"Os Espíritos benfeitores já não sabiam como atender à pobre senhora
obsidiada.
Perseguidor e perseguida estavam mentalmente associados à maneira de polpa e
casca no fruto.
Os Amigos desencarnados tentaram afastar o obsessor, induzindo a jovem senhora a
esquecê-lo, mas debalde.
Se tropeçava na rua, a moça pensava nele...
Se alfinetava um dedo em serviço, atribuía-lhe o golpe...
Se o marido estivesse irritado, dizia-se vítima do verdugo
invisível...
Se a cabeça doía, acusava-o...
Se uma xícara se espatifasse no trabalho doméstico, imaginava-se atacada por
ele...
Se aparecesse leve dificuldade econômica, transformava a prece em crítica
ao desencarnado infeliz...
Reconhecendo que a interessada não encontrava libertação por teimosia, os
Instrutores Espirituais, ligaram os dois – a doente e o acompanhante invisível,
em laços fluídicos mais profundos, até que Ele renasceu dela mesma, por filho
necessitado de carinho e de compaixão.
Os benfeitores descansaram.
O obsessor descansou.
A obsidiada descansou.
O esposo dela descansou.
Transformar Obsessores em Filhos, com a Bênção da Providência Divina, para que haja Paz nos Corações e Equilíbrio nos Lares, muita vez, é a Única
Solução."
("Caminho
Espírita", Hilário Silva/Francisco Cândido Xavier)
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