"Não é o ouro que avilta.
É a sombra do egoísmo em forma de
avareza.
Não é a propriedade que
encarcera.
É a sombra do egoísmo em forma de
ambição.
Não é o poder que perturba.
É a sombra do egoísmo em forma de
tirania.
Não é a afeição que degrada.
É a sombra
do egoísmo em forma de violência.
Não é a autoridade que
envilece.
É a forma de egoísmo em forma de
opressão.
Não é o ponto de vista que
isola.
É a sombra do egoísmo em forma de
intolerância.
Não é o descanso que prejudica.
É a sombra do egoísmo em forma de
ociosidade.
Não é a despesa que arruína.
É a sombra do egoísmo em forma de
excesso.
Lícita é a lei do uso, em todas as províncias da vida,
mas,
em todas as províncias da vida, a lei
do uso pede simplicidade e
ponderação.
A árvore que produz milhares de frutos absorve da gleba
tão-somente o indispensável à própria
existência.
O rio, que fecunda o solo, transpondo léguas e léguas
para
atingir o oceano, satisfaz-se com a
faixa de terra em que se lhe
demarca o leito
preciso.
Na sustentação da própria felicidade, aprendamos a tomar
do
mundo apenas o necessário à paz da
consciência tranquila, no
cumprimento exato o dever que as
circunstâncias nos assinalam,
porque, se o amor desinteressado é a
luz de Deus a envolver-nos,
em toda a parte, o egoísmo, seja onde
for, é a sombra de nosso
espírito endividado,
enquistando-nos alma e sonho na carapaça do
“eu”."
(Emmanuel, na obra “Passos da Vida”, Francisco
Cândido Xavier/ Espíritos Diversos)
Sem comentários:
Enviar um comentário