"Através de
ingentes esforços mantém-te em harmonia.
Espanca o ressentimento das tuas
paisagens emocionais e perdoa de todo coração e alma.
Os resíduos da mágoa intoxicam-te e
entristecem-te, vencendo as tuas resistências morais a pouco e
pouco.
Há pessoas que se te apresentam
amigas e, para granjear-te o afeto, sabendo do teu temperamento forte,
envenenam-te em relação a uns e outros, com habilidade, a fim de isolar-te,
tendo-te ao seu alcance.
Vigia mais.
As informações malsãs que te fazem
sofrer, apresentando-te as imperfeições dos outros, levar-te-ão a graves
distúrbios de comportamento.
Ficas ressentido com este, magoado
com esse, desgostoso com aquele... Desconfias de uns e te afastas de outros,
aumentando-te somente do tom vibratório de quem te hipnotiza com interesse
subalterno, tramando a tua derrocada.
Agem por si mesmos ou teleguiados
por outras mentes que se te fazem adversários pertinazes.
Esquece, portanto, o mal que outros
te hajam feito por desequilíbrio, merecendo tua compaixão, ou por qualquer outro
motivo.
Não podes imaginar o que comentam de
referência à tua pessoa, quando estás ausente, motivando que reajam desta forma,
consoante vieram dizer-te.
Fechas os ouvidos a essas vozes e
proíbe-as de falar-te mal a respeito dos outros.
Se te estimam, que o demonstrem,
auxiliando-te e oferecendo-te belezas, estímulos, ao invés do lixo mental e
emocional que te trazem.
-o-
Ressentimento expressa
insegurança.
Se ages com correção, fica tranquilo
em relação àqueles que te censuram.
Se atuas de forma equívoca, usa o
ensejo para retificar atitudes.
Em qualquer circunstância, mantém-te
em paz.
Ninguém foge à opinião
alheia.
Tem a humildade de reconhecer que
vives cercado daqueles de quem necessitas para evoluir.
Regulariza os teus débitos passados,
mediante estes recursos que se te propõem pela vida.
-o-
Todos os missionários da Humanidade
experimentaram os estigmas cruéis daqueles que os cercavam. Não obstante,
felizes, concluíram a obra com a qual estavam comprometidos...
Segue-lhes o exemplo, e,
preservando-te em paz, prossegue com amor, sem o ônus da amargura ou do
ressentimento na mente ou no coração."
(“Luz da Esperança”, Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)
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