domingo, 27 de julho de 2014

"INDAGAÇÃO E RESPOSTA"

"Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão dos mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.
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Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.
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A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico queiram ou não, acreditem ou não acreditem virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.
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Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros assim que se conscientizam, quanto à própria desencarnação.
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Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados.
Onde residem os anjos.
Porque Deus em pessoa, não se dispôs a vir recebe-los.
Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando  confiando no Divino Mestre.
Porque sofreram tanto.
Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância.
Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso.
Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida.
Porque não conseguiram alterar os testamentos que deixaram no mundo.
Em que lugar estarão os infernos.
Onde estão encravados os purgatórios.
Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo.
Porque as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores.
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Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiria enxergar alguns demônios.
Com o melhor humor, o companheiro apenas respondeu:
— Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois."
(“Endereços da Paz”, André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
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