desapareceu. Acabada a Sessão, o Chico contou o que vira e ouvira aos seus caros entes familiares. Uma das irmãs pensou em seu pai João Cândido, portador de grave pielite e de uma hérnia ameaçando estrangular-se, caso não a operasse. E cada ente familiar pensou em alguém do lar.
Dias se passaram. O Sr. João Cândido foi operado e estava fora de perigo.
Então, quem seria? Cada um perguntava a si mesmo.
Nesta conjetura, recebem a notícia de que a irmã Neuza, residente em Sete Lagoas, adoecera. E, não obstante o cunhado, esposo de Neuza, afirmar ser uma enfermidade leve, o Chico pede para a trazerem para Pedro Leopoldo, porque sentia que era grave o seu estado. Era a escolhida para partir. Mãe Cidália vinha buscá-la.
E Neusa vem e fica sob os cuidados dos irmãos, inclusive do Chico. O Médium lhe sente o desencarne próximo.
Numa tarde, depois da prece costumeira, feita pelo Chico, sob surpresa dos presentes, pétalas de rosas chovem sobre o leito da enferma, O fenômeno, revelando o mérito de Neuza e seu desencarne iminente, comove a todos e os prepara para o golpe que se avizinhava.
E, na manhã seguinte, como um pássaro, o Espírito de Neuza, esclarecido e bondoso, deixa a gaiola da carne e sobe à Espiritualidade do Lar Maior.
Mãe Cidália aparece ao Chico e diz-lhe:
— Foi este o Anjo escolhido. Fique em Paz. Vou acompanhar a Ave libertada e feliz. Adeus!
Uma parente do Chico nos contou este lindo Caso, comovendo-se e comovendo-nos. Dá-nos uma bela lição, revelando-nos o que espera, na hora libertadora, os que sabem viver bem, com e por Jesus. Depois, sem nada dizer-nos, foi ao seu quarto e de lá nos trouxe duas pétalas, já murchas e perfumadas, das que caíram sobre o leito de Neuza. O presente nos emocionou, sobremodo. E o guardamos na carteira, junto ao coração.
De quando em quando, junto com a prezada esposa, contemplamos as duas pétalas. E lembramo-nos de Neuza e sentimo-la como uma Estrela, que ganhou os cinco raios, e vive, radiante e feliz, num Trabalho Maior, junto à Grande Estrela, que é Maria Santíssima, na Constelação de Jesus!
E achamos nossa cruz leve, nossa prova, tão fácil de ser vencida e vontade imensa de sermos melhores!
Que Jesus possa abençoar, hoje e sempre, os Espíritos queridos de Mãe Cidália e de Neuza!"
("Lindos Casos de Chico Xavier", Ramiro Gama)
— Somente me casarei com você se permitir que ajunte, em nosso lar, para os criarmos, os filhos de sua primeira mulher, nossa santa irmã Maria João de Deus, os quais vivem por aí distribuidos e criados ao léu da vida...
O Sr. João Cândido, homem cordato e bom, aquiesceu. Casou-se e, graças à Mãe Cidália, voltaram as aves ao ninho antigo, saudosas, alegres, felizes.
Foi essa Mãe por vocação, missionária do Amor, que ensinou o Chico a orar, que o encaminhou na vida, que lhe orvalhou a alma dorida e pura de ensinamentos cristãos e que realizou, com ele e seus demais irmãos, Neuza, Luíza, Lucília, Geralda, Gina, José Raimundo e outros, uma Tarefa educacional.
Mas o que é bom dura tão pouco!
Sua vida foi curta, como curtos eram seus débitos. Mas mesmo assim realizou muito, algo que comove. Desencarnou, deixando uma funda tristeza, uma enorme saudade nos corações dos filhos de sua alma.
Antes, chamara o Chico à beira de seu leito e lhe dissera entre lágrimas e num misto de saudade e consolação:
— Sei que vou morrer, meu querido filho. Mas, antes, desejo que me prometas uma coisa: que não permitirás que teus irmãos sejam, de novo, distribuidos, semeados por aí, entregues a terceiros. Desejo que tomes conta da casa, que ajudes teu pai, que veles por todos, como fiz. Lá de Cima, ajudar-te-ei sob as Bênçãos da Divina Mãe, a fim de que triunfes da Missão grandiosa que tens e que agora vai ser iniciada! O Chico prometeu-lhe atender, entre saudades e prantos. E, num halo de angelitude, respeito e proteção espiritual, mãe Cidália desencarnou feliz!
Alguns anos passaram. Todos viviam no mesmo lugar, numa casinha pobre e cheia de Paz, tendo o humilde Médium por mentor, Amigo e Irmão dedicado. O pouco que recebia, como caixeiro de uma venda humilde dava para as despesas, porque era UM POUCO COM DEUS. E, assim, entrou Chico na posse de sua Missão maior. A fonte mediúnica rebentara e uma torrente de luz beneficiava toda Pedro Leopoldo. E admirava-se por não ver entre as comunicações recebidas e nas aparições de Espíritos Amigos, seus valiosos colaboradores, a de Mãe Cidália.
Numa noite, entretanto, numa sessão íntima, realizada em casa de um parente, sob sua surpresa, vê, em plena sala, o Espírito luminoso de Mãe Cidália. Parecia-lhe mais linda. Comove-se e chora de contentamento pela auspiciosa ocorrência. Amorosa, como dantes, o Espírito chegou-se-lhe ao pé e lhe diz confidencialmente:
— Custei a aparecer, meu caro filho, porque meus trabalhos são muitos. Mas, vejo-te sempre protegido e me alegro. Esforcei-me, hoje, para vir até aqui, porque há um justo motivo...
— Justo motivo, tartamudeia o bondoso Médium...
— Sim. Preparem-se, pois um de vocês vai partir daí para aqui. Obtive a permissão para ficar perto de vocês, por alguns dias, a fim de receber o que foi escolhido.
Abraçou e abençoou seu filho e desapareceu. Acabada a Sessão, o Chico contou o que vira e ouvira aos seus caros entes familiares. Uma das irmãs pensou em seu pai João Cândido, portador de grave pielite e de uma hérnia ameaçando estrangular-se, caso não a operasse. E cada ente familiar pensou em alguém do lar.
Dias se passaram. O Sr. João Cândido foi operado e estava fora de perigo.
Então, quem seria? Cada um perguntava a si mesmo.
Nesta conjetura, recebem a notícia de que a irmã Neuza, residente em Sete Lagoas, adoecera. E, não obstante o cunhado, esposo de Neuza, afirmar ser uma enfermidade leve, o Chico pede para a trazerem para Pedro Leopoldo, porque sentia que era grave o seu estado. Era a escolhida para partir. Mãe Cidália vinha buscá-la.
E Neusa vem e fica sob os cuidados dos irmãos, inclusive do Chico. O Médium lhe sente o desencarne próximo.
Numa tarde, depois da prece costumeira, feita pelo Chico, sob surpresa dos presentes, pétalas de rosas chovem sobre o leito da enferma, O fenômeno, revelando o mérito de Neuza e seu desencarne iminente, comove a todos e os prepara para o golpe que se avizinhava.
E, na manhã seguinte, como um pássaro, o Espírito de Neuza, esclarecido e bondoso, deixa a gaiola da carne e sobe à Espiritualidade do Lar Maior.
Mãe Cidália aparece ao Chico e diz-lhe:
— Foi este o Anjo escolhido. Fique em Paz. Vou acompanhar a Ave libertada e feliz. Adeus!
Uma parente do Chico nos contou este lindo Caso, comovendo-se e comovendo-nos. Dá-nos uma bela lição, revelando-nos o que espera, na hora libertadora, os que sabem viver bem, com e por Jesus. Depois, sem nada dizer-nos, foi ao seu quarto e de lá nos trouxe duas pétalas, já murchas e perfumadas, das que caíram sobre o leito de Neuza. O presente nos emocionou, sobremodo. E o guardamos na carteira, junto ao coração.
De quando em quando, junto com a prezada esposa, contemplamos as duas pétalas. E lembramo-nos de Neuza e sentimo-la como uma Estrela, que ganhou os cinco raios, e vive, radiante e feliz, num Trabalho Maior, junto à Grande Estrela, que é Maria Santíssima, na Constelação de Jesus!
E achamos nossa cruz leve, nossa prova, tão fácil de ser vencida e vontade imensa de sermos melhores!
Que Jesus possa abençoar, hoje e sempre, os Espíritos queridos de Mãe Cidália e de Neuza!"
("Lindos Casos de Chico Xavier", Ramiro Gama)
quarta-feira, 23 de maio de 2012
"QUE FAREI?"
“Que farei?”
Paulo (Atos dos Apóstolos, 22:10)
"Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.
Como dominarei? — interrogam alguns.
Como descansarei? — indagam outros.
E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis...
Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas,
quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o
serviço da paz e do bem.
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado
pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o
Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal.
Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
Que farei? disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe
cabia.
E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de
luz e de amor, através do próprio sacrifício.
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando
privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.
Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva
e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação."
("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 22 de maio de 2012
"Todo o bem que eu poder fazer..."
"Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça, pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho."
(James Greene)
"Graças a Deus"
"Renasci cercado por inúmeros problemas, dentro e fora de mim. Para onde eu me virava, desde pequeno me deparava com esta ou aquela dificuldade que devia ser vencida ou administrada.
Sim, muitas provas necessitam ser administradas – elas não se vão assim com facilidade; vêm para proteger-nos de males maiores que possamos criar para nós mesmos...
Digo-lhes que eu teria caído, não fosse o peso das lutas que me firmavam no chão! Quando começava a levantar a cabeça, achando que fosse alguma coisa, recebia uma bordoada tal, que me recolocava em meu próprio lugar. Infeliz do médium que não sofre algum tipo de provação!
O espírito que dispõe de facilidades na Terra é candidato em potencial a cair...As nossas limitações sinalizam o perigo que representamos para nós e, conseqüentemente, para os outros.
Deus me livre de dispor de toda a liberdade que desejo! Graças a Deus, não tendo trégua, não tive tempo de errar mais do que já errara noutras existências. Tem gente que reclama do que é uma bênção! Não podemos ser tão livres assim...
Precisamos de algo que nos ocupe a mente e nos livre da obsessão."
(Francisco Cândido Xavier)
"A CARIDADE DESCONHECIDA"
"A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem, com a viva colaboração verbal de todos. Como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários? Com essas interrogativas, grandes nomes da fortuna material eram invocados e a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso: — Um sincero devoto da Lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício da beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. Em verdade, dava de si mesmo, quanto possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada. Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor. Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra. Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contacto com pessoas interessadas na maledicência, retraía- se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio; reparando ameaças sobre a tranqüilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava a retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes. Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões da beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados. Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro. Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo: — Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida." |
("Jesus no Lar", Neio Lúcio/Francisco Cândido Xavier) |
segunda-feira, 21 de maio de 2012
"No templo secreto da alma..."
"No templo secreto da alma, o Cristo espera por nós, a fim de revigorar-nos as forças exaustas."
("Pão Nosso", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"RESSENTIMENTO"
"Se você guarda ressentimento, sem dúvida cultiva cogumelos venenosos na área reservada para a ensementação da jovialidade, de que se deve enriquecer, a fim de adquirir paz.
As ocorrências desagradáveis devem ser superadas com legítimo esquecimento do mal que produziram.
O aprumo da honra pode ser examinado pelo fio de prumo da consciência correta.
Ninguém, na Terra, consegue eximir-se às lides e batalhas do passado pessoal, ressumando sempre através dos choques vibratórios com aqueles que são simpáticos ou antipáticos, amigos ou desafetos.
Em decorrência, as paixões opinativas sempre ateiam incêndios de cólera de umas pessoas contra outras ou lenificam os espíritos de uns ao lado dos outros.
Impossível passar incólume entre os homens, sem sofrer-lhe as condições evolutivas.
Situado no proscênio das disputas e ferido pelos disparates ou pela impiedade circunjacente, ascenda e paire acima do ambiente, desculpando realmente os que o ferem.
Conservar rancor, aguardando o momento do desforço, é como cravar espículos no sentimento, que não consegue olvidar o mal, em face da ferida sempre aberta, a drenar desagradavelmente.
O perdão, para ter função terapêutica em quem o doa, necessita caracterizar-se pela total liberação do ressentimento.
Esse inimigo perigoso, o ressentimento, tem sido morbo pestilento a contaminar os homens que lhe dão agasalho, degenerando, invariavelmente, em epidemias morais lamentáveis.
Não lhe permita a fermentação nos escaninhos do raciocínio que investiga o porquê do mal com que o haja alguém afetado, nem lhe enseje fazer-se sombra perturbante nos clichês mentais, encarregados da evocação do fato.
Ato de coragem é envidar esforços por vencer o mal e dele libertar-se.
Quem se atribui força, porque fomenta mágoa ou ressentimento, não passa de enfermo que se engana, mediante o processo de transferência psicológica da fraqueza em resistência inexistente, que se desenvolve na covardia.
A presença da aflição de qualquer procedência constitui uma avaliação das conquistas morais, que dará o valor e a situação real daquele que lhe recebe o convite à reflexão e ao amadurecimento espiritual.
Nunca revide, a pretexto de defesa, usando a arma do agressor, nem se envenene com o ressentimento ante a impossibilidade de desforçar-se.
O homem que agride, amaldiçoa, prossegue, recrimina, calunia, mente a si mesmo e se ilude, porquanto em pleno processo de desarranjo moral e emocional, adentra-se pelos dédalos sombrios da loucura de largo porte, irreversível.
Não os infelicite mais, desferindo dardos mentais venenosos contra eles, os que se fizeram seus inimigos, nem tampouco se envenene com o tóxico que eles destilaram na sua direção. Se você revidar com o mal, o objetivo deles terá sido alcançado e na inclinada da sua queda você tombará na direção deles, caindo, talvez, em mais fundo abismo do que aquele em que eles já fossam.
Aprenda com Jesus a descer para ajudar... Assim fazendo, sua descida será sempre uma eloquente forma de subir.
Não se ressinta nunca ante a provocação da ignorância, abrindo-se à sabedoria do amor que é legítima e nobre manifestação de Deus dirigida a você por misericórdia de acréscimo."
(Marcelo Ribeiro, na obra “Terapêutica de Emergência”, Espíritos Diversos/Divaldo P. Franco)
domingo, 20 de maio de 2012
"ESPÍRITO E MATÉRIA
"21. A matéria existe desde o princípio, como Deus, ou foi criada
por Ele em determinado momento?
– Somente Deus o sabe. Entretanto, há uma coisa que a vossa razão
deve deduzir: é que Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve
inativo. Por mais remoto que possa vos parecer o início de sua ação, acaso
o podereis imaginar por um segundo sequer na ociosidade?
22. Define-se, geralmente, a matéria como sendo o que tem extensão,
o que pode causar impressão aos nossos sentidos, o que é
impenetrável. Essas definições são exatas?
– Do vosso ponto de vista são exatas, visto que somente falais do que
conheceis. Mas a matéria existe em estados que para vós são desconhecidos.
Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que não cause nenhuma
impressão aos vossos sentidos; entretanto, é sempre matéria, embora
para vós não o seja.
22. a) Que definição podeis dar da matéria?
– A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que ele
se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação.
* De acordo com essa idéia, pode-se dizer que a matéria é o agente,
o intermediário, com a ajuda do qual, e sobre o qual, atua o Espírito.
23. O que é o Espírito?
– Espírito é o princípio inteligente do universo.
23. a) Qual é a natureza íntima do Espírito?
– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele
não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma
coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.
24. Espírito é sinônimo de inteligência?
– A inteligência é um atributo essencial do Espírito, mas ambos se confundem
num princípio comum, de modo que, para vós, são a mesma coisa.
25. O Espírito é independente da matéria ou é apenas uma propriedade
dela, como as cores são propriedades da luz e o som uma propriedade
do ar?
– Ambos são distintos, mas é preciso a união do Espírito e da matéria
para que a inteligência se manifeste na matéria.
25. a) Essa união é igualmente necessária para a manifestação do
Espírito? (Entendemos, aqui, por espírito o princípio inteligente, e não
as individualidades designadas sob esse nome).
– Ela é necessária para vós, porque não sois organizados para perceber
o Espírito sem a matéria; vossos sentidos não são feitos para isso.
26. Pode-se conceber o Espírito sem a matéria e a matéria sem o
Espírito?
– Pode-se, sem dúvida, pelo pensamento.
27. Haveria, assim, dois elementos gerais do universo: a matéria
e o Espírito?
– Sim, e acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus,
Espírito e matéria são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
Mas ao elemento material é preciso acrescentar o fluido universal, que faz o
papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, muito
grosseira para que o Espírito possa ter uma ação sobre ela. Ainda que sob
certo ponto de vista se possa incluí-lo no elemento material, ele se distingue
por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse matéria, não haveria
razão para que o Espírito não o fosse também. Ele está colocado entre o
Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria; suscetível, por suas
inumeráveis combinações com ela e sob a ação do Espírito, de poder produzir
uma infinita variedade de coisas das quais conheceis apenas uma pequena
parte. Esse fluido universal, primitivo, ou elementar, sendo o agente que o Espírito
utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de
dispersão e nunca adquiriria as propriedades que a força da gravidade lhe dá.
27. a) Seria esse fluido o que designamos sob o nome de eletricidade?
– Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações; o que
chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal,
que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil e
que se pode considerar como independente.
28. Uma vez que o próprio Espírito é alguma coisa, não seria mais
exato e menos sujeito a confusões designar esses dois elementos
gerais pelas palavras: matéria inerte e matéria inteligente?
– As palavras pouco nos importam; cabe a vós formular vossa linguagem
de maneira a vos entenderdes. Vossas controvérsias surgem quase sempre
do que não compreendeis sobre as palavras que usais, porque vossa linguagem
é incompleta para as coisas que os vossos sentidos não percebem.
* Um fato notório domina todas as hipóteses: vemos matéria sem
inteligência e vemos um princípio inteligente independente da matéria. A
origem e a ligação dessas duas coisas nos são desconhecidas. Se elas
vêm ou não de uma fonte comum, se há pontos de contato entre elas, se a
inteligência tem sua existência própria ou se é uma propriedade, um efeito
ou mesmo, conforme a opinião de alguns, se é uma emanação da Divindade,
é o que ignoramos. Elas nos aparecem distintas, é por isso que nós as
admitimos como formando dois princípios que constituem o universo. Vemos
acima de tudo isso uma inteligência que domina todas as outras e as
governa, que se distingue por seus atributos essenciais. É a essa inteligência
suprema que chamamos Deus."
("O Livro dos Espíritos", Allan Kardec)
"Negar o que se desconhece..."
"Negar o que se desconhece, por se não encontrar à altura de compreender o que se nega, é insânia incompatível com os dias atuais."
("Memórias de um suicida", Camilo Cândido Botelho/Yvonne A Pereira)
"Ante o catre..."
"Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação. Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.
E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama de evolução."
("Religião dos Espíritos", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama de evolução."
("Religião dos Espíritos", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
"REFORMA ÍNTIMA"
"A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
*
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
*
Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
*
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas."
("Vigilância", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
*
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
*
Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
*
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas."
("Vigilância", Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)
sábado, 19 de maio de 2012
"TRANSFORMAÇÃO ÍNTIMA"
"Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.
Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.
Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.
A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.
Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.
A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.
Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.
*
Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.
Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.
Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.
Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.
Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...
As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.
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O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.
Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.
Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.
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Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.
Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.
Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.
Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem."
("Vigilância", Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco)
Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.
Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.
A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.
Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.
A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.
Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.
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Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.
Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.
Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.
Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.
Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...
As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.
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O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.
Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.
Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.
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Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.
Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.
Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.
Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem."
("Vigilância", Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco)
sexta-feira, 18 de maio de 2012
"De que serve a felicidade..."
"De que serve a felicidade dos felizes, quando não diminiu a infelicidade dos que se sentem menos felizes?"
("Endereços da Paz", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
("Endereços da Paz", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
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