"Surge, inesperada, com ou sem motivo que a justifique.
Tome vulto e leva às mais cruéis consequências, se não é policiada a tempo.
Tem início numa palavra destituída de maldade, num olhar de aparente reproche, numa negativa, ou simplesmente em nada...
A altercação é virose que contamina com facilidade.
Perturba o discernimento, desarmoniza a emoção e deixa rastros significativos no comportamento alterado.
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Os alternadores sempre encontram motivo para as suas discussões infrutíferas.
Desarmonizados em si mesmos, agradam-se quando ferem e encontram respostas para os duelos verbais que, não raro, levam a ações deploráveis.
A altercação é portadora de alta carga prejudicial de cólera, que atinge quem lhe tomba nas redes perversas e àquele com quem se debate.
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Provocado, e convidado diretamente à altercação, desvia o assunto ou desvia-te do agressor.
Ele talvez “nada tenha a perder”, conforme alguns apregoam no auge da discussão.
Tu tens a paz que deves preservar, o bem-estar que não podes tisnar com a perturbação, e os sagrados compromissos com a vida.
Não te detenhas, nunca, em altercação, porquanto todos aqueles que se permitem induzir, deixam-na arranhados, quando não saem vítimas de sutis mutilações emocionais ou orgânicas, graças aos golpes que sofrem."
(“Episódios diários”, Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)
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