"Como livres e não tendo a liberdade por cobertura de malícia,
mas como servos de Deus". Pedro (I PEDRO, 2:16.)
"Observa o amparo de Deus, constantemente ao redor de teus passos, mas, muito
especialmente, quando inibição ou esgotamento te espreitam.
Supunhas-te incapaz de suportar, valorosamente, determinada mudança na própria vida;
entretanto, acolheste com paciência o impositivo da transformação necessária e uma
força imponderável te restituiu a paz com o desejo de tarefas mais amplas na edificação
da própria felicidade.
Julgavas-te sem recursos para resolver certo problema; no entanto, permaneceste firme
no exato desempenho dos compromissos que o mundo te deu e, sem que percebesses,
agentes invisíveis te apagaram as preocupações, afastando a questão que te
apoquentava.
Temias a impossibilidade de atender a obrigações que inesperados acontecimentos te
impuseram e que se te figuraram sumamente difíceis; todavia, foste fiel ao trabalho que a
existência te confiou e escoras intangíveis te sustentaram para desempenhá-las,
investindo-te na alegria da consciência que preside as vitórias do coração.
Receavas versar esse ou aquele tema edificante em público, acreditando-te sem
possibilidades para tanto; contudo, aceitaste o dever de falar por amor aos companheiros
da Humanidade e o auxilio espiritual te brilhou no pensamento e no verbo, facultando-te o
conforto de transmitir esperança e paz, a benefício do próximo, pelos fios da inspiração.
Certifica-te, desse modo, quão importante se faz a tua parte nessa ou naquela realização,
perante a vida.
A Providência Divina te concede meios, acima de tuas forças, a fim de que colabores na
construção do bem de todos, por livre vontade e não de espírito escravizado ao jugo das
circunstâncias.
Em síntese, Deus te ajuda para que te ajudes, e dar-te-á sempre o auxilio máximo, desde
que não faltes com o teu concurso no desenvolvimento e no aperfeiçoamento da Obra da
Criação, pelo menos com o mínimo do que sabes, podes e deves fazer."
("Segue-me", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
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