sexta-feira, 15 de julho de 2011

"A LÍNGUA"

“A língua também é um fogo.” - Tiago, 3:6.

"A desídia das criaturas justifica as amargas considerações de Tiago, em sua epístola às comunidades do cristianismo.
O início de todas as hecatombes no Planeta localiza-se, quase sempre, no mau uso da língua.
Ela está posta, entre os membros, qual leme de embarcação poderosa, segunda lembra o grande apóstolo de Jerusalém. Em sua potencialidade, permanecem sagrados recursos de criar, tanto quanto o leme de proporções reduzidas foi instalado para conduzir.
A língua guarda a centelha divina do verbo, mas o homem, de modo geral, costuma
desviá-la de sua função grandiosa, para o pântano de cogitações subalternas, e aí temos como fonte de quase todos os desvarios da humanidade sofredora, cristalizada em propósitos mesquinhos, a mingua de humildade e amor.
A guerra nasce da linguagem dos interesses criminosos, insatisfeitos. As grandes
tragédias sociais se originam, da linguagem dos sentimentos inferiores.
Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado aos seus irmãos; notemos,porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir desapiedadamente.
O discípulo sincero encontra nos apontamentos de Tiago uma tese brilhante para todas as suas experiências. E, quando chegue a noite de cada dia, é justo interrogue a si mesmo: – “Terei hoje utilizado a minha língua, como Jesus utilizou a dele?”
("Segue-me", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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