"Plasma
a obra que vieste realizar entre os homens, enquanto o apoio do tempo te
favorece.
Suporta
com paciência as vicissitudes da estrada e aceita, nas circunstâncias difíceis,
a justiça da vida que volta a pedir-te contas.
Na
tarefa mais obscura, apõe o selo da bondade e, na conversação mais simples,
modela a palavra luminosa do entendimento.
Abraça
em cada pessoa que te cruze o caminho, alguém que te leve mais longe a mensagem
de auxílio, e, em cada página, por mais pequenina, que te registre o
pensamento, grava o amor puro que te verte do ser.
Observa
o relógio impassível.
Minuto
marcado é valor que não torna.
Terás,
sim, outros minutos, mas em novo dia, em novo problema, em nova situação e em
nova paisagem...
Toda
criatura terrestre, embora não perceba, vive a despedir-se do mundo, pouco a
pouco, despachando, cada dia, com os próprios atos, a bagagem que encontrará na
estação de destino.
Use,
desse modo, as forças que Deus te empresta, na construção do bem, porque,
amanhã, quando a morte chegar, compreenderás, por fim, que tudo quanto fizeste
aos outros a ti mesmo fizeste."
(“Ideal Espírita”, Meimei/ Francisco Cândido Xavier)
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