"O que fazes com o
teu tempo disponível?
Quantos minutos ociosos te sobram, a cada
dia?
Não os preenchas com
inutilidades.
Nem simules ocupações estéreis, adiando o que, há muito,
te espera o concurso das mãos.
Liberta-te da teia do comodismo que te enreda o
espírito.
Não refaças o que já fizeste um sem-número de vezes,
fugindo de fazer o que te espera o inusitado esforço no bem que nunca
fizeste.
Há quanto vens adiando a leitura da obra que
adquiriste?
Que desculpa articularás hoje para não visitares o amigo
acamado?
Com que te envolverás para, mais uma vez, afastar da
cabeça a ideia de promover a doação do que te é supérfluo?
Quando te decidirás a atravessar a rua e conhecer a
instituição assistencial que se segue defronte à tua
casa?
Quando responderás aquela carta de um familiar que
solicita notícias tuas?
Já te olhaste no espelho e viste quanto o tempo tem
passado por ti?"
(“Dias melhores”, Irmão José/Carlos A.
Baccelli)
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